Eles simularam estar armados e usaram barra de ferro para bater nos agentes. Situação foi controlada com a chegada da polícia
Dois presos da Colônia Penal Agrícola de Piraquara (CPAI), na Região Metropolitana de Curitiba, tentaram fugir por uma barragem, por volta das 9h30 sexta-feira (26).
A dupla chegou a agredir dois agentes penitenciários e foi contida após a chegada da Polícia Militar.
Conforme comunicado registrado na Colônia Penal, um dos agentes flagrou os dois presos correndo em direção à barragem do Ivaí. Ele pediu apoio via rádio a outros seis agentes e continuou a perseguir os detentos, até alcançar um deles.
O detento apontou uma arma ao agente, que o agarrou para evitar que o preso conseguisse atirar. Eles entraram em luta corporal, mas o preso escapou e continuou a correr. O outro preso também chegou a ser contido por um agente, mas bateu nele com uma barra de ferro e prosseguiu com o plano de fuga.
Quando a dupla já estava próxima à cerca que dá acesso a uma fazenda que faz divisa com a Colônia, policiais militares do Batalhão de Guarda chegaram e pararam os presos.
A arma era de brinquedo, como depois foi constatado.
Airton de Oliveira Catarina e Isaque Lourenço da Silva perderam o direito ao regime semiaberto e foram transferidos para a Penitenciária Central do Estado. A pena deles deverá ser revista, segundo a Secretaria da Justiça, Cidadania e Direitos Humanos (Seju).
Os dois agentes tiveram ferimentos leves. Todos os sete envolvidos na situação registraram boletim de ocorrência na Delegacia de Piraquara e passaram por exames de corpo delito no Instituto Médico Legal (IML), à tarde.
Em nota, a Seju elogiou a atitude os agentes de tentar impedir a fuga, mas reiterou que a eles a orientação expressa do Juiz da Vara de Execução Penal é de que o papel do agente penitenciário em uma unidade de regime semiaberto, como é o caso da CPAI, é monitorar os presos que ali cumprem pena, mas nunca entrar em confronto corporal com eles.
A CPAI tem 1.410 vagas e abriga atualmente 1.400 presos de regime semiaberto. Desse número, 1.104 trabalham em empresas internas ou externas e 700 estudam em contraturno. Os presos em regime semiaberto são autorizados a sair para trabalhar durante o dia e voltar à noite.
Conforme a Seju, os detentos que não trabalham, aguardam abertura de vagas em outras empresas, com as quais a secretaria tem parceria. Fonte: Gazeta do Povo, reportagem de Patricia Pereira
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