Fabiano Bordignon afirmou que a saída dele não tem relação com a descoberta de que ordens para incendiar carros no Rio de Janeiro partiram da penitenciária federal
O atual diretor da penitenciária federal de Catanduvas, Fabiano Bordignon, deve deixar o cargo nos próximos dias. Nesta terça-feira (23), foi revelado que a ordem para incendiar carros no Rio de Janeiro pode ter saído do presídio localizado na região Oeste do Paraná. Os chefes da maior facção criminosa do Rio teriam enviado o comunicado a seus aliados nas favelas cariocas por meio de bilhetes entregues durante visitas na penitenciária federal.
Em entrevista à Gazeta do Povo, o diretor confirmou que, há um mês, uma mulher foi presa quando tentava entrar na unidade com um bilhete que tratava de ataques às UPPs (Unidades de Polícia Pacificadora) do Rio de Janeiro. O material deveria ser entregue a Marcos Antonio Pereira, o My Thor, e Márcio dos Santos Nepomuceno, o Marcinho VP - dois cabeças do Comando Vermelho, facção criminosa que age nas favelas cariocas. “A carta dizia dos ataques”, afirma Bordignon.
Nos últimos dois anos, os agentes federais que trabalham no presídio de Catanduvas prenderam quatro pessoas que tentavam entrar ou sair da unidade com mensagens de criminosos. Há dois meses, outra mulher foi presa com bilhetes que seriam levados para membros da facção criminosa paulista Primeiro Comando da Capital (PCC). As cartas falavam sobre ações da facção.
Saída prevista
Bordignon negou que a apreensão dos bilhetes com as ordens para os ataques tenha motivado sua saída do cargo de diretor. “Não tem nada a ver com essa questão do Rio de Janeiro”, diz. Segundo ele, os diretores dos presídios federais não ocupam a função por mais de dois anos.
Bordignon é delegado da Polícia Federal e ocupa o cargo em Catanduvas há 21 meses. Rogério Sales, que também é delegado da PF, vai assumir o comando da penitenciária federal.
Cronologia do ataques
No domingo (21), criminosos atearam fogo em dois carros na Linha Vermelha, no Rio, depois de assaltar os motoristas. Um carro da aeronáutica foi metralhado na ação. À noite, na Via Dutra, na altura da Pavuna, dois carros foram roubados e uma vítima foi baleada; houve ainda arrastões em Laranjeiras e na Lagoa, na Zona Sul.
Na segunda-feira (22), motoristas de dois carros e uma van tiveram seus veículos incendiados no Trevo das Margaridas, em Irajá. Próximo dali, na Rua Monsenhor Félix, no mesmo bairro, uma cabine da PM foi baleada. Ninguém ficou ferido.
No subúrbio, na Via Dutra, dois carros foram queimados na altura da Pavuna, próximo ao local do episódio de domingo, e outros dois veículos foram roubados. Na Zona Norte, outros dois carros foram incendiados, um no Estácio e outro na Tijuca.
Na manhã desta terça-feira (23), mais um carro apareceu queimado, desta vez na Praça da Bandeira, na Zona Norte. Segundo policiais da 18ª DP (Praça da Bandeira), o proprietário contou que encontrou o carro pegando fogo e acredita que tenha sido um ataque. Fonte: Gazeta do Povo, reportagem de Luiz Carlos da Cruz
O atual diretor da penitenciária federal de Catanduvas, Fabiano Bordignon, deve deixar o cargo nos próximos dias. Nesta terça-feira (23), foi revelado que a ordem para incendiar carros no Rio de Janeiro pode ter saído do presídio localizado na região Oeste do Paraná. Os chefes da maior facção criminosa do Rio teriam enviado o comunicado a seus aliados nas favelas cariocas por meio de bilhetes entregues durante visitas na penitenciária federal.
Em entrevista à Gazeta do Povo, o diretor confirmou que, há um mês, uma mulher foi presa quando tentava entrar na unidade com um bilhete que tratava de ataques às UPPs (Unidades de Polícia Pacificadora) do Rio de Janeiro. O material deveria ser entregue a Marcos Antonio Pereira, o My Thor, e Márcio dos Santos Nepomuceno, o Marcinho VP - dois cabeças do Comando Vermelho, facção criminosa que age nas favelas cariocas. “A carta dizia dos ataques”, afirma Bordignon.
Nos últimos dois anos, os agentes federais que trabalham no presídio de Catanduvas prenderam quatro pessoas que tentavam entrar ou sair da unidade com mensagens de criminosos. Há dois meses, outra mulher foi presa com bilhetes que seriam levados para membros da facção criminosa paulista Primeiro Comando da Capital (PCC). As cartas falavam sobre ações da facção.
Saída prevista
Bordignon negou que a apreensão dos bilhetes com as ordens para os ataques tenha motivado sua saída do cargo de diretor. “Não tem nada a ver com essa questão do Rio de Janeiro”, diz. Segundo ele, os diretores dos presídios federais não ocupam a função por mais de dois anos.
Bordignon é delegado da Polícia Federal e ocupa o cargo em Catanduvas há 21 meses. Rogério Sales, que também é delegado da PF, vai assumir o comando da penitenciária federal.
Cronologia do ataques
No domingo (21), criminosos atearam fogo em dois carros na Linha Vermelha, no Rio, depois de assaltar os motoristas. Um carro da aeronáutica foi metralhado na ação. À noite, na Via Dutra, na altura da Pavuna, dois carros foram roubados e uma vítima foi baleada; houve ainda arrastões em Laranjeiras e na Lagoa, na Zona Sul.
Na segunda-feira (22), motoristas de dois carros e uma van tiveram seus veículos incendiados no Trevo das Margaridas, em Irajá. Próximo dali, na Rua Monsenhor Félix, no mesmo bairro, uma cabine da PM foi baleada. Ninguém ficou ferido.
No subúrbio, na Via Dutra, dois carros foram queimados na altura da Pavuna, próximo ao local do episódio de domingo, e outros dois veículos foram roubados. Na Zona Norte, outros dois carros foram incendiados, um no Estácio e outro na Tijuca.
Na manhã desta terça-feira (23), mais um carro apareceu queimado, desta vez na Praça da Bandeira, na Zona Norte. Segundo policiais da 18ª DP (Praça da Bandeira), o proprietário contou que encontrou o carro pegando fogo e acredita que tenha sido um ataque. Fonte: Gazeta do Povo, reportagem de Luiz Carlos da Cruz
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