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sábado, 27 de outubro de 2007

Tomara que o exército invada todas as favelas




Tomara que o exército invada todas as favelas - 19.03.2006
Por Luciano Brito





Evangelização no Natal de 2005 - Jd Universal em
Sarandi, contação da História de Jesus, entrega de alimento, panetones,
doces e
brinquedos. Mais de 200 crianças atendidas.



Recentemente traficantes de favelas da cidade do Rio de Janeiro furtaram de um quartel do Exército brasileiro 10 fuzis e 1 pistola do corpo da guarda daquela Unidade Militar. Imediatamente o Exército iniciou uma série de operações para recuperar o armamento que lhe fora furtado. Neste artigo não venho falar de segurança pública, tampouco, sobre os fatos que permeiam a ação de ambos os lados, traficantes e Exército Brasileiro. Quero refletir sobre a minha, a sua, a nossa ação nas favelas.



Tomara que o exército invada todas as favelas brasileiras, não o Exército brasileiro, não o exército do tráfico, não o exército da criminalidade, não o exército da indiferença, não o exército da marginalização, mas, o exército de homens e mulheres de Deus que queiram saquear os quartéis do inferno.



Tomara que o exército de homens e mulheres de Deus invista contra as portas do inferno presentes em cada ruela e barraco dominado pelo pecado e faça brilhar a sua luz e tornar o Reino de Deus presente em cada barraco das favelas brasileiras, que às crianças das favelas brasileiras recebam uma Bíblia antes de um cachimbo de crack, que as crianças e adolescentes destas comunidades recebam um instrumento para aprender a tocar ao invés de rojões para alertar sobre a chegada da polícia, que antes de receberem rádios comunicadores sejam ensinadas a se comunicarem com Jesus, que antes de serem recrutadas para o tráfico nossos adolescentes recebam o convite de Jesus através das nossas vidas.


“...resplandeça a vossa luz diante dos homens, para que vejam as vossas boas obras e glorifiquem o vosso Pai, que está nos céus”. Mateus 5.16


“Venha o teu Reino. Seja feita a tua vontade tanto na terra como no céu”. Mateus 6.10



De acordo com estudos seculares 1 somente nas favelas do Rio de Janeiro existem hoje aproximadamente 5,5 mil menores trabalhando para o tráfico. O estudo mostra também que cerca de 4 mil menores morreram por ferimento a bala no Rio de Janeiro entre dezembro de 1987 e novembro de 2001, enquanto, em locais onde existe um estado de guerra como no conflito entre Israel e Palestina, o número de mortes de menores dos dois lados no mesmo período foi de 467.


O Brasil e seus governantes optaram por um modelo de desenvolvimento social que possibilitou a “favelização” de morros e terrenos baldios de grandes, médios e até pequenos centros urbanos, o mapa da pobreza é conhecido por nós, temos muitas pesquisas que mostram detalhes deste, status quo, mas, eu me pergunto e me permita te perguntar, o que estamos fazendo pelos pobres? Será que a opção minha e sua é a mesma de Jesus? Será que estamos constrangendo-nos com a Palavra de Deus a saquearmos o inferno com o nosso amor pelos marginalizados.


“E Jesus, respondendo, disse-lhe: Ide e anunciai a João as coisas que ouvis e vedes: os cegos vêem, e os coxos andam, os leprosos são limpos, e os surdos ouvem, os mortos são ressuscitados, e aos pobres é anunciado o evangelho”. Mateus 11.4,5.


Não se trata de políticas públicas, se trata de políticas cristãs e missionárias, a missão urbana exercida por ministros e ministras de Deus que cumprindo com a ordenança de Seu Mestre invadem casebres, ruelas com esgoto a céu aberto, matando a fome de alimento, a fome da beleza, a fome da dor, a fome de carinho, a fome do riso, a fome de justiça, a fome da fé, a fome da esperança e a fome do amor (Mateus 5-7).


Tudo passa e que as nossas ações fiquem registradas na eternidade que pelo amor a Jesus fomos soldados a serviço do Rei invadindo favelas.


Um comentário:

Anônimo disse...

Aprendi muito