A eleição do ano passado alterou a composição dos grupos políticos paranaenses e pode ter reflexo nas eleições municipais do ano que vem. Antes aliados, PDT e PSDB, teoricamente rompidos após a disputa entre Beto Richa (PSDB) e Osmar Dias (PDT), tendem a estar em lados opostos.
Refazendo as alianças, o grupo que conquistou o governo do Estado (formado por PSDB, DEM, PPS, PSB e PP, entre outros) precisará buscar novos nomes para administrar, também, os principais municípios paranaenses. E alguns nomes podem sair, inclusive, da equipe que Beto Richa acabou de montar ou dos parlamentares eleitos pela coligação.
O novo secretário de Relações com Comunidade, Wilson Quinteiro (PSB), por exemplo, já desponta como um nome forte para a disputa das eleições municipais em Maringá, tendo, inclusive, o apoio do secretário de Indústria e Comércio Ricardo Barros (PP).
Hoje, Maringá é comandada pelo irmão de Ricardo, Sílvio Barros (PP), que, em segundo mandato, não poderá disputar a reeleição, assim como nenhum parente seu.
Com isso, Quinteiro, que disputou as eleições de 2008 e foi eleito deputado estadual no ano passado, passaria a ser o nome do grupo. O seu mais forte concorrente seria Ênio Verri (PT), da coligação que apoiou Osmar Dias ao governo.
Outro nome certo do grupo nas eleições do ano que vem é o do deputado estadual eleito César Silvestri Filho (PPS) em Guarapuava. Filho do secretário estadual de Desenvolvimento Urbano, César Silvestri Filho (PPS), o jovem deputado chega à Assembleia já com planos de tornar-se prefeito, e o aval da coligação.
Para Londrina, a aliança tem dois nomes na equipe de governo: o secretário de Fazenda, Luiz Carlos Hauly, e o diretor da Sanepar Antonio Carlos Salles Belinati (PP), filho do ex-deputado Antonio Belinati, que mesmo com o registro cassado pela Justiça Eleitoral foi o mais votado nas eleições municipais de 2008.
Antonio Carlos foi candidato a deputado estadual, mas não se elegeu. Enquanto um carrega o sobrenome polêmico, mas popular, Hauly para disputar nova eleição precisa superar o trauma da derrota dupla sofrida em 2008, quando perdeu para Belinati o segundo turno e, após a decisão do Supremo Tribunal Federal, perdeu a eleição suplementar para o atual prefeito, Barbosa Neto (PDT), no ano seguinte. Foi a quarta tentativa de Hauly de ser prefeito de Londrina.
Em Ponta Grossa, o prefeito Pedro Wosgrau (PSDB) também encerra seu segundo mandato e a alternativa para a coligação seria tentar atrair os antigos adversários locais, os irmãos Marcelo Rangel ou Sandro Alex (hoje deputados estadual e federal, respectivamente), do PPS, numa situação inversa à da capital, onde ao invés de unir antigos rivais, o grupo político tem a tarefa de evitar o rompimento entre o prefeito Luciano Ducci (PSB) e o deputado federal Gustavo Fruet (PSDB): ambos querem ser candidatos a prefeito de Curitiba.
As situações mais delicadas para o grupo de Beto Richa estão nos três principais municípios administrados pelo PDT de Osmar Dias. Paulo MacDonald (Foz do Iguaçu), Edgar Bueno (Cascavel) e José Baka Filho (Paranaguá) foram eleitos com o apoio do PSDB e dos demais partidos. Agora, a chapa terá de buscar um nome alternativo, principalmente em Cascavel, onde Bueno deve disputar a reeleição. Fonte: O Estado do Paraná, reportagem de Roger Pereira
Refazendo as alianças, o grupo que conquistou o governo do Estado (formado por PSDB, DEM, PPS, PSB e PP, entre outros) precisará buscar novos nomes para administrar, também, os principais municípios paranaenses. E alguns nomes podem sair, inclusive, da equipe que Beto Richa acabou de montar ou dos parlamentares eleitos pela coligação.
O novo secretário de Relações com Comunidade, Wilson Quinteiro (PSB), por exemplo, já desponta como um nome forte para a disputa das eleições municipais em Maringá, tendo, inclusive, o apoio do secretário de Indústria e Comércio Ricardo Barros (PP).
Hoje, Maringá é comandada pelo irmão de Ricardo, Sílvio Barros (PP), que, em segundo mandato, não poderá disputar a reeleição, assim como nenhum parente seu.
Com isso, Quinteiro, que disputou as eleições de 2008 e foi eleito deputado estadual no ano passado, passaria a ser o nome do grupo. O seu mais forte concorrente seria Ênio Verri (PT), da coligação que apoiou Osmar Dias ao governo.
Outro nome certo do grupo nas eleições do ano que vem é o do deputado estadual eleito César Silvestri Filho (PPS) em Guarapuava. Filho do secretário estadual de Desenvolvimento Urbano, César Silvestri Filho (PPS), o jovem deputado chega à Assembleia já com planos de tornar-se prefeito, e o aval da coligação.
Para Londrina, a aliança tem dois nomes na equipe de governo: o secretário de Fazenda, Luiz Carlos Hauly, e o diretor da Sanepar Antonio Carlos Salles Belinati (PP), filho do ex-deputado Antonio Belinati, que mesmo com o registro cassado pela Justiça Eleitoral foi o mais votado nas eleições municipais de 2008.
Antonio Carlos foi candidato a deputado estadual, mas não se elegeu. Enquanto um carrega o sobrenome polêmico, mas popular, Hauly para disputar nova eleição precisa superar o trauma da derrota dupla sofrida em 2008, quando perdeu para Belinati o segundo turno e, após a decisão do Supremo Tribunal Federal, perdeu a eleição suplementar para o atual prefeito, Barbosa Neto (PDT), no ano seguinte. Foi a quarta tentativa de Hauly de ser prefeito de Londrina.
Em Ponta Grossa, o prefeito Pedro Wosgrau (PSDB) também encerra seu segundo mandato e a alternativa para a coligação seria tentar atrair os antigos adversários locais, os irmãos Marcelo Rangel ou Sandro Alex (hoje deputados estadual e federal, respectivamente), do PPS, numa situação inversa à da capital, onde ao invés de unir antigos rivais, o grupo político tem a tarefa de evitar o rompimento entre o prefeito Luciano Ducci (PSB) e o deputado federal Gustavo Fruet (PSDB): ambos querem ser candidatos a prefeito de Curitiba.
As situações mais delicadas para o grupo de Beto Richa estão nos três principais municípios administrados pelo PDT de Osmar Dias. Paulo MacDonald (Foz do Iguaçu), Edgar Bueno (Cascavel) e José Baka Filho (Paranaguá) foram eleitos com o apoio do PSDB e dos demais partidos. Agora, a chapa terá de buscar um nome alternativo, principalmente em Cascavel, onde Bueno deve disputar a reeleição. Fonte: O Estado do Paraná, reportagem de Roger Pereira
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