O comandante-geral da PM do Rio, coronel Mário Sérgio Duarte, disse neste sábado que a polícia vai invadir o Complexo do Alemão, conjunto de favelas localizado na zona norte, "a qualquer momento". Segundo o oficial, a decisão já está tomada e não há possibilidade de se voltar atrás.
"Temos toda a superioridade. Não há hipótese de os traficantes serem bem sucedidos. Eles devem se entregar, essa é a hora. Depois que entrarmos, as coisas serão complicadas", afirmou o comandante da PM.
Lideranças do tráfico do Alemão estão tentando sair da região, segundo o coronel. Ele usou como exemplo a prisão dos traficantes Ricardo Severo, vulgo Faustão, e Tassio Fernando Faustino, capturados na madrugada deste sábado quando tentavam deixar o morro da Fazendinha, no Complexo do Alemão.
O Exército segue cercando 44 pontos de acesso. Mais cedo, por volta das 7h30, foram ouvidos alguns tiros no morro do Adeus, no bairro de Ramos, mas a situação no momento é de aparente tranquilidade.
Ontem, na chegada dos 800 soldados à região, houve intenso tiroteio e um militar das Forças Armadas foi baleado sem gravidade e pelo menos outros cinco civis ficaram feridos.
Cinco blindados do Exército circulam pela região, ajudando a patrulhar os acessos ao Complexo do Alemão. Os soldados revistam carros e motos suspeitos que passam pelo local.
Os moradores seguem sua rotina normalmente. Embora temerosos, dizem estar acostumados com situações como essa e lembram que não é a primeira vez que o Exército patrulha favelas na região.
Algumas mulheres passaram carregando cartazes com os dizeres "políticas públicas, não tiros" e "tudo pela paz, nada pela guerra". Crianças também passaram carregando balões brancos e uma delas tinha a palavra "paz" pintada no rosto.
A operação conta também com homens do batalhão de Olaria e do grupamento de choque.
Para conter a onda de violência iniciada em 21 de novembro no Rio, a polícia iniciou operações em diferentes morros e favelas. Com auxílio de blindados da Marinha, a polícia entrou na favela da Vila Cruzeiro, no complexo da Penha (zona norte), na quinta (22). Com a aproximação dos policiais, traficantes fugiram para uma comunidade vizinha, no Complexo do Alemão. Fonte: Folha Online, reportagem de Cirilo Júnior
"Temos toda a superioridade. Não há hipótese de os traficantes serem bem sucedidos. Eles devem se entregar, essa é a hora. Depois que entrarmos, as coisas serão complicadas", afirmou o comandante da PM.
Lideranças do tráfico do Alemão estão tentando sair da região, segundo o coronel. Ele usou como exemplo a prisão dos traficantes Ricardo Severo, vulgo Faustão, e Tassio Fernando Faustino, capturados na madrugada deste sábado quando tentavam deixar o morro da Fazendinha, no Complexo do Alemão.
O Exército segue cercando 44 pontos de acesso. Mais cedo, por volta das 7h30, foram ouvidos alguns tiros no morro do Adeus, no bairro de Ramos, mas a situação no momento é de aparente tranquilidade.
Ontem, na chegada dos 800 soldados à região, houve intenso tiroteio e um militar das Forças Armadas foi baleado sem gravidade e pelo menos outros cinco civis ficaram feridos.
Cinco blindados do Exército circulam pela região, ajudando a patrulhar os acessos ao Complexo do Alemão. Os soldados revistam carros e motos suspeitos que passam pelo local.
Os moradores seguem sua rotina normalmente. Embora temerosos, dizem estar acostumados com situações como essa e lembram que não é a primeira vez que o Exército patrulha favelas na região.
Algumas mulheres passaram carregando cartazes com os dizeres "políticas públicas, não tiros" e "tudo pela paz, nada pela guerra". Crianças também passaram carregando balões brancos e uma delas tinha a palavra "paz" pintada no rosto.
A operação conta também com homens do batalhão de Olaria e do grupamento de choque.
Para conter a onda de violência iniciada em 21 de novembro no Rio, a polícia iniciou operações em diferentes morros e favelas. Com auxílio de blindados da Marinha, a polícia entrou na favela da Vila Cruzeiro, no complexo da Penha (zona norte), na quinta (22). Com a aproximação dos policiais, traficantes fugiram para uma comunidade vizinha, no Complexo do Alemão. Fonte: Folha Online, reportagem de Cirilo Júnior
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