De acordo com informações repassadas pela própria Polícia Civil, por volta das 21h Mendes alegou estar passando mal. Ele pediu ao auxiliar de carceragem para ser encaminhado à enfermaria do minipresídio.
O pedido foi negado por Silva. Revoltados com a atitude do funcionário, os companheiros de cela de Mendes deram início a um motim, exigindo atendimento ao detento.
O delegado-adjunto e diretor do minipresídio da 9ª SDP, Nagib Nassif Palma, foi chamado para conter os ânimos exaltados e ao chegar no setor de carceragem flagrou Silva torturando Mendes.
Arquivo/DNP
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O rapaz estava deitado no chão e era pisado no pescoço pelo auxiliar de carceragem que usava um par de botas com pontas de metal.
Silva recebeu voz de prisão e foi autuado por crime de tortura, previsto no artigo 1º, parágrafo 1, da Lei 9455/97. Ele está detido na carceragem da 9ª SDP, em uma cela isolada dos demais detentos, onde deve permanecer à espera de uma decisão judicial, já que o crime é considerado inafiançável.
Critério
"A atitude do delegado foi exemplar. Nenhum tipo de tortura é tolerado no minipresídio da 9ªSDP" Josué Batista Nunes, Chefe da carceragem da 9ªSDP
O auxiliar de carceragem trabalha há quase dois anos na Delegacia da Polícia Civil de Maringá e deveria ter o contrato emergencial com o Governo do Estado renovado em breve.
O detento torturado tem pelo menos seis passagens pela polícia por furto e receptação, inclusive quando ainda era adolescente. Mendes sofreu vários ferimentos e na manhã de ontem permanecia internado no HU de Maringá.
O chefe da carceragem, Josué Batista Nunes, avaliou a atitude do delegado Nagib exemplar e informou que nenhum tipo de tortura é tolerado no minipresídio da 9ª SDP.Fonte: O Diário, reportagem de Rosângela Gris
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