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domingo, 2 de junho de 2013

A Marinha russa volta ao Mediterrâneo

Navio russo no Mediterrâneo

Após 16 anos a Marinha russa está novamente presente no mar Mediterrâneo.
Isso é motivo de preocupação.

"Retornamos ao Mediterrâneo para içar a bandeira russa", anunciou no incio de 2008 o ministro da Defesa russa, Anotoli Serdjukow. A presença russa na região mediterrânea será composta por 11 navios, incluindo um porta-aviões com 47 aviões de guerra.

Conforme dados de Moscou, inicialmente a Marinha russa fará manobras no Mediterrâneo. Em seguida, o porta-aviões deverá ser retirado da região, enquanto outros navios permanecerão na área. Isso acontece por ordens do comandante da Marinha de Guerra russa, almirante Wladimir Massorin, que por diversas vezes já se manifestara em público por uma "desejável presença russa no Mediterrâneo".

Os portos que receberão os navios russos serão, como nos tempos da Guerra Fria, as cidades portuárias sírias de Latakia e Tartus. Esses são os únicos portos a abrigarem os navios russos fora de seu território. Um acordo neste sentido já foi assinado em 2006 entre a Rússia e a Síria.

Em imagens de satélite pode-se ver nitidamente os trabalhos de reforma que estão sendo executados no porto de Latakia. Ali encontra-se a "Base 720", que foi abandonada em 1991 por conta do desmoronamento da União Soviética. Em Tartus também já se observam preparativos de reconstrução, e executa-se principalmente o aprofundamento do calado do canal de navegação.

Os portos que receberão os navios russo serão, como nos tempos da Guerra Fria, as cidades portuárias sírias de Latakia e Tartus. Na foto: Latakia e o porto.

A renovada presença russa no Mediterrâneo tem significado decisivo no equilíbrio estratégico na região. Ela inibe a liberdade de movimento tanto da Marinha quanto da Aeronáutica de Israel.

Especialistas militares e do serviço secreto israelense assinalaram que a presença russa no Mediterrâneo representa a continuidade de um processo que já começou há algum tempo. De longa data, centenas de conselheiros militares russos permanecem na Síria. Eles assessoram o exército sírio, mas também estão ocupados com a instalação de novos sistemas bélicos. Trata-se, principalmente, de sistemas de controle que permitem um monitoramento mais seguro do espaço aéreo sírio. Israel está vendo nisso um paralelo com o período entre a Guerra dos Seis Dias (1967) e a Guerra do Yom Kippur (1973).

Naquela época também estavam presentes na Síria inúmeros assessores militares soviéticos, que desempenhavam diversas tarefas na preparação do país para futuros confrontos militares.

Até agora as fontes oficiais de Israel ainda não se manifestaram a respeito desse desenvolvimento. Porém, analistas militares deixaram transparecer que a presença russa na Síria é causa de grande preocupação para o exército israelense e para os políticos responsáveis (Zvi Lidar).

Será que Gogue de Magogue esta manifestando perto da costa israelense? Muitos vêem Gogue e Magogue (Veja Ezequiel 38 e 39) como sendo a atual Rússia. Se for mesmo assim, a notícia acima adquire força bíblico-profética. Mesmo que, atualmente, a Rússia mantenha relações diplomáticas com Israel, esse país, especialmente no tempo da União Soviética, não era grande amigo dos judeus. A atual Rússia apóia o Irã e lhe fornece material radioativo para as suas usinas atômicas. Esse fato fala por si mesmo. Fonte: Revista Notícias de Israel, reportagem de Conno Malgo.
Navio de treinamento russo


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