Foram apreendidos 80 quilos de crack, 40 quilos de maconha, armas e R$ 10 mil em dinheiro. Cerca de 40 pessoas foram detidas e 22 permanecem presos
A região central de Curitiba deve ter o policiamento reforçado, informou o comandante geral da Polícia Militar, Marcos Teodoro Scheremeta. A medida faz parte da Operação Liberdade, realizada entre a quinta-feira (5) e esta sexta-feira (6), e que resultou na prisão de traficantes e na apreensão de grande quantidade de drogas e armas. O objetivo é evitar que traficantes voltem a praticar crimes na região.
“O sucesso desta operação se deve ao trabalho conjunto da Polícia Militar, da Polícia Civil e da Guarda Municipal, tanto no planejamento quanto na execução do trabalho”, afirmou Scheremeta. Durante a apresentação do balanço da operação, o governador Beto Richa (PSDB) garantiu que ações integradas de combate à criminalidade e ao tráfico de drogas serão realizadas em outras regiões do estado.
“No Paraná, declaramos uma guerra sem trégua ao tráfico de drogas. É inaceitável a elevada taxa de criminalidade do nosso Estado. Vamos combater com energia e determinação a criminalidade no Paraná”, disse o governador.
Cerca de 400 policiais civis e militares e 200 guardas municipais participaram da operação que resultou na prisão de 40 pessoas suspeitas de envolvimento com o tráfico e usuários. Muitos assinaram termo circunstanciado e foram liberados. Permanecem presos 22 suspeitos, entre eles Rogério Aparecido Bertolin, Gabriel Eduardo Alves Cordeiro, e Reinaldo Gonçalves Bonfim. Os três são apontados como chefes do tráfico na região.
Entre os presos estão ainda um policial militar e um agente penitenciário. A prisão do PM foi acompanhada pela Corregedoria da corporação.
As investigações para a operação começaram em fevereiro, coordenadas pela Divisão Estadual de Narcóticos (Denarc). Os policiais cumpriram mandados de busca e apreensão em 43 hotéis e pensões da região central. Foram apreendidos 80 quilos de crack, quantidade suficiente para cerca de 250 mil pedras. Segundo a polícia, a venda desta droga resultaria em um lucro de R$ 2,5 milhões aos traficantes. Também foram apreendidos 40 quilos de maconha, cinco armas e R$ 10 mil em dinheiro.
Os hotéis vistoriados são considerados como de “alta rotatividade”, nos quais os hóspedes – alguns deles traficantes - costumam permanecer por pouco tempo. Segundo o secretário de Estado da Segurança Pública, Reinaldo de Almeida César, a região central foi escolhida para a operação porque os traficantes – que se "escondem" na periferia e na RMC – distribuem a droga no Centro.
Confronto
Um homem suspeito de ter furtado um veículo acabou sendo morto durante a ação. Quarenta e três mandados de prisão foram cumpridos. Um policial militar e um agente penitenciário estavam entre os presos e teriam ligações com o tráfico. Não foram repassadas informações sobre a lotação dos dois presos.
Fiscalização nos hotéis
Após a batida policial, órgãos da prefeitura de Curitiba e do governo do estado fiscalizaram os estabelecimentos para verificar se há irregularidades. O Corpo de Bombeiros, a Vigilância Sanitária e a Secretaria Municipal de Urbanismo são alguns órgãos que participaram das vistorias. Fonte: Gazeta do Povo, reportagem de Fernanda Leitóles, Aline Peres e Gladson Angeli
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sexta-feira, 6 de maio de 2011
Depois de operação, policiamento deve ser reforçado no centro de Curitiba
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