quarta-feira, 2 de junho de 2010

Guardas e Prefeitura se reúnem na sexta para discutir segurança dos servidores

Guardas municipais pedem mais segurança durante o trabalho. Em um ano, cinco servidores foram mortos na capital - Foto:Marcelo Elias / Arquivo Agência de Notícias Gazeta do Povo

Na noite de terça-feira, um guarda municipal foi morto no Parque Barreirinha. Nesta quarta, os trabalhadores realizaram um protesto em frente à sede da Prefeitura

Os trabalhadores querem que os guardas municipais trabalhem sempre em duplas e também desejam a saída do coronel Itamar dos Santos, atual secretário municipal da Defesa Social. “Há algum tempo pedimos mais segurança para a Guarda Municipal e não fomos atendidos”, diz a presidente do Sismuc, Marcela Alves Bomfim.

Em nota oficial, A Prefeitura de Curitiba lamentou a morte do guarda e prometeu buscar soluções para evitar que os guardas sejam vítimas da falta de segurança durante o trabalho.

O crime

Joel Franklin foi morto com dois tiros: um na face e outro no rosto. De acordo com informações da Delegacia de Furtos e Roubos (DFR) – responsável pela investigação do caso – por volta das 18h de terça o guarda chegou ao posto do Parque Barreirinha. Logo depois, ele teria sido abordado por dois rapazes que queriam saber se havia algum guarda municipal no local. Franklin respondeu que ele era o responsável pela segurança.

Perto das 19h30, outro guarda municipal chegou para entregar a arma da instituição para Franklin e o encontrou morto. Havia sinais de briga no local. O revólver pessoal e o colete balístico do guarda foram levados. Segundo a polícia, os dois responsáveis pelo crime fugiram em uma moto de cor escura.

“Ele estava em um lugar muito vulnerável. O parque é grande para um guarda só cuidar. Não tinha rádio, o celular não pegava e ele só podia fazer ligações para números fixos”, conta o filho da vítima, Juliano Franklin. De acordo com o guarda Luiz Carlos Lima, é comum os servidores ficarem desarmados durante o trabalho. “Costumamos ficar cerca de uma hora sem arma, pois há um revezamento para se entregar o armamento oficial da corporação”, afirma

O corpo do guarda assassinado foi velado na casa dele, em Colombo, onde Franklin vivia há 20 anos. O enterro foi realizado no final da tarde desta quarta no Cemitério Municipal Água Verde, na capital, e reuniu cerca de cem pessoas, entre amigos, familiares e companheiros de trabalho.

Joel Franklin trabalhava na Guarda Municipal há 16 anos. Ele deixa esposa, cinco filhos e uma neta.

Manifestação

Em razão da morte do guarda municipal, cerca de 150 trabalhadores da área organizaram um protesto nesta quarta-feira. Eles se concentraram em frente à sede da instituição, na Rua Presidente Faria, no Centro da cidade. Depois os servidores caminharam até a Prefeitura da capital. Um carro de som acompanhou todo o projeto.


Os trabalhadores querem que os guardas municipais trabalhem sempre em duplas e também desejam a saída do coronel Itamar dos Santos, atual secretário municipal da Defesa Social. “Há algum tempo pedimos mais segurança para a Guarda Municipal e não fomos atendidos”, diz a presidente do Sismuc, Marcela Alves Bomfim.

Em nota oficial, A Prefeitura de Curitiba lamentou a morte do guarda e prometeu buscar soluções para evitar que os guardas sejam vítimas da falta de segurança durante o trabalho.

O crime

Joel Franklin foi morto com dois tiros: um na face e outro no rosto. De acordo com informações da Delegacia de Furtos e Roubos (DFR) – responsável pela investigação do caso – por volta das 18h de terça o guarda chegou ao posto do Parque Barreirinha. Logo depois, ele teria sido abordado por dois rapazes que queriam saber se havia algum guarda municipal no local. Franklin respondeu que ele era o responsável pela segurança.

Perto das 19h30, outro guarda municipal chegou para entregar a arma da instituição para Franklin e o encontrou morto. Havia sinais de briga no local. O revólver pessoal e o colete balístico do guarda foram levados. Segundo a polícia, os dois responsáveis pelo crime fugiram em uma moto de cor escura.

“Ele estava em um lugar muito vulnerável. O parque é grande para um guarda só cuidar. Não tinha rádio, o celular não pegava e ele só podia fazer ligações para números fixos”, conta o filho da vítima, Juliano Franklin. De acordo com o guarda Luiz Carlos Lima, é comum os servidores ficarem desarmados durante o trabalho. “Costumamos ficar cerca de uma hora sem arma, pois há um revezamento para se entregar o armamento oficial da corporação”, afirma

O corpo do guarda assassinado foi velado na casa dele, em Colombo, onde Franklin vivia há 20 anos. O enterro foi realizado no final da tarde desta quarta no Cemitério Municipal Água Verde, na capital, e reuniu cerca de cem pessoas, entre amigos, familiares e companheiros de trabalho.

Joel Franklin trabalhava na Guarda Municipal há 16 anos. Ele deixa esposa, cinco filhos e uma neta.

Manifestação

Em razão da morte do guarda municipal, cerca de 150 trabalhadores da área organizaram um protesto nesta quarta-feira. Eles se concentraram em frente à sede da instituição, na Rua Presidente Faria, no Centro da cidade. Depois os servidores caminharam até a Prefeitura da capital. Um carro de som acompanhou todo o projeto. Fonte: Gazeta do Povo, reportagem de Adriano Ribeiro, Aline Peres e Fernanda Leitóles

Nenhum comentário:

Postar um comentário