A PEM, que estava ontem com 370 internos, já liberou, para trabalhar em construtoras e na Cocamar, 82 pessoas. Somadas às 25 que vão prestar serviços ao município, vai passar de 100 o número de detentos beneficiados pelo programa do CNJ em Maringá este ano.
Segundo explicou o diretor da PEM, Luciano Marcelo Simões Brito, vários convênios com empresas locais já foram firmados, permitindo que os detentos saiam da cadeia durante o dia para trabalhar e retornem à noite. "É um oportunidade para que eles possam voltar ao mercado de trabalho e ser reintegrados à sociedade".
Foto:João Paulo Santos
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Brito adiantou que os detentos que vão trabalhar para o município já foram escolhidos e estão à disposição da prefeitura, necessitando apenas passarem por um treinamento para começar a trabalhar. A previsão é que em 15 dias eles iniciem as atividades.
Os internos da PEM devem resolver, em parte, o problema da falta de pessoal para a limpeza pública que, inclusive, tem comprometido a coleta de lixo em alguns bairros da cidade.
O secretário de Serviços Públicos, Vagner Mussio, diz que há defasagem de mão de obra no serviço de coleta, assim como ocorre em setores da iniciativa privada, como a construção civil. Ele espera resolver o problema com a contração de novos profissionais. Segundo a Secretaria de Administração, serão 19 novos coletores aprovados em concurso.
O "Começar de Novo" foi criado a partir dos mutirões realizados ano passado em todo o País, para aliviar o sistema carcerário e dar oportunidade de reinserção social a presos com penas leves, ex-presidiários e condenados a medidas e penas alternativas.
Reinserção
2.593 vagas para presos eram oferecidas ontem, no portal do CNJ, em todo o País. Fonte: O Diário, reportagem de Edmundo Pacheco
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