O chanceler israelense, o ultraconservador Avigdor Lieberman, elaborou um plano de paz que inclui a criação de um Estado palestino com fronteiras provisórias, sem a retirada dos assentamentos judaicos em território ocupado, informa neste domingo o jornal israelense "Haaretz".
O jornal, que cita fontes do Ministério de Relações Exteriores, diz que Lieberman quer reduzir a pressão internacional sobre Israel --alimentada pelos recentes reconhecimentos do Estado palestino nos territórios pré-1967, como o do Brasil-- realizando mudanças menores.
"Depois que o Estado palestino for estabelecido com fronteiras provisórias, será possível retomar as negociações diplomáticas e talvez alcançar acordos sobre a transferência adicional de território", afirmam as fontes da Chancelaria israelense.
A proposta, contudo, dificilmente será aceita pelos palestinos --que abandonaram o mais recente diálogo direto de paz diante da insistência de Israel em construir mais casas nos assentamentos. O presidente da Autoridade Nacional Palestina (ANP), Mahmoud Abbas, insistiu em repetidas ocasiões que não aceitará um Estado palestino com fronteiras provisórias.
O Estado provisório compreende principalmente as zonas A e B da Cisjordânia, já definidas pelos Acordos de Oslo, de 1993. Estas áreas representam 42% do território ocupado da Cisjordânia, mas a iniciativa de Lieberman prevê um possível aumento para até 50% do território.
Os palestinos querem construir um Estado na Cisjordânia, faixa de Gaza e Jerusalém oriental, áreas ocupadas por Israel na guerra de 1967.
O novo traçado inclui ainda uma rede de estradas e caminhos que conectaria as áreas sob controle palestino. Conforme as fontes diplomáticas israelenses, o mapa "fornece uma contiguidade territorial que permitirá que um Estado palestino com fronteiras provisórias seja viável".
Lieberman já mostrou a iniciativa ao primeiro-ministro Binyamin Netanyahu, diz o jornal, embora ainda não tenha apresentado os mapas com a projeção do futuro Estado palestino.
A formulação do relatório está prevista para ser finalizada nas próximas semanas. Em seguida, Lieberman deve enviá-lo ao Departamento de Estado e ao Congresso americano. Os Estados Unidos, aliados de Israel, foram os mediadores da última rodada de negociações de paz entre israelenses e palestinos, mas anunciaram recentemente que desistiram de tentar convencer Israel da importância de uma moratória sobre construções em assentamentos. Fonte: Folha Online
O jornal, que cita fontes do Ministério de Relações Exteriores, diz que Lieberman quer reduzir a pressão internacional sobre Israel --alimentada pelos recentes reconhecimentos do Estado palestino nos territórios pré-1967, como o do Brasil-- realizando mudanças menores.
"Depois que o Estado palestino for estabelecido com fronteiras provisórias, será possível retomar as negociações diplomáticas e talvez alcançar acordos sobre a transferência adicional de território", afirmam as fontes da Chancelaria israelense.
A proposta, contudo, dificilmente será aceita pelos palestinos --que abandonaram o mais recente diálogo direto de paz diante da insistência de Israel em construir mais casas nos assentamentos. O presidente da Autoridade Nacional Palestina (ANP), Mahmoud Abbas, insistiu em repetidas ocasiões que não aceitará um Estado palestino com fronteiras provisórias.
O Estado provisório compreende principalmente as zonas A e B da Cisjordânia, já definidas pelos Acordos de Oslo, de 1993. Estas áreas representam 42% do território ocupado da Cisjordânia, mas a iniciativa de Lieberman prevê um possível aumento para até 50% do território.
Os palestinos querem construir um Estado na Cisjordânia, faixa de Gaza e Jerusalém oriental, áreas ocupadas por Israel na guerra de 1967.
O novo traçado inclui ainda uma rede de estradas e caminhos que conectaria as áreas sob controle palestino. Conforme as fontes diplomáticas israelenses, o mapa "fornece uma contiguidade territorial que permitirá que um Estado palestino com fronteiras provisórias seja viável".
Lieberman já mostrou a iniciativa ao primeiro-ministro Binyamin Netanyahu, diz o jornal, embora ainda não tenha apresentado os mapas com a projeção do futuro Estado palestino.
A formulação do relatório está prevista para ser finalizada nas próximas semanas. Em seguida, Lieberman deve enviá-lo ao Departamento de Estado e ao Congresso americano. Os Estados Unidos, aliados de Israel, foram os mediadores da última rodada de negociações de paz entre israelenses e palestinos, mas anunciaram recentemente que desistiram de tentar convencer Israel da importância de uma moratória sobre construções em assentamentos. Fonte: Folha Online
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