Termo de cooperação envolvendo prefeitura de Maringá e governo do estado também prevê uso da mão de obra dos presos na fabricação de produtos para infraestrutura e execução de obras - Foto: PMM
O protocolo de intenções foi assinado na tarde desta sexta-feira (29) pelo prefeito e a secretária da Justiça e da Cidadania. Pelo acordo firmado, o município disponibilizará vagas de trabalho para 36 detentos
A prefeitura de Maringá deve utilizar presos como mão de obra em diversos serviços públicos. O protocolo de intenções foi assinado na tarde desta sexta-feira (29) pelo prefeito Silvio Barros e a secretária de Estado da Justiça e da Cidadania, Maria Tereza Uille Gomes. Pelo acordo firmado, o município disponibilizará vagas de trabalho para 36 detentos.
A princípio, os selecionados deverão trabalhar na coleta seletiva de resíduos, o segundo cargo mais difícil de se contratar no município. Os presos beneficiados seriam aqueles que permanecem em regime fechado, mas que já têm direito à semiliberdade, seja porque já cumpriu um sexto da pena por bom comportamento ou porque a Justiça avalia terem condições de progredir de regime.
Segundo Barros, o convênio ainda precisa ser autorizado pelo governador Beto Richa (PSDB), o que deve ser feito na próxima segunda-feira (29). O prefeito ainda afirmou que pretende ampliar o projeto, tanto é que o município havia solicitado inicialmente 80 trabalhadores.
Estes presidiários poderiam trabalhar em fábricas de produtos utilizados pelo município na infraestrutura e na execução de obras. A possibilidade será estudada e está prevista no termo de cooperação assinado nesta sexta.
Com relação a uma possibilidade fuga de presos, Barros se mostrou tranquilo. “Talvez teremos dificuldade com um ou outro, mas o regime semi-aberto é uma conquista adquirida pelo detento. Se o preso quer fugir, pode fugir, mas a hora que for recapturado vai para o regime fechado e perde os benefícios conquistados”, declarou.
Penitenciária de regime semiaberto terá 330 detentos em Maringá
A penitenciária de regime semiaberto de Maringá terá 330 vagas e deve ser concluída até a metade deste ano. A informação foi confirmada na tarde desta sexta-feira (29) pela secretária de Estado da Justiça e da Cidadania, Maria Tereza Uille Gomes. Durante a reunião do Gabinete de Gestão Integrada, ela afirmou que existia a possibilidade de construir unidades para atender 660 detentos, mas que esse número foi descartado, devido a dificuldade de controle.
A secretária informou que presídios semelhantes serão construídos em outros pólos regionais como Londrina. Ela estima que 1,5 mil presos no Paraná deveriam estar em colônias industriais. ”Vamos diluir o regime semiaberto para que todos tenham condição de ressocialização”. Fonte: Gazeta Maringá, reportagem de Marcus Ayres
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sábado, 30 de abril de 2011
Presos farão coleta seletiva de resíduos para a Prefeitura de Maringá
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