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sábado, 31 de julho de 2010

Agentes Penitenciários descobrem túnel dentro de penitenciária

Grupo pretendia fugir no próximo fim de semana, quando é comemorado o Dia dos Pais

Um túnel de aproximadamente 20 metros de comprimento foi descoberto dentro do Complexo Penitenciário de Pedrinhas, em São Luís, no Maranhão, na manhã deste sábado, 31. A escavação com aproximadamente um metro de diâmetro começa na parte dos fundos da unidade prisional e dá acesso a uma estrada.

O túnel foi descoberto durante uma vistoria de rotina feita por agentes penitenciários. Treze presos suspeitos de cavar a passagem foram transferidos para outro presídio.

O grupo pretendia fugir no próximo fim de semana, quando é comemorado o Dia dos Pais. A polícia investiga se outros presos estavam envolvidos na tentativa de fuga. Fonte: Agência Estado

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Seap prepara contratação de novo hospital para atender o SAS em Maringá

O valor máximo a ser pago não sofreu reajuste, o que poderá desestimular concorrência. A falta de interessados já frustrou a contratação do serviço em fevereiro, deixando 41 mil usuários sem atendimento

O contrato emergencial firmado entre o Governo do Estado e o Hospital Metropolitano de Sarandi termina em 60 dias e por isso a Secretaria de Estado da Administração e da Previdência (Seap) se apressa para publicar um novo edital de licitação. O valor a ser pago não sofreu reajuste, o que abre margem para uma nova concorrência vazia, como já ocorreu em Maringá, em fevereiro, e que deixou 41 mil usuários do Sistema de Assistência à Saúde (SAS) sem atendimento.

A mesma situação é verificada em Ponta Grossa e Cascavel, onde os contratos do SAS terminam em 31 de agosto. Segundo o diretor do SAS no Paraná, Eduardo Mischiatti, a publicação aguarda apenas o parecer do governador Orlando Pessuti.

Juntas, as cidades somam 94 mil beneficiários que olham com atenção para possíveis mudanças no sistema, já que o reajuste médio de 11% oferecido pelo governo é considerado pouco atrativo pelos possíveis concorrentes.

O Hospital Santa Catarina, que presta o serviço em Cascavel, recebe hoje R$ 17,80 por beneficiário. A Santa Casa de Ponta Grossa recebe R$ 20,23 e o Hospital Metropolitano de Sarandi (região de Maringá) recebe R$ 23,80, o segundo maior valor do Paraná. Os valores máximos previstos para os novos contratos são R$ 21,40, R$ 23,80 e R$23,80 por usuário cadastrado, respectivamente, mas os dirigentes das unidades alegam que o reajuste ainda não cobre as gastos.

A preocupação é compartilhada pelo Sindicato dos Servidores Estaduais de Maringá e Região (Sintemmar), que teme que novamente a licitação não atraia interessados e que o atendimento médico seja interrompido, como ocorreu em março. O Hospital Santa Rita, que até então era responsável pelo serviço, não renovou contrato emergencial deixando 41 mil usuários da região de Maringá sem assistência.

Para Carlos Ferri, diretor do Hospital Metropolitano, que atende a região de Maringá em caráter de emergência desde março, o valor adequado a ser recebido é de R$ 32,00 por beneficiário, mas ele sabe que será difícil negociar uma quantia maior do que a oferecida. “Os usuários do SAS fazem parte de uma população esclarecida e que exige sempre o melhor atendimento, e tudo isso tem um custo elevado”, disse ele.

Já o diretor do SAS na Santa Casa de Ponta Grossa, Dalton Scarpin Gomes, disse que o hospital ainda não pode garantir que participará da nova concorrência, pois não sabe o que o edital prevê. Mesmo assim, para o padrão de atendimento oferecido na cidade hoje, o reajuste não está a contento. “Acho que o valor está defasado. Tivemos um reajuste em cinco anos e temos que avaliar (a participação na licitação) para que pelo menos não tenhamos prejuízo”, afirmou.

Contrato de emergência

O fim do contrato com um hospital e a possibilidade da prestação de serviço por outro pode trazer complicações no tratamento de alguns usuários, como para a aposentada Shirlei Galete, de 66 anos. Ela é residente em Nova Esperança, região de Maringá, e tem sofrido com a descentralização do atendimento.

Até março, todas as consultas e exames eram feitas no mesmo local, mas agora, ela precisa se deslocar sete quilômetros para realizar todas as consultas necessárias. “Eu venho de longe, preciso passar o dia todo aqui, e para mim que sou aposentada não é fácil. Antes era tudo junto, mas agora eu faço exame aqui (região central de Maringá) e preciso ir até Sarandi (região metropolitana) para mostrar para o médico”, disse. Fonte: Gazeta do Povo, reportagem de Hélio Strassacapa

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Corregedoria auditará diárias de viagem de cinco secretarias

Além da pasta da Educação, cuja sindicância interna apontou fraude no uso da verba, serão verificadas despesas da Saúde, Agricultura, Meio Ambiente e Trabalho

A Corregedoria-Geral do Estado, órgão do governo paranaense responsável por investigar possíveis irregularidades na administração pública estadual, iniciou ontem uma auditoria para apurar o esquema de fraude na concessão de diárias de viagens ocorrida na Superintendência de Desenvolvi­­­men­­to Educacional (Sude) – antiga Fundepar, órgão da Secretaria Estadual da Educação (Seed). A auditoria da Corregedoria também será realizada em outras quatro secretarias: Saúde, Agricultura, Meio Ambiente e Trabalho.

Uma sindicância interna da Secretaria da Educação, realizada em junho, revelou que as diárias de viagens eram desviadas e chegaram a ser usadas para pagar babá e consertar computadores e carros particulares de servidores da Sude, o órgão da Educação que faz as compras . De acordo com relatório obtido com exclusividade pela Gazeta do Povo, as irregularidades podem somar um desvio de R$ 800 mil no período compreendido entre janeiro de 2009 e maio de 2010.

A sindicância ocorreu após denúncias feitas por servidores da Sude, que descobriram por meio de pesquisas na internet que seus nomes estavam sendo usados indevidamente (eles não haviam viajado a trabalho, mas apareciam como beneficiários de diárias para esse fim). No total, 54 servidores foram ouvidos pela sindicância. Alguns admitiram ter entregues seus cartões corporativos com respectivas senhas a pedido de suas chefias imediatas. É com o cartão corporativo que os funcionários públicos sacam valores para as despesas necessárias para as viagens, como as diárias (para alimentação e hospedagem) e transporte. Outros servidores relataram para a sindicância que nem sequer tinham recebido cartões corporativos.

Quatro funcionários concursados da Educação respondem a procedimento administrativo devido à suspeita de fraude. Outros dois ex-servidores não efetivos, que tinham cargos comissionados, já foram exonerados.

Precaução

De acordo com o secretário especial de Corregedoria e Ouvidoria- Geral do Estado, Antonio Com­­­parsi de Mello, o governador Orlando Pessuti, determinou que o mesmo procedimento instaurado na Educação fosse estendido a outras secretarias que usam muitas diárias de viagens. “Nas outras secretarias vamos constatar se também há alguma irregularidade. É mais uma precaução”, disse ontem Comparsi de Mello. Na Educação, além da sindicância interna e da auditoria da Corregedoria, há uma investigação aberta pelo Minis­­­­tério Público Estadual para apurar a fraude com as diárias.

As investigações da Correge­­­­doria devem ser concluídas em 30 dias. Comparsi ressalta que a sindicância interna ocorrida na pasta da Educação foi preliminar. “Queremos ir mais a fundo. Vamos fazer um trabalho com pessoal especializado. Serão oito auditores. A ideia é que a auditoria da Corregedoria tenha um papel independente”, diz.

Ele ressalta ainda que serão investigadas as diárias de viagens desde o ano de 2007. A sindicância interna ocorrida na Educação apurou as viagens ocorridas apenas entre 2009 e maio de 2010.

Sem custo de transporte

A Gazeta do Povo também apurou, no relatório de despesas de viagens da Seed de janeiro a junho de 2009, que 53% das diárias pagas a servidores em suposto deslocamento não indicaram o custo de transporte – o que é autorizado pelo Decreto 3.498, assinado em 2004 pelo então governador Roberto Requião, mas que abre a possibilidade de que o servidor não precise prestar contas das despesas.

Entre janeiro e junho de 2009, a Seed gastou R$ 1,211 milhão com diárias de viagem. Desses, R$ 645,93 mil foram de diárias pagas sem indicação do meio de transporte usado no deslocamento. A fraude apurada na pasta da Educação ocorreu justamente em viagens realizadas com meio de transporte sem custo declarado para o estado.

Comparsi de Mello explicou ontem que é possível que os servidores viagem sem que apareça na prestação de contas o custo do transporte. “Pode ocorrer de cinco pessoas viajarem num carro e o gasto de combustível aparecer na prestação de contas de apenas uma”, diz.

O secretário da Corredoria ainda afirma que o sistema da Central de Viagens é eficiente, mesmo que Decreto 3.498 não exija a prestação de contas de transporte, alimentação e hospedagem. “A diária é de R$ 120. Não é um valor alto e é suficiente para que o servidor arque com o pagamento do hotel e duas refeições. Em algumas cidades, servidores reclamam que o valor é insuficiente. Se fosse exigido controle de notas precisaríamos de uma estrutura maior para conferência. No passado já tivemos problemas, mesmo com notas”, diz ele. Fonte: Gazeta do Povo, reportagem de Tatiana Duarte

Pessuti
Ceder cartão a outro servidor será proibido

O governador do Paraná, Orlando Pessuti, deve determinar na segunda-feira a proibição do uso de cartão corporativo de um servidor estadual para o pagamento de viagens de outros, como ocorria na Secretaria da Educação. A informação é secretário especial da Corregedoria e Ouvidoria-Geral do Estado, Antonio Comparsi de Mello. “O cartão corporativo é para uso individual e há inclusive uma senha para que possa ser usado. Quem não tem cartão não poderá viajar”, disse ontem o secretário.

Ele explica ainda que a proibição demandará um controle interno ainda maior por parte de cada secretaria. “Não dá para admitir este tipo de exceção. O problema na Sude ocorreu por isso. Começaram a abrir exceção e perderam o controle”, afirma.

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sexta-feira, 30 de julho de 2010

Drogas na vagina e fraudes na Saúde

“Há anos vejo mulheres sendo presas por tráfico de drogas ao visitar maridos e namorados nas cadeias. Quase sempre são jovens com pouca escolaridade, mães de mais de um filho, moradoras da periferia das cidades, apaixonadas por bandidos que nunca mais se lembrarão delas quando estiverem atrás das grades. Essas moças geralmente são surpreendidas pelas funcionárias ao passar pela revista, em dia de visita, tentando levar cocaína ou maconha escondida em sacos plásticos introduzidos na vagina.

“Encaminhadas à delegacia, são autuadas em flagrante e trancadas. Não voltam mais para casa; os filhos ficarão sob os cuidados sabe lá Deus de quem. Meses mais tarde, serão condenadas a cumprir penas que podem chegar a quatro ou cinco anos. As novatas entrarão em contato com criminosas de carreira e aprenderão a obedecer a leis impostas pelas quadrilhas que dominam os presídios paulistas; as mais experientes farão pós-graduação no mundo do crime.

“Primárias e reincidentes, quando libertadas, estarão na mesma condição: ex-presidiárias sem dinheiro nem emprego, com filhos para acabar de criar e com a folha de antecedentes marcada. Dos anos no cárcere, carregarão as cicatrizes do aprisionamento e as ligações com as parceiras de infortúnio. Voltar a delinqüir é a saída natural.

“Sem a pretensão de analisar o rigor das leis contra o tráfico, muito menos a de defender quem as infringe, confesso que no caso dessas moças fico confuso. Quantos gramas de maconha cabem na vagina de uma mulher? Essa quantidade apreendida é relevante no combate ao tráfico? Será que uma simples medida administrativa, como cassar definitivamente o direito de visitar qualquer presidiário, não seria castigo suficiente para essas contraventoras e não reduziria a superpopulação nas cadeias femininas?

“Semana passada, a Operação Parasitas, da Polícia de São Paulo, prendeu cinco acusados de comandar uma quadrilha que fraudou centenas de licitações nos principais hospitais públicos da cidade, além de outros no interior do Estado, em Minas Gerais e no Rio de Janeiro. O golpe era o de sempre: empresários subornam funcionários públicos para ganhar licitações superfaturadas, realizar vendas de artigos desnecessários e entregar produtos de qualidade inferior à estipulada nos contratos (ou nem entregá-los).

“Os policiais encontraram compras efetuadas a preços 400% mais altos do que os encontrados no mercado, cateteres contrabandeados da China vendidos como material de primeira e até fraudes em leilões eletrônicos, com provável participação de pregoeiros e de funcionários dos hospitais.

“No período de dois anos, o volume dos negócios teria chegado a R$ 100 milhões. A lavagem do dinheiro era feita em offshores abertas no exterior em nome de pessoas humildes, como sempre.

“Por meio de doações a campanhas políticas, os chefes exerciam influência nos municípios em que atuavam. Num deles, chegaram a "comprar" o cargo de secretário da Saúde por R$ 200 mil, doados ao caixa de campanha de um candidato a prefeito nas últimas eleições.

“O que mais me chamou a atenção, entretanto, foi o fato de que algumas das empresas investigadas e alguns dos suspeitos estavam envolvidos em outras falcatruas perpetradas contra o sistema de saúde: a máfia dos sanguessugas e as fraudes do antigo PAS da Prefeitura de São Paulo. Outros, ainda, haviam sido investigados pela CPI do Banestado e pela Operação Farol da Colina, da Polícia Federal.

“Quer dizer, esses senhores não haviam apenas escapado da cadeia como suas empresas tinham toda liberdade para negociar com hospitais públicos e secretarias de Saúde.

“Os escândalos que se repetem em ciclos na área da Saúde desde que me conheço por gente são frutos da impunidade. Quem rouba dinheiro destinado ao tratamento de doentes pobres deveria responder por crime hediondo e cumprir pena em regime fechado, sem nenhuma regalia, naquelas celas de CDP com mais de vinte ladrões.

“Não sou ingênuo, leitor, sei que os acusados estarão na rua em uma semana. No Brasil, cadeia foi feita exclusivamente para bandido pobre.

“Apesar disso, tomo a liberdade de fazer uma sugestão: por que não condenar esses parasitas, predadores da pior espécie, a quatro ou cinco anos, como é feito com as moças presas nas portas dos presídios?

“É pouco, dirá você. Também acho, mas é melhor do que nada.”

Fonte: Jornal Folha de São Paulo, 8/11/2008, Dr Dráuzio Varela

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Reflexão: Ciências de mais aproxima de Deus

História ocorrida em 1892

Um senhor de 70 anos viajava de trem, tendo ao seu lado um jovem universitário, que lia o seu livro de ciências.

O senhor, por sua vez, lia um livro de capa preta.

Foi quando o jovem percebeu que se tratava da Bíblia e estava aberta no livro de Marcos. Sem muita cerimônia, o jovem interrompeu a leitura do velho e perguntou:

- O senhor ainda acredita neste livro cheio de fábulas e crendices?

- Sim, mas não é um livro de crendices. É a Palavra de Jesus. Estou errado?

- Mas é claro que está! Creio que o senhor deveria estudar a História Universal. Veria que a Revolução Francesa, ocorrida há mais de 100 anos, mostrou a miopia da religião. somente pessoas sem cultura ainda crêem que Deus tenha criado o mundo em seis dias. O senhor deveria conhecer um pouco mais sobre o que os nossos cientistas pensam e dizem sobre tudo isso.

- É mesmo? E o que pensam e dizem os nossos cientistas sobre a Bíblia?

- Bem, respondeu o universitário, como vou descer na próxima estação, falta-me tempo agora, mas deixe o seu cartão que eu lhe enviarei o material pelo correio com a máxima urgência.

O velho, então, cuidadosamente, abriu o bolso interno do paletó e deu o seu cartão ao universitário.

Quando o jovem leu o que estava escrito, saiu cabisbaixo sentindo-se pior que uma ameba.

No cartão estava escrito:

Professor Doutor Louis Pasteur

Diretor-Geral do Instituto de Pesquisas

Científicas da Universidade Nacional da França



"Um pouco de ciência nos afasta de Deus. Muito, nos aproxima."

Louis Pasteur

Louis Pasteur (Dole, 27 de dezembro de 1822 - Villeneuve-L'Etang, 28 de setembro de 1895) foi um cientista francês cujas descobertas tiveram enorme importância na história da química e da medicina. A ele se deve a técnica conhecida como pasteurização.

Pasteur, que era cristão, foi dos maiores adversários da moda da teoria da evolução que então se instalava com furor. Disse textualmente: “Há algo no fundo de nossas almas que nos diz que o mundo deve ser algo mais do que uma mera combinação de fatos, devida a um equilíbrio mecânico surgido simplesmente do caos dos elementos, por uma ação gradual das forças materiais"

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Exército mexicano mata líder narcotraficante "Nacho" Coronel

O chefe do narcotráfico Ignacio "Nacho" Coronel, um dos líderes do cartel de Sinaloa morreu na quinta-feira em um confronto com militares no México, no mais duro golpe ao narcotráfico neste ano.

Coronel era considerado o terceiro da linha de comando dentro do cartel. Ele tinha mandado de prisão emitido pelos Estados Unidos, que ofereciam US$ 5 milhões por informações que conduzissem à sua detenção. O México oferecia outros US$ 2,3 milhões de recompensa por sua captura.

O líder narcotraficante morreu ao enfrentar militares durante uma operação para capturá-lo no luxuoso bairro de Zapopan, nos subúrbios da cidade de Guadalajara, no oeste do país, de onde supostamente operava.

Ao verem-se cercados, Coronel e seus acompanhantes reagiram disparando contra os soldados --que devolveram fogo, disse o subchefe de operações do Estado-Maior da Defesa Nacional, Edgar Villegas, em coletiva de imprensa.

"Nacho Coronel tentou escapar da operação agredindo a equipe militar com arma de fogo, causando a morte de um militar e ferindo mais um, e então ao repelir a agressão [dos militares] faleceu o referido líder", disse Villegas.

Coronel, 56, foi considerado há pouco tempo um líder em ascensão pela revista política "Proceso", que disse que ele estava em condições de formar seu próprio cartel. Dentro do Sinaloa, ele era responsável por grande parte do tráfico de metanfetaminas e toneladas de cocaína aos EUA.

O presidente mexicano, Felipe Calderón, lidera uma guerra frontal contra os cartéis, que deixou quase 25 mil mortos desde que assumiu o poder, em dezembro de 2006. Fonte:Alberto Fajardo da Reuters, via Folha Online

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Marina defende plebiscito sobre legalização da maconha

Em agenda de campanha em Natal, a candidata do PV à Presidência da República, Marina Silva, dividirá as atenções dos potiguares com a Marcha pela Maconha, prevista para as 16 horas de hoje. Pela manhã, Marina deu entrevistas a duas emissoras de rádio e defendeu um plebiscito para discutir a legalização da maconha. "Não podemos resolver isso (legalização da droga) sem um grande debate", argumentou.

A candidata disse que respeita as opiniões do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso e do deputado Fernando Gabeira (PV-RJ), que são favoráveis à legalização, mas assim como na questão do casamento gay, ela é contra. No entanto ela espera que o assunto seja levado à sociedade. "Eu nunca tive nenhuma atitude de discriminação", afirmou.

Durante entrevista de 25 minutos à Rádio 95 FM, Marina disse que sua candidatura conseguiu se impor no cenário eleitoral e que "acabou o plebiscito" entre PT e PSDB. No entanto, para a candidata o desafio agora é "acabar com a baixaria" de acusações entre seus adversários. "Eu não estou me deixando pautar pelo jogo do vale-tudo."

A presidenciável voltou a criticar as acusações do vice do presidenciável José Serra, deputado Indio da Costa (DEM-RJ), que levantou recentemente a questão da suposta relação entre PT e as Forças Revolucionárias Armadas da Colômbia (Farc). Marina disse que falta a Indio maturidade e"quilometragem política". "O vice do Serra às vezes extrapola. Não vale tudo para se ganhar as eleições", criticou.

Marina disse esperar de seus adversários uma postura de respeito à legislação e que, após as multas da Justiça Eleitoral, que não haja mais infrações. Para ela, Dilma Rousseff (PT) e Serra colecionam multas porque suas candidaturas têm estrutura financeira para pagar as punições. "Eu ia lavar prato pelo resto da vida se fosse multada toda semana", disse.

Governos

Se eleita, ela afirmou que não discriminará governos de oposição ao seu partido por acreditar que isso representa um "pensamento mesquinho". "Essa é a política pequena." Num discurso voltado para os nordestinos, Marina defendeu mais investimento em educação (principalmente no combate ao analfabetismo), saúde (com foco na luta contra a mortalidade infantil), segurança (destacou a violência doméstica) e manutenção do Bolsa Família, rechaçando a ideia de programa assistencialista. "Só chama de assistencialista quem não sabe o que é passar fome", rebateu ela durante entrevista à Rádio 96 FM.

Marina também abordou durante as entrevistas o investimento em obras de infraestrutura, uma vez que o Estado receberá jogos da Copa do Mundo de 2014. A candidata afirmou que quer ir além do Plano de Aceleração do Crescimento (PAC), o qual chamou de sistema de gerenciamento de obras. "No governo do Fernando Henrique Cardoso nem tinha isso", cutucou.

A candidata aproveitou o assunto para rebater os críticos que afirmam que um governo verde não investirá em obras. "A gente pode fazer os investimentos sem destruir a natureza. O que não dá é fazer de qualquer jeito", disse.

Marina defendeu ainda o corte de gastos e o fim do "festival de cargos comissionados". "O servidor concursado deve ser mantido. O que nós temos de acabar é com o desperdício", propôs. A candidata disse se espelhar no modelo de transparência na divulgação dos gastos implementada pelo presidente norte-americano Barack Obama. "Quero fazer como o presidente Obama, colocar tudo na internet." Fonte: Agência Estado

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Cadeias totalmente insalubres no Estado

A superlotação é um dos problemas encontrados pelos detentos. Foto: Fábio Alexandre

Presos provisórios e condenados no Paraná vivem em extrema insalubridade, segundo Comissão de Direitos Humanos da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB).

A constatação foi feita através de uma vistoria, realizada em 2009 em estabelecimentos prisionais do Paraná. De acordo com a OAB, as pessoas detidas nesses lugares sofrem com graves ofensas aos direitos humanos, uma vez que são submetidas ao tratamento cruel, desumano e degradante diariamente.

De acordo com Priscilla Placha Sá, presidente da comissão, é impossível aprisionar pessoas que violaram a lei em condições que também violam a lei. “Constatamos que esses detentos sofrem com a superlotação, doenças de pele, HIV (aids), sarna, tuberculose e até mesmo uma espécie de mofo na pele. Como se não bastasse, presenciamos a ausência de higiene básica, ventilação, luminosidade, água e a presença de ratos e baratas”, relata.

Segundo ela, em determinados lugares existia apenas um vaso sanitário precário para mais de 50 presos. Por conta dessas condições, muitos dos lugares vistoriados tinham temperaturas em média 10.º acima do registrado fora das delegacias.

Dentre os locais visitados pelos representantes da comissão estão, além da cadeia pública de Paranaguá, o 9.º, 11.º e 12.º Distrito Policial, a delegacia de Polícia da Lapa e a de Pinhais.

Além de apontar a situação desses locais, a OAB recomenda varias providências, tais como reuniões conjuntas entre o Ministério Público e o Poder Judiciário, visitas conjuntas e regulares da OAB, Poder Judiciário e Ministério Público aos estabelecimentos prisionais, o término da violação dos direitos humanos fundamentais, dentre outras.

Indignação

Na quarta-feira, o governador Orlando Pessuti assinou em Paranaguá, litoral do Estado, a autorização da licitação para a construção de uma nova cadeia na cidade.

“O atual estabelecimento prisional de Paranaguá é, além de tudo, um risco para a população local, que pede socorro. Por isso, se verificarmos que essa autorização de licitação por ventura não esteja concretizada ou caminhando até setembro, vamos fechar Paranaguá”, avisa a chefe da subseção de Paranaguá da OAB, Dora Maria Schuller. Fonte: Paraná Online, reportagem de Leonardo Coleto

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Protesto contra a violência reúne centenas em Maringá

A passeata realizada na tarde desta quinta-feira (29) teve início na Avenida Osires Guimarães e seguiu até a Avenida Guaiapó. Foto: Gelinton Batista


Comerciantes da Zona 36 fecharam as portas para reivindicar a instalação de um módulo policial no bairro e maior atuação da polícia

Centenas de moradores e comerciantes da Zona 36, que engloba vários bairros na região leste de Maringá, realizaram na tarde desta quinta-feira (29) uma manifestação contra o aumento da violência. Somente este ano foram registradas mais de 40 assaltos no comércio e casas da localidade. A passeata, que teve início na Avenida Osires Guimarães seguiu até a Avenida Guaiapó.

A população foi para rua com faixas, cartazes e fazendo muito barulho. Entre as reivindicações apresentadas pela comunidade está a instalação de um módulo policial no bairro e maior atuação da polícia. Além disso, os manifestantes pediram pela ampliação do efetivo policial de Maringá e pelo o desenvolvimento de políticas públicas para crianças, adolescentes e jovens, a fim de que eles não entrem para o crime.
Entre os participantes da passeata estava o presidente do Conselho de Segurança de Maringá (Conseg), coronel Antonio Tadeu Rodrigues, que reconheceu o aumento de assaltos e roubos. "Realmente, aqui houve um acréscimo destes casos e isso tem nos preocupado muito. Acredito que falta mais investimentos sociais como escola em tempo integral. Temos muito jovens desocupados nas ruas, campo propício para o envolvimento com as drogas”, afirmou.

Vários comerciantes da região (que conta com aproximadamente 33 mil habitantes) fecharam as portas de seus estabelecimentos em apoio ao protesto. Muitos deles sofreram vários assaltos nos últimos meses. Segundo o presidente da Associação de Moradores do Jardim Atlanta, do Conjunto Itatiaia e do Jardim Ibirapuera, Clóvis Trentin, um supermercado da região chegou a ser assaltado três vezes em duas semanas. “Os comerciantes estão até trabalhando de portas fechadas. A segurança está um caos.”

Polícia não deve fazer trabalho específico na Zona 36

A reivindicações da comunidade foram avaliadas pelo 4º Batalhão da Polícia Militar (4ºBPM) na tarde desta quinta-feira (29), durante uma reunião. Apesar de toda mobilização no bairro, a polícia informou que não fará nenhum trabalho específico na região da Zona 36, mas sim operações por toda a cidade.

O oficial de comunicação social do 4º Batalhão de Polícia Militar (BPM), tenente Alexandro Gomes, afirmou que o patrulhamento ocorre diariamente em todo o município. No caso da Zona 36, existe uma viatura somente para atender aos bairros que a compõem. “O patrulhamento acontece, mas as pessoas podem não ver porque estão trabalhando”, diz. “Quanto ao aumento do efeito, isso não depende do batalhão, mas, sim, do governo.”

Entre os bairros que integram a Zona 36, o 4º BPM informa que o Jardim Liberdade teve 23 roubos; o Jardim América, 17 roubos; e o Conjunto Itatiana, apenas um, entre 1º de janeiro e 29 de julho de 2009. Os mesmos bairros registraram, respectivamente, 33, 21 e três, no mesmo período deste ano. “Houve um aumento, mas não foi significativo”, diz Gomes. “Entre 1º de janeiro e 29 de julho de 2009, registramos 142 só na Zona 1.” Fonte: Gazeta do Povo, reportagem de Marcus Ayres e Thiago Ramari

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Diária de viagem da Secretaria da Educação pagou até babá

Relatório da sindicância interna da pasta, a que a Gazeta do Povo obteve com exclusividade, expõe descontrole com o uso do dinheiro público

A fraude com cartões corporativos da Secretaria Estadual da Educação do Paraná (Seed) expõe um descontrole do uso do dinheiro público originalmente destinado a viagens de trabalho de servidores da Superintendência de Desenvolvimento Educacional (Sude), antiga Fundepar – órgão responsável pelas obras e compras da pasta.

Sindicância interna, cujo relatório final a Gazeta do Povo teve acesso com exclusividade, mostra que R$ 800 mil que deveriam se destinar ao pagamento de gastos com viagens, entre janeiro de 2009 e maio de 2010, foram desviados para outros fins, tais como o pagamento de babás e consertos de computadores e automóveis particulares. Parte desse desvio era feito por servidores que usavam o cartão corporativo de colegas para fazer saques de diárias de viagens.

A reportagem ainda apurou, no relatório de despesas de viagens da Seed de janeiro a junho de 2009, que 53% das diárias pagas a servidores em suposto deslocamento não indicaram o custo de transporte – o que é autorizado pelo Decreto 3.498, assinado em 2004 pelo então governador Roberto Requião, mas que abre a possibilidade de que o servidor não precise prestar contas das despesas.

Entre janeiro e junho de 2009, a Seed gastou R$ 1,211 milhão com diárias de viagem. Desses, R$ 645,93 mil foram de diárias pagas sem indicação do meio de transporte usado no deslocamento.

A fraude ocorreu justamente em viagens realizadas com meio de transporte sem custo declarado para o estado, conforme ressalta a promotora do Patrimônio Público Adriana Vanessa Rabelo, do Ministério Estadual do Paraná (MP), responsável pelas investigações sobre o caso. “As viagens não solicitavam custo de locomoção e eram esticadas para o prazo máximo permitido, que é de seis dias”, diz Adriana.

Quatro servidores efetivos da secretaria, suspeitos de envolvimento no desvio, estão afastados. Eles respondem a procedimento administrativo interno da Seed. Outros dois ex-funcionários tinham cargo em comissão e já haviam sidos exonerados antes da realização da sindicância.

Embora os nomes dos envolvidos conste do relatório interno da secretaria, obtido pela reportagem, o MP informa que não finalizou as investigações. “Ainda não há como dizer quem irá responder [pelo desvio]”, afirma Adriana. A partir disso, a Gazeta do Povo optou por não divulgar os nomes.

A promotora solicitou ainda a quebra de sigilo bancário dos servidores para a Justiça. Mas, até o fechamento desta edição, ainda não havia uma resposta do Judiciário a respeito do pedido.

Sem mudanças

Apesar das denúncias em torno do uso indevido das diárias, até o momento não houve nenhuma mudança no trâmite das solicitações de viagens dentro da Seed ou em outras secretarias e autarquias do governo estadual.

A Secretaria Estadual da Administração, responsável pela Central de Viagens do governo, emitiu nota oficial informando que cada órgão é responsável pela fiscalização das viagens de seus servidores. O texto ainda ressalta que “não é possível solicitar uma viagem através do sistema Central de Viagens sem que seja definido o meio de transporte no qual o servidor irá se deslocar da sede do órgão até o destino solicitado e que cada viagem depende da autorização de cinco pessoas dentro de cada órgão” – embora o decreto estadual permita o contrário.

De acordo com a promotora Adriana, após a instauração da sindicância interna na Seed, em maio, houve uma queda de cerca de 80% nas solicitações de viagens em toda a secretaria. A secretária da Educação, Yvelise Arco-Verde, afirma que a queda tem relação com o período pré-eleitoral e de férias escolares. Fonte: Gazeta do Povo, reportagem de Tatiana Duarte

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quinta-feira, 29 de julho de 2010

Acompanhe ao vivo as aulas da 4ª Escola Bíblica Ministerial

EBM 2010
"Conheçamos, e prossigamos em conhecer ao senhor"
Acompanhe ao vivo pelo site da Igreja Assembleia de Deus Maringá
http://www.admaringa.com.br/ clique em Culto Ao Vivo
Horário 19h e 30min às 22h

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quarta-feira, 28 de julho de 2010

4ª Escola Bíblica Ministerial com cerca de 1.000 alunos é um sucesso

A 4ª Escola Bíblica Ministerial da IEADCEMAR que esta sendo realizada no templo central da Assembleia de Deus de Maringá tem sido uma benção e um sucesso de público e de ensino.

Esta 4ª edição da EBM que tem como professores os pastores Robson Brito, que é Pastor Presidente da IEADCEMAR e doutor em teologia, pastor Paulo R. Romeiro, que é Pastor da AD de São Paulo, professor e doutor da Faculdade do Makenzie-SP e o pastor Moysés Ramos que é pastor presidente da AD de Londrina, que ministram respectivamente as matérias de Teologia, Apologética e Cristologia esta sendo muito bem conduzida e obtido uma ótima aceitação dos participantes.

Contando com cerca de 1.000 alunos matriculados oriundos de cerca de 20 cidades da região metropolitana de Maringá é um sucesso. O pastor Robson Brito tem a visão de valorizar o ensino correto da Bíblia Sagrada e esta a frente encorajamento a liderança e incentivando a formação dos membros, obreiros e pastores da IEADCEMAR.

Na coordenação da 4ª EBM estão os pastores e teólogos Antonio Sutir e Clementino José Francelino a quem parabenizamos pelo brilhante trabalho.

Neste terceiro dia de escola quem prestigiou as aulas foi o meu querido amigo e deputado estadual Dr. Wilson Quinteiro que disse “estou impressionado pela preocupação com o ensino teológico que o pastor Robson Brito tem demonstrado e pelo ânimo dos irmãos e irmãs, assim como pela vontade e dedicação dos alunos, parabéns a todos”.

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Beto Richa recebe apoio de líderes evangélicos e destaca papelde igrejas na ação social

O candidato da coligação Novo Paraná ao Governo do Estado, Beto Richa, recebeu na manhã desta quarta-feira (28) o apoio de pastores e líderes de igrejas evangélicas do Paraná, durante encontro na Sociedade Urca, em Curitiba.

No encontro, que reuniu 120 pastores de 23 igrejas evangélicas, Richa e os candidatos ao Senado Gustavo Fruet e Ricardo Barros, receberam uma benção das lideranças religiosas.

Beto Richa airmou que pretende estreitar a relação com as instituições religiosas, como as igrejas evangélicas, na execução de programas na área social. Esta parceria deu certo em Curitiba, porque as igrejas ajudam no fortalecimento das famílias e na formação dos jovens, afirmou Richa.

Cada vez mais precisamos de valores, para enfrentar esta epidemia do crack, que aflige as famílias. As igrejas têm um papel fundamental nesta luta, disse.Richa disse que pretende criar Centros Regionais de Tratamento de Dependentes Químicos, apoiando também centros criados por instituições religiosas.

Outra ação é um combate ao tráfico de drogas. Em Curitiba, foi criada a primeira Secretaria Antidrogas do Brasil e vamos usar esta experiência para enfrentar este mal que atinge às famílias paranaenses,nos 399 municípios do Paraná, disse.

O discurso de Beto Richa foi recebido pelos pastores. Para o pastor Rogério Amorim, presidente da Igreja Quadrangular, Beto Richa representa o novo. "Quero que Beto Richa modernize o Paraná", afirmou. "Beto Richa é arrojado e sincero. Ele respeita as causas das igrejas evangélicas. Por isto, queremos que leve as boas práticas de Curitiba para todo o Paraná", disse o pastor Anderson Pariz, coordenador do comitê político da Assembléia de Deus.

O pastor da igreja Templo das Águias, Sérgio Cardoso, também disse que os paranaenses precisam de renovação. "Queremos um governo que dialogue com todo mundo. Isto Beto fez quando era prefeito e fará como governador", disse.

Caminhada

Após o encontro com os pastores, Beto Richa esteve no bairro CIC, onde participou de uma caminhada na rua Pedro Gusso, na CIC. Acompanhado dos candidatos ao Senado, Gustavo Fruet e Ricardo Barros, e do candidato a deputado federal, Rubens Bueno, Beto Richa conversou com os moradores e comerciantes.

No trajeto, Beto Richa disse que uma das suas prioridades é a segurança. "Vamos ampliar o efetivo das polícias Militar e Civil, que estão defasados com o mesmo efetivo de 20 anos atrás", disse.

Para Richa é preciso investir na inteligência para reduzir a criminalidade e combater o crime organizado.A líder comunitária da CIC, Vanilde Tiburcio de Souza, disse que Beto Richa já mostrou que pode melhorar a vida dos paranaenses. "Beto Richa é um grande gestor público, que sabe como resolver problemas, com ideias criativas, como foi feito em Curitiba?, destacou.

Caminhoneiros

Ao meio-dia, Beto Richa foi recebido por 400 caminhoneiros, durante as comemorações da Festa dos Caminhoneiros, que comemoram o dia de São Cristovão, padroeiro da categoria.

No encontro, Richa anunciou que vai investir na melhoria da infraestrutura das rodovias e do Porto de Paranaguá. "É preciso melhorar as rodovias e estradas paranaenses para que o caminhoneiro possa levar com segurança a safra e a produção industrial paranaenses. Vamos chamar as concessionárias para conversar para reduzir os preços de pedágios", afirmou.

Richa disse que também vai modernizar o Porto de Paranaguá. "Os caminhoneiros perdem parte do tempo da viagem, ficando em filas no Porto ou demorando para poder desembarcar e embarcar mercadorias. Este processo será melhorado", disse.

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Ao propor a proibição da palmada, o Estado infantiliza os pais

Por Eliane BrumJornalista, escritora e documentarista. Ganhou mais de 40 prêmios nacionais e internacionais de reportagem. É autora de Coluna Prestes – O Avesso da Lenda (Artes e Ofícios), A Vida Que Ninguém Vê (Arquipélago Editorial, Prêmio Jabuti 2007) e O Olho da Rua (Globo). 

Tento me mover pela vida a partir das dúvidas. Mesmo quando acho que tenho uma razoável certeza sobre algum tema, me pergunto várias vezes: “será?”. E guardo uma parte de mim sempre aberta para mudar de ideia diante de algum fato novo ou argumento bem fundamentado. É o caso da lei da palmada, que me parece desde sempre um total disparate. Ao constatar que o projeto de lei enviado pelo presidente Lula ao Congresso em 14 de julho é apoiado e defendido em entrevistas e artigos por pessoas cuja inteligência e atuação pública tenho grande respeito, me forcei a um questionamento ainda maior. Será que palmada é crime e eu não estou percebendo algo importante?

O projeto, que ficou conhecido como “lei da palmada”, se propõe a alterar o artigo 18 do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA). Nele, fica proibido o uso de castigos corporais de qualquer tipo na educação dos filhos. O castigo corporal é definido como “ação de natureza disciplinar ou punitiva com o uso de força física que resulte em dor ou lesão à criança ou adolescente”. Li, pesquisei, estudei e continuo achando um total disparate. Não encontro um único argumento que me convença de uma lei proibindo palmadas.

Antes de seguir, quero deixar muito claro que, obviamente, espancamento é crime. Seja dos pais ou de quem for. Palmada não. E nada me convence de que precisamos de mais uma lei, já que a legislação existente pune o espancamento e demais agressões físicas. Nada tampouco me convence de que o Estado deve interferir neste nível na vida privada, na maneira como cada um educa seus filhos. Não por uma postura liberal, mas por algo bem mais sério que vou abordar mais adiante.

Um dos argumentos em defesa da nova lei é de que as pessoas não saberiam a diferença entre uma palmada e um espancamento. Acredito que a maioria das pessoas sabe muito bem a diferença entre dar um tapa na bunda de uma criança e espancar uma criança. Não vale como estatística, mas nunca conheci ninguém que não soubesse, exceto pessoas com distúrbios muito graves, que também não sabiam a diferença entre quase tudo. Quem espanca não acha que está dando uma palmada. Tem certeza de que espanca e quer espancar.

Outro argumento é de que a suposta violência começaria com uma palmada e evoluiria para um espancamento. Não me parece que temos provas de que isso seja um fato verídico. É verdade que temos, infelizmente, um número elevado de crianças espancadas no país – no caso de crianças espancadas, queimadas e agredidas de todas as formas qualquer número acima de zero é elevado e vergonhoso e seus autores devem ser punidos com as penas previstas nas leis que já existem. Mas não é a maioria nem é uma regra evolutiva. Não vejo pais dando palmadas nos primeiros dois anos de vida e no terceiro e no quarto espancando. E no quinto e sexto matando? O espancamento de uma criança quebra tanto o consenso social que provoca horror e espanto.

Me parece muito perigoso tachar de criminosos pais que dão palmadas. Por vários motivos. O primeiro deles é a injustiça da afirmação. Crime é algo muito sério e algo com que o Estado e todos nós precisamos nos preocupar porque rompe e ameaça o tecido social, portanto a sobrevivência de todos. Não pode e não deve ser banalizado. Chamar de criminoso um pai ou uma mãe que dá uma palmada na criança na tentativa de educar é, além de um equívoco, um flagrante abuso.

Me preocupa muito, por exemplo, o fato de demorarmos a agir no caso das denúncias de espancamentos e de agressão sexual. Assim como me preocupa a falta de instrumentos de proteção efetivos para amparar as crianças violadas de todas as formas. Quem trabalha com a prevenção da violência contra crianças sabe que há escassez de assistência. Isso resulta em traumas físicos e psicológicos para as vítimas e impunidade para os agressores. Quando o Estado coloca a palmada e o espancamento no mesmo nível, como se fosse a mesma coisa, todas as lacunas de prevenção, assistência e repressão podem se tornar ainda mais largas.

Se o Estado se propõe a entrar na casa das pessoas e fiscalizar se todos os pais do Brasil estão dando ou não palmadas em seus filhos, em vez de concentrar seus recursos e esforços naquilo que é importante – a prevenção do espancamento e a punição dos espancadores, assim como dos abusadores de todo tipo – temo que o tiro possa sair pela culatra, com o perdão do clichê. Acho que na vida, seja para um governante, um legislador ou um cidadão comum, é importante ter foco.

Este tipo de debate é rico porque todos têm suas próprias experiências. E eu acredito muito na experiência. Vivemos numa época em que a tradição foi desmoralizada e a maioria corre para especialistas de todo o tipo para saber como deve agir ou pensar. Não confia nem na soma de experiências próprias e dos que acertaram e erraram antes – nem em seus próprios instintos. Uma pena, porque perdemos muito. Todos nós perdemos muito. E, talvez, mais que todos, nossas crianças.

Espancamento, ouso dizer que a maioria de nós não experimentou. Mas palmadas quase todos conhecem na pele. Eu nunca fui espancada pelos meus pais, mas recebi várias palmadas. E todas elas, na minha percepção, foram atos de amor e de educação. Eu nunca espanquei minha filha, mas dei várias palmadas nela. E também foram atos de amor e de educação.

Quando eu era criança, só conheci um colega que era espancado pela mãe. Numa ocasião, esta mulher entrou na escola onde estudávamos com um pedaço de pau e deu uma surra pública no meu amigo. Para nós aquilo foi algo totalmente apavorante. Tínhamos oito anos e não sabíamos que os pais eram capazes de tal violência. Sabíamos perfeitamente a diferença entre aquela surra sangrenta que testemunhamos e o que acontecia dentro da nossa casa quando aprontávamos alguma arte. Lembro que nos reunimos para conversar. Estávamos assustados e precisávamos explicitar e assegurar a diferença para termos certeza de que nossos pais nunca fariam algo assim. A forma que encontramos foi cada um contar como os pais procediam quando faziam algo errado. Rememorar os limites era a única maneira de nos tranquilizar diante daquela cena de horror.

O curioso é que, nervosos, cada um queria se exibir mais do que o outro. Minha mãe corre atrás de mim e me dá palmadas, a maioria dos meus colegas dizia, orgulhoso. Tinha um que se gabava de que o pai lhe dava umas cintadas na bunda. Me senti um pouco inferiorizada porque apanhava pouco. Então exagerei dizendo: “Minha mãe me dá muitas chineladas e dói bastante”. Pronto. Todos nós reafirmamos que éramos amados. Não éramos e não seríamos espancados, mas éramos amados o suficiente para que nossos pais se preocupassem de nos punir por coisas erradas que fazíamos. Confiávamos que nossos pais nunca superariam este limite. E, depois desta sessão espontânea de terapia coletiva, fomos convidar nosso machucado colega para brincar.

Passei a infância com uma inveja manifesta dos meus irmãos que um dia apanharam de cinta do meu pai. Meu pai explicou calmamente porque eles apanhariam, perguntou se tinham entendido bem as razões e as circunstâncias e começou a bater pelo meu irmão mais velho, por causa de outra regra muito clara: como ele era o mais velho, deveria dar exemplo aos mais novos. Como eu nasci muitos anos mais tarde, meu pai já tinha delegado esta tarefa à minha mãe e perdi esta parte. Seguiu mantendo uma autoridade que nos impunha tal respeito que bastava cravar em nós “aquele olhar” para pararmos a traquinagem no meio do movimento. Mas eu me sentia roubada – e desconfiava secretamente que meu pai me amava menos. Meus irmãos até hoje rolam de rir desta surra ritual de cinta nos encontros familiares – e eu não tenho nada para contar. Lembro de um dia ter me enchido de coragem e perguntado ao meu pai: “Por que eu nunca apanhei de cinta?”. Não lembro a resposta.

Quando chegou a minha vez de ser mãe, busquei as referências na minha própria educação. Minha opinião era a de que eu tinha apanhado pouco e deveria ter sido mais reprimida sob certos aspectos. Não havia a menor chance de que eu, como mãe, fosse permitir algumas petulâncias que meus pais engoliram de mim como filha. Fui uma mãe bem mais dura do que meus pais foram comigo, o que implicou em um número maior de palmadas e de regras. E, claro, me esforcei para desenvolver aquele olhar que emana da autoridade – e não do autoritarismo – no qual meu pai era mestre. Não fiquei traumatizada pelas palmadas que recebi dos meus pais – nem minha filha ficou traumatizada com as dadas por mim. Ainda ontem telefonei para ela, hoje com 28 anos, para me certificar. Não, ela definitivamente não ficou traumatizada.

Li num artigo de jornal a seguinte afirmação de uma psiquiatra: “Crianças que sofrem palmadas são induzidas a pensar que podem dar palmadas nos outros, que a violência é a maneira de resolver as coisas, e se tornam agressivas na escola”. Me parece um pensamento bastante inconsistente. Nunca achei que pudesse dar palmadas em ninguém nem permiti que outros que não fossem meus pais me dessem palmadas. Era muito claro que esta prerrogativa, a de me dar palmadas para me educar, era só dos meus pais. E que eu só as teria quando fosse mãe. Assim como era muito claro para mim e para meus irmãos que a violência não era a forma de solucionar conflitos. Possivelmente porque nós – e a maioria das crianças ao nosso redor – não decodificavam a palmada como violência. Nunca conheci nenhuma criança que saísse dando tapas nos outros porque recebia palmadas em casa. Vi, sim, especialmente em trabalhos de reportagem, crianças espancadas que se tornaram muito agressivas ou totalmente alheias. Garanto: é de outra ordem.

Outro argumento que aparece neste debate é o da desproporção. Não há comparação entre a força de um adulto e a capacidade de se defender de uma criança, entre o tamanho da mão que aplica a palmada e a mão de quem a recebe. É verdade. E não vejo como poderia ser diferente. Não compreendo como poderia existir um processo educativo que não parta de uma desproporção. Se eu tenho condições de ser mãe é justamente porque assumo a desproporção. Para me tornar mãe ou pai, eu preciso antes acreditar que tenho o que transmitir ao meu filho e tenho meios para educar. É minha esta responsabilidade. E dá um trabalho enorme – muito maior do que deixar para lá e não colocar limites, como se vê cada vez mais por aí.

É a consciência da desproporção que faz com que eu controle minha força se for dar uma palmada. E controle minha “força” também para não impor as minhas respostas e, assim, impedir meu filho de fazer sua própria busca pelo conhecimento. Com a minha orientação, sim, mas não com os meus dogmas. Ser pai ou mãe é se responsabilizar pelo seu poder, em todos os sentidos. Quando a gente se responsabiliza fica muito mais difícil se exceder em qualquer aspecto – seja físico ou psicológico.

Mas o aspecto que mais me preocupa se este projeto de lei for aprovado é o de reforçar aquele que me parece ser – este sim – um dos grandes problemas atuais: a dificuldade dos pais de educar seus filhos. Não me parece que o problema da maioria das crianças hoje seja a palmada que eventualmente recebe dos pais. Mas o fato de não receber limites de seus pais, de não ser efetivamente educada.

Boa parte dos pais me parece completamente perdida. As crianças gritam, as crianças querem porque querem, as crianças interrompem às vezes aos berros quando o pai conversa com outra pessoa, as crianças não cumprimentam ninguém nem na chegada nem na saída, fazem exigências como se o mundo e todos os adultos dentro dele existissem para servi-las, testam e testam para ver se alguém vai fazê-las parar, botar algum limite, e nada. Basta sair na rua para testemunhar cenas lamentáveis em restaurantes, shoppings, cinemas e lugares públicos protagonizadas por pequenos déspotas diante de pais infantilizados. Pais esvaziados, inseguros sobre sua capacidade de educar o filho que botaram no mundo e que parecem duvidar que têm algo a ensinar àquelas crianças. Pais sem nenhuma autoridade.

O que uma parte destes pais faz quando se torna insuportável viver com estes filhos? Leva para um especialista que diagnostica a criança como a mais nova portadora da epidemia da moda: a tal da TDAH – Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade. E dá-lhe medicamento cada vez mais cedo. Como boa parte das crianças ao redor já foi diagnosticada com a “doença” esta, ninguém acha suspeito. Imagino que, quando parte desta geração crescer, o rito de passagem vai ser apenas mudar o medicamento: aos 18 anos ganha um carro e sua primeira caixa de antidepressivos.

Pobres pais? Não! Pobres crianças que visivelmente estão cada vez mais infelizes porque ninguém nasce sabendo sobre seus limites e todo o resto. Um filho precisa que os pais sejam pais. Diante deste quadro, o que o Estado faz? Infantiliza e esvazia de autoridade ainda mais estes pais ao se meter na vida privada e dizer como eles devem educar. Ou que eles não podem tocar nos seus filhos para educar sob pena de serem tratados como criminosos ou párias. Ou, talvez o pior: tratados como maus pais.

Na escola, os professores já choram diante de crianças e adolescentes que desafiam sua combalida autoridade dizendo: “Você não pode me mandar fazer nada porque quem paga o seu salário é o meu pai”. A tradução é: portanto, eu mando em você e, portanto, não há educação possível a partir desta premissa. Se a lei da palmada for aprovada, é possível imaginar as variações dentro de casa: “Se me bater eu te denuncio para o conselho tutelar”.

Não estou fazendo aqui nesta coluna uma apologia da palmada. Há pais que educam sem bater – e conheço alguns. Há outros que educam dando palmadas quando outras tentativas se esgotam. Os que não batem não são melhores pais porque não batem – e vice-versa. Cada relação é uma relação. Cada filho é diferente do outro. E com cada filho seremos pais diferentes, porque cada um deles nos trará demandas diferentes. Quem tem mais de um filho sabe bem disso.

Não tenho dúvida de que os autores e apoiadores da lei são bem intencionados. Mas acho que se equivocaram e erraram o alvo. Uma lei como esta desautoriza os pais – e o faz numa época em que eles mesmos, por diversas razões, já desautorizam a si mesmos. Ao exercer sua autoridade de forma abusiva, o Estado esvazia de autoridade e infantiliza seus cidadãos. Isto é grave. Embora eu tenha poucos motivos para confiar neste Congresso que aí está, espero que vozes com bom senso se ergam para impedir este projeto de virar lei. Se virar, como todas as leis sem lastro na realidade, não será cumprida. E isto desmoraliza a democracia. Fonte: Revista Época, colunista Eliane Brum

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Análises americanas sobre o Brasil também vazaram no WikiLeaks

Entre os milhares de documentos revelados pelo WikiLeaks nos últimos anos, vários tratam da relação entre os EUA e o Brasil. Os principais temas são econômicos, como o comércio bilateral e a tarifa do etanol, e políticos, principalmente sobre a ascensão do país.
 
Os documentos são, em sua maioria, análises feitas pela Biblioteca do Congresso americano em caráter reservado para os legisladores.

Essas análises têm um "peso muito grande" na tomada de decisão dos congressistas, afirma Diego Bonomo, do Brazil Industries Coalition, uma organização que defende os interesses da indústria brasileira nos EUA. Um dos documentos, de 1998, apontava o Brasil e a Argentina como países "dominantes" do Mercosul.

Em textos mais recentes, o Brasil já aparece como "única potência" da América Latina e "líder entre países em desenvolvimento".

O relatório para os congressistas afirma que fortalecer os laços regionais, como o Mercosul e a Unasul (União das Nações Sul-Americanas), e com países da África e da Ásia foi uma opção do governo brasileiro apesar de "provavelmente ser mais benéfico ao próprio interesse econômico do Brasil no longo prazo" se aproximar da União Europeia e dos EUA.

Nas análises, é possível acompanhar o fortalecimento do Mercosul e o quanto ele comprometeu a formação da Alca (Área de Livre Comércio das Américas), uma iniciativa americana para zerar tarifas no continente.

Os textos apresentam o Brasil como uma força que "contrabalanceia" a influência dos EUA na América do Sul. A política de Hugo Chávez, entretanto, poderia enfraquecer essa liderança, especialmente na Bolívia e no Equador, mais dependentes da Venezuela.

No âmbito do comércio, os congressistas americanos leem também que o Brasil liderou os esforços da rodada de Doha para manter a posição dos emergentes, de que EUA e Europa deveriam baixar os subsídios da agricultura como premissa para a continuidade das negociações. Fonte: Folha Online

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Livro de Marina ataca Dilma e elogia Serra

A biografia oficial da candidata do PV ao Planalto, Marina Silva, sugere que Dilma Rousseff (PT) não "levava a sério" o licenciamento ambiental das obras do PAC e contribuiu para sua queda do governo Lula, em 2008.

O livro elogia José Serra (PSDB) e chama o ex-ministro de Assuntos Estratégicos Mangabeira Unger --outro desafeto de Marina na Esplanada-- de "advogado carioca de sotaque esquisito".

Dilma é citada oito vezes, sendo três de forma neutra e cinco em tom negativo, no capítulo que trata do pedido de demissão da senadora.

"Marina travou disputas com Dilma Rousseff, defendendo que as licenças ambientais fossem levadas a sério. Dilma reclamava publicamente do atraso", diz o texto, acrescentando que Lula teria tomado partido da então chefe da Casa Civil.

O livro reproduz artigo do cientista político Sérgio Abranches com duras críticas à petista: "A Amazônia que aparece nas exposições da ministra Dilma é a de uma fronteira de expansão agrícola, recortada por rodovias e coalhada de hidrelétricas. Só falta tirar dos mapas do PAC o verde da floresta".

Ao explicar a queda de Marina, a obra volta a "terceirizar" os ataques à adversária: "O 'El País', da Espanha, disse que Lula dava as costas à maior defensora da floresta amazônica em favor de sua ministra desenvolvimentista, Dilma Rousseff".

Serra é citado cinco vezes, nenhuma delas em tom negativo. Num trecho, o livro lhe dá crédito pela aprovação de subsídio para seringueiros do Acre, Estado da senadora, no governo FHC.

"Marina --A vida por uma causa" é assinado pela jornalista Marília de Camargo César e será lançado dia 9 pela editora evangélica Mundo Cristão. A candidata revisou a versão final do texto, que deve ser usado como peça auxiliar da campanha. Fonte: Folha Online, reportagem de Bernardo Mello Franco

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Programa de formação de professores agora é política de Estado no Paraná

O governador Orlando Pessuti sancionou nesta terça-feira (27), durante a Escola de Governo, a Lei Complementar 130/2010 que torna o Programa de Desenvolvimento Educacional (PDE) política permanente. Com isso, a estrutura física do Programa é mantida e pelo menos 3% dos professores estatutários devem participar do curso a cada ano.

A secretária da Educação Yvelise Arco-Verde lembrou que o PDE se tornou uma referência nacional. “Hoje, é o maior programa educacional de formação de professores em andamento no Brasil e referência para o sistema nacional de formação docente implementado pelo MEC”.

“O PDE é a primeira política institucional efetiva visando a integração entre o ensino superior e a educação básica. Ele se reflete nas mudanças qualitativas empreendidas na prática escolar da rede pública paranaense. Hoje, o governador reafirmou seu compromisso com o PDE e com a qualidade do ensino paranaense”, disse o secretário de Estado da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (Seti) Nildo Lübke.

Simone Bergmann, coordenadora do PDE, ressalta a importância da lei é uma conquista importante da categoria. “Valoriza a formação do professor com vistas às reais necessidades das escolas já que o objeto de estudo, no PDE, vem da prática pedagógica do professor em sala. Para a melhoria da educação pública no Brasil, todos os níveis da educação precisam estar integrados”, observou.

PDE - Resultado de parceria entre a Secretaria da Educação (SEED) e a Secretaria da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (SETI), o PDE é uma política educacional pioneira de formação continuada para os professores com duração de dois anos. No primeiro ano, os professores se dedicam exclusivamente aos trabalhos acadêmicos. No segundo, eles ficam afastados em 25% da carga horária de suas atividades.

Cada professor do PDE elabora um Plano de Trabalho, uma proposta de intervenção prática na realidade escolar. Até hoje, 2.400 professores já concluíram e mais 2.400 estão em processo de formação. Ainda nesta semana será divulgado o resultado do processo seletivo para o PDE 2010.

“O PDE não é apenas um curso de aperfeiçoamento profissional e sim, uma imersão em novos conhecimentos que estimula a pesquisa e sua aplicação prática nas escolas”, explica a professora Ana Elizabete Tesseroli que já concluiu a formação.

Além da elaboração e aplicação do projeto de intervenção pedagógica, o programa proporciona interação entre o professor PDE e os demais professores por meio do Grupo de Trabalho em Rede (GTR) que acontece em ambiente virtual. “O GTR propicia a socialização do conhecimento e da pesquisa entre os professores permitindo que questionem e investiguem a metodologia utilizada no processo de ensino e aprendizado”, destacou Ana Tesseroli. Fonte: AEN

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terça-feira, 27 de julho de 2010

Tábua encontrada em Israel apresenta semelhanças com Código de Hamurabi

Uma equipe da Universidade Hebraica de Jerusalém descobriu em escavações em Tel Hazor, no norte de Israel, o fragmento de uma tábua cuneiforme que apresenta semelhanças com o conteúdo e o momento da escritura do Código de Hamurabi, um dos mais antigos conjuntos de leis escritas.

O fragmento está escrito na língua acádia, atualmente extinta e usada na antiga Mesopotâmia principalmente por assírios e babilônios no segundo milênio antes de Cristo.

Os arqueólogos dataram a tábua entre os séculos 18 e 17 a.C., o mesmo período do Código de Hamurabi, informou hoje a universidade em comunicado.

A tábua foi achada recentemente em Tel Hazor, um dos sítios arqueológicos mais importantes de Israel, declarado Patrimônio da Humanidade em 2005.

"Leis similares às do Código de Hamurabi são conhecidas pela Torá, mas a diferença de tempo entre as duas escrituras é de mil anos. Agora, temos em nossas mãos o fragmento de uma tábua que contém leis muito similares ao código, mas achada em Hazor e que datam do mesmo período", aponta o professor Amnon Ben-Tor, do Instituto de Arqueologia da Universidade Hebraica.

Os fragmentos encontrados se referem a questões relacionadas com legislação sobre danos pessoais e relações entre amos e escravos, que guardam similaridades com a peça de Hamurabi descoberta há mais de um século no que hoje é o Irã.

A tabuleta achada em Israel também contém diretrizes relacionadas com a legislação bíblica, do tipo "olho por olho, dente por dente", dizem os pesquisadores.

Durante anos, estudiosos da Bíblia e acadêmicos tentaram desvendar as relações existentes entre a lei mosaica e a babilônica.

"Hoje sabemos que em Tel Hazor havia uma escola de escribas que estavam familiarizados com o Código de Hamurabi", aponta Ben-Tor, para quem essa transferência de conhecimento pode ter acontecido na última etapa da Idade do Bronze.

Segundo o pesquisador, a descoberta pode ajudar a entender sobre como esse tipo de leis passou para o período israelita. Fonte: EFE de Jerusalém via Folha Online

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Operação Tapete Persa cumpre 81 mandados e prende duas pessoas no PR

A Polícia Federal deflagrou nesta terça-feira (27), a Operação Tapete Persa, para combate à exploração, abuso sexual e pedofilia na Internet. A previsão é que sejam cumpridos 81 mandados de busca e apreensão em nove estados (Alagoas, Ceará, Goiás, Minas Gerais, Paraná, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, São Paulo) e no Distrito Federal, com a participação de mais de 400 policiais federais. As prisões no Paraná - em flagrante - foi de um homem de 65 anos em Curitiba e outro em Campo Mourão. Até o final da tarde desta terça-feira, 20 pessoas já haviam sido presas pela operação.

Trata-se de uma ação de caráter internacional, em cooperação com a Interpol e a Polícia Criminal de Baden-Württenberg (sudoeste da Alemanha). A operação é coordenada pela Divisão de Direitos Humanos da PF, por meio do Grupo Especial de Combate aos Crimes de Ódio e à Pornografia Infantil na Internet (GECOP).

O nome da operação faz alusão a um dos vídeos compartilhados pelos pedófilos, em que se notam imagens degradantes de uma criança de aproximadamente seis anos de idade sendo abusada sexualmente, tendo como pano de fundo um tapete persa, que também é o significado do vocábulo "perserttepich", em alemão.

Durante a Operação Perserttepich & Collection, deflagrada em junho de 2009, a polícia alemã realizou o monitoramento de redes ponto-a-ponto (P2P) na Internet, utilizadas para o compartilhamento dos mais diversos arquivos digitais, dentre eles imagens e vídeos de violência sexual contra crianças e adolescentes.

Após realizar a varredura da rede mundial de computadores em busca de criminosos que estariam distribuindo, compartilhando e divulgando materiais criminosos já conhecidos, a polícia alemã identificou milhares de usuários com essa conduta ilícita em todo o mundo, inclusive no Brasil.

Por meio de cooperação internacional, os fatos foram informados à representação da Interpol no final do ano de 2008, que informaou a Divisão de Direitos Humanos da PF.

Ainda no primeiro semestre de 2009, a unidade central da PF para crimes de pedofilia iniciou investigações preliminares para identificação dos locais utilizados pelos suspeitos para cometimento dos crimes no Brasil e individualização de cada um das condutas praticadas.

Posteriormente, mediante autorização judicial da 12ª Vara da Justiça Federal do Distrito Federal, e manifestação do Ministério Público Federal, a PF encaminhou às suas unidades os endereços dos suspeitos, obtidos junto aos provedores de Internet, com a prova da materialidade delitiva.

A partir daí, foram instaurados diversos inquéritos policiais, levantamentos de inteligência e solicitados mandados de busca e apreensão, visando à deflagração conjunta da Operação Tapete Persa nos estados.

Se forem encontrados imagens ou vídeos retratando cenas de exploração ou abuso sexual, além do crime de divulgação de tais imagens na rede mundial de computadores, previsto no art. 241-A, da Lei 8069/90 (ECA), os infratores poderão ser presos em flagrante delito por posse de pornografia infantil (art. 241-B, do ECA), sem prejuízo de responsabilização criminal por outras condutas conexas e pagamento de multa.

Além disso, a Constituição Federal prevê, no artigo 227, a proteção integral de crianças e adolescentes como prioridade absoluta e que, somadas as penas, os criminosos poderão, se condenados, permanecer por mais de 15 anos em reclusão. Fonte: O Diário

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Richa lidera na capital e Osmar no interior

O tucano tem 43 pontos porcentuais a mais das intenções de voto na RMC em relação ao seu concorrente do PDT

O candidato do PSDB, Beto Richa, lidera a disputa pelo governo do estado entre os eleitores de Curitiba e da região metropolitana com vantagem de 43 pontos porcentuais em relação ao segundo colocado, o senador Osmar Dias (PDT). No interior o quadro se inverte e o pedetista aparece com 10 pontos à frente do tucano. Os dados são da pesquisa Datafolha, divulgada na sexta-feira, mostram Richa com 65% da intenções de voto na capital e nas cidades da região metropolitana, enquanto Osmar aparece com 22%. Paulo Salamuni (PV) e Amadeu Felipe (PCB) receberam 1% da intenções cada. Nas cidades do interior Osmar lidera com 45% enquanto Richa aparece com 35%. O candidato do PV também foi citado por 1% dos entrevistados.

O total de eleitores que declaram que votariam em branco ou nulo é de 3% tanto no interior quanto em Curitiba. Já o índice de indecisos é bem maior no interior do estado; 16% do total dos entrevistados. Na capital, o porcentual de eleitores que não sabia em quem iria votar é de 9%.

Para tentar reverter o quadro, o dois principais candidatos têm dado prioridade, na hora de fazer campanha, para as regiões onde apresentam os índices mais baixos. No último fim de semana, Richa percorreu, ao lado do candidato tucano à Presidência da República, José Serra, quatro municípios do Noroeste do estado. Ele já inaugurou comitês regionais em cinco cidades.

Na última sexta-feira, Osmar visitou quatro cidades do Vale do Ribeira, na região metropolitana. Os votos da região foram decisivos para a vitória do adversário do pedetista na eleição estadual de 2006, Roberto requião (PMDB). A agenda de Osmar para esta semana inclui visitas a Tunas do Paraná e outras cidades da região metropolitana.

Rejeição

Dos sete candidatos que disputam o governo do estado, Osmar é o que tem o maior índice de rejeição. O pedetista foi citado por 15% do entrevistados quando perguntados em quem não votariam nas próximas eleições. Na sequência aparecem Beto Richa e Amadeu Felipe com 12% cada. Paulo Salamuni e Robinson de Paula atingiram índice de rejeição de 10%, cada, Avanilson Araújo aparece com 8% e Luiz Felipe Bergmann com 7%.

A taxa de rejeição do ex-prefeito de Curitiba é de 11% entre os eleitores da capital e da região metropolitana e de 12% no restante do estado. Já Osmar Dias apresenta maior rejeição na capital e região metropolitana, 24%, enquanto no interior o índice é de 12%. Entre os eleitores, 19% dizem que não rejeitam nenhum candidato e 2% não votariam em nenhum. Não souberam indicar qualquer nome 32% do total.

Richa é preferido principalmente pelos mais jovens. Entre os eleitores de 16 a 24 anos, 47% afirmam votar no tucano e 40% em Osmar. Richa atinge 56% entre os mais escolarizados, Osmar tem 33% de intenções desse grupo.

Esta foi a primeira pesquisa realizada pelo Datafolha após a oficialização das candidaturas ao governo do Paraná. Foram ouvidos 1.225 eleitores do estado, com 16 anos ou mais, entre os dias 20 e 23 de julho de 2010. A margem de erro é de três pontos porcentuais para mais ou para menos. A pesquisa está registrada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) com o número 20.158/2010. Fonte: Gazeta do Povo, reportagem de Gladson Angeli

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segunda-feira, 26 de julho de 2010

Perdeu a noção: Lula compara a si mesmo e Dilma Rousseff a Jesus Cristo: “Meu corpo estaria mais arrebentado que o Dele”

Durante comício em Garanhuns (PE), o presidente Lula exagerou: associou a candidata Dilma Rousseff a Jesus Cristo. “Essa mulher foi barbaramente torturada. Não existe nada mais grave que o ser humano possa fazer com o outro do que torturar. Vocês sabem porque Jesus Cristo foi torturado”, declarou.

Segundo o presidente, a petista não guardou mágoa dos torturadores. “Cicatrizes no corpo dela certamente já sararam. Mas o que é mais fantástico é que sararam a alma dela e a conciência dela”.

Em seguida o Presidente comparou si mesmo a Jesus: “Meu corpo estaria mais arrebentado que o corpo de Jesus Cristo depois de tantas chibatadas”, disse Lula afirmando que a elite política do país tentou dar o golpe em seu governo depois do escândalo do mensalão, em 2005.

Recentemente Lula afirmou que nas cidades era melhor ter cinema do que igreja. Fonte: Folha e Veja

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Mutirão revela falhas no sistema judiciário e penal

Paraná tem mais da metade dos seus 29.557 detentos recolhidos em delegacias e cadeias públicas, grande parte sem assistência e em celas insalubres superlotadas

CNJ encontrou dois processos para o mesmo réu, presos incluídos no regime errado, detentos sem advogado, e demora no alvará de soltura

Relatório final do mutirão carcerário realizado no Paraná pelo Conselho Nacional de Jus­tiça (CNJ) aponta falhas no sistema judiciário e penal do estado. Instauração de dois processos de execução para o mesmo réu, demora para cumprir alvarás, falta de acompanhamento da execução penal pelo juiz responsável, presos do regime semi-aberto cumprido pena no regime fechado, falta de assistência jurídica aos detentos, sistema de informática deficiente, Varas de Execução Penal com infraestrutura precária são exemplos dos problemas revelados pelo maior mutirão feito pelo CNJ no país até o momento.

Ontem, a reportagem da Gazeta do Povo mostrou a situação dos presos no Paraná e o abismo existente entre as unidades prisionais mantidas pela Secretaria de Estado de Segu­rança Pública (Sesp) e as mantidas pela Secretaria de Estado da Justiça e da Cidadania (Seju). Porém, de acordo com o coordenador do mutirão carcerário no Paraná, juiz Éder Jorge, os problemas no estado não se resumem a isso.

Segundo ele, uma questão que chama atenção é justamente a existência de um grande número (não se sabe quanto) de detentos do regime semiaberto cumprindo pena em celas do regime fechado, por falta de vagas em unidades adequadas. Só para a Colônia Penal Agrícola, unidade destinada ao regime semiaberto, há uma fila de espera de 1.037 presos. “Isso não é uma situação comum no resto do país. E percebemos que no Paraná isso não é uma situação pontual. Encontramos situações assim em todas as regiões do estado”, afirma Jorge. “Se uma dessas pessoas morre, o Estado vai ser chamado à responsabilidade”, alerta.

De acordo com as regras jurisprudenciais dos tribunais superiores brasileiros, quando faltam vagas no regime semiaberto o preso não pode deixar de ter o benefício por falha do Estado. Para esses casos recomendam-se duas alternativas: regime domiciliar ou liberar o preso durante o dia e recolhê-lo à cela do regime fechado durante a noite. “Enquanto não existir vaga, não pode ficar dia e noite preso, sem direito à semiliberdade”, diz Jorge.

A situação no estado é grave, concorda o procurador de Justiça e coordenador do Centro de Apoio Operacional das Pro­­mo­­­­­­torias de Justiça Criminal, do Júri e de Execuções Penais do Ministério Público, Ernani de Souza Cubas Júnior. “É uma irregularidade flagrante”, afirma. Mas a situação já vem sendo tratada pelo Tribunal de Justiça do Paraná (TJ-PR), pondera o desembargador José Laurindo de Souza Netto, membro do Conselho Nacional de Política Criminal e Penitenciária do Ministério da Justiça e da diretoria da Asso­cia­­ção dos Magis­trados do Pa­­raná (Amapar). “Isso já vem sendo feito. Há um provimento para adaptar as condições do regime fechado para o regime semiaberto.”

Além da falta de vagas no sistema penitenciário, ocorre ainda outro problema verificado no estado. De acordo com Jorge, é comum dois processos de execução para o mesmo preso. Isso acontece porque são emitidas duas guias de execução, nos casos em que o réu é condenado em uma comarca em que não existe Vara de Execução Penal (VEP) e aguarda vaga para remoção. “Isso causa confusão na execução do processo. O TJ está vendo isso porque gerou muitos problemas”, afirma.

Carência de estrutura nas VEPs e sistemas de informática deficitários também foram problemas encontrados no estado. “Falta estrutura de pessoal. Há poucos servidores e sem qualificação. É necessário que o TJ dote melhor as Varas de Execução”, diz Jorge. Segundo Souza Netto, esse é um problema já conhecido. “As VEPs são as menos dotadas de estrutura, seja material ou humana”, comenta.

Um dos resultados deixados pelo mutirão é uma norma editada pelo CNJ que passou a valer para o país todo: a Resolução 108. De acordo com Jorge, verificou-se que no Paraná havia alvarás de soltura que demoravam até 60 dias para serem cumpridos. “Baixamos a resolução e os alvarás têm de ser cumpridos agora em 24 horas”, explica.

A reportagem procurou ouvir o TJ-PR sobre as conclusões do CNJ, mas a assessoria de imprensa informou não ter sido possível contatar o novo presidente, Celso Rotoli de Macedo , o único que poderia responder às questões.

Resultados
Iniciativa vai ajudar a corrigir erros

Veja alguns resultados do mutirão carcerário: instituição de software específico para cálculo de pena; pressão política para tirar a Defensoria Publica do papel; edição da Resolução 108/CNJ para todo o país, para que os alvarás passem a ser cumpridos no máximo em 24 horas; interdição de delegacias (2º Distrito de Londrina, 12º Distrito de Curitiba, Delegacia de Furtos e Roubos de Curitiba, 9º Distrito de Colombo); estudos para a construção da Casa de Custódia de Ponta Grossa para aliviar a Cadeia Pública Hildebrando de Souza; remoção de presos com regime semiaberto concedido, mas que cumpriam pena no fechado; 21.437 processos analisados e 3.527 benefícios de liberdade ou semiliberdade concedidos.

Presença
Não basta decidir, tem de participar

Um dos problemas evidenciados pelo mutirão carcerário foi a necessidade de maior participação dos juízes na execução da pena. “Os juízes ficaram mais espertos para questão da execução penal. O juiz tem de fazer visita mensal. A execução é tão importante quando a condenação”, opina o coordenador do mutirão no Paraná, juiz Éder Jorge. “Não basta ir à administração do presídio, tem que conversar com os presos, sentir o problema. Isso não é nenhum favor. É obrigação”, conclui. O desembargador José Laurindo de Souza Netto rebate as críticas. “A atividade do juiz deve ser valorizada. Não dá para tirar água de pedra. Nem sempre passa pela vontade do juiz, trabalha-se com material reduzido e há um esforço profundo para suprir as deficiências”, diz.Fonte: Gazeta do Povo, reportagem de Themys Cabral

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CNJ aponta os problemas mais comuns no Paraná

Relatório do Conselho Nacional de Justiça descreve algumas das principais deficiências descobertas no mutirão carcerário:

Semiaberto

Não se sabe ao certo o número, mas há uma grande quantidade de presos com direito ao regime semiaberto que continua a cumprir pena no regime fechado, por falta de vagas em unidades adequadas. “Foi comum em todo o estado encontrar sentenciados já no regime semiaberto, presos por vários meses, às vezes já ultrapassando um ano, em cadeias públicas e delegacias superlotadas”, diz relatório do CNJ.

Duas execuções

Constatou-se, em todo o estado, que, mesmo quando há condenação em uma comarca diversa da sede da Vara de Execuções Penais (VEP) e o réu permanece recolhido na cadeia local por falta de vagas no sistema penitenciário, expede-se uma guia de recolhimento para a VEP. Dessa forma, instauram-se dois processos de execução penal de um mesmo sentenciado. Dois juízes acabam atuando numa mesma execução, o que pode gerar confusão em decisões.

Informática deficiente

O sistema de informática do Tribunal de Justiça é deficiente e necessita de atualização e compatibilização com outros sistemas. Não há nem um software específico para cálculo de pena. As contas são feitas manualmente, sujeitas a erros. O programa existente não aponta a data de término da pena e nem o provável dia para requerimento de benefícios.

Déficit nas VEPs

De acordo com o relatório, faltam servidores, melhor qualificação pessoal e material de expediente adequado.

Juiz ausente

O juiz, de forma geral, ainda não se envolve suficientemente com a execução penal, principalmente na fiscalização e monitoramento das unidades prisionais. Preocupa-se mais com o trabalho de gabinete, deixando numa posição secundária a corregedoria dos presídios propriamente dita. Por outro lado, juízes dizem que falta transporte e escolta para a realização das inspeções.

Sem defesa

A Defensoria Pública é inexistente na prática no Paraná, o que compromete gravemente a situação dos presos com baixa capacidade econômica. Em inúmeras comarcas constatou-se a dificuldade de os magistrados nomearem advogados dativos, gerando excesso de prazo que tornam ilegais as prisões.

Alvarás

Constatou-se a demora no cumprimento de alvarás de soltura, em alguns casos até de 60 dias. Fonte: Gazeta do Povo, reportagem de Themys Cabral

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domingo, 25 de julho de 2010

Beto Richa lidera com 44% e amplia vantagem para 9 pontos

• Se a eleição fosse hoje, Beto venceria no primeiro turno, com 55%
dos votos válidos, mais de 11 pontos à frente do segundo colocado

• Datafolha e Vox Populi mostram que Beto Richa
cresceu em relação às pesquisas anteriores

• Na Capital, Beto Richa vence por 60% a 22%. Na Região Metropolitana
e no Litoral, Beto Richa lidera com 54% a 30%. No Interior, Beto Richa
tem 39%, mesmo porcentual do segundo colocado.

Pesquisa do Instituto Vox Populi divulgada neste domingo (25) pelo jornal O Estado do Paraná aponta Beto Richa, candidato da Coligação Novo Paraná, com 44% da preferência dos eleitores para governar o Estado. A diferença de Beto para o segundo colocado é de 9 pontos. O resultado mostra que, se a eleição fosse hoje, Beto venceria já no primeiro turno, com 55% dos votos válidos, 11,25 pontos à frente do segundo colocado.

É a segunda pesquisa divulgada após o início da campanha eleitoral. Na sexta-feira (23), pesquisa do Instituto Datafolha contratada pela RPC/Gazeta do Povo também mostrou Beto Richa na frente, com 43% das intenções de voto.

Os dois institutos mostram que Beto Richa cresceu em relação às pesquisas anteriores. No Datafolha, Beto subiu de 40% (dois pontos de vantagem), em dezembro, para 43% (5 pontos de vantagem) em julho. No Vox Populi, Beto cresceu de 40% (sete pontos de vantagem), em maio, para 44% (vantagem de nove pontos) em julho.

“Recebo os resultados das pesquisas com humildade. Me sinto, ao mesmo tempo, honrado, por merecer a confiança dos paranaenses, e otimista, por ver que nossas propostas estão sendo bem recebidas”, disse Beto Richa. “Continuo percorrendo o Paraná, apresentando nossa mensagem, com a confiança renovada.”

PESQUISAS

• Datafolha
Dezembro

Beto Richa — 40%
Segundo colocado — 38%

Julho
Beto Richa — 43%
Segundo colocado — 38%

• Vox Populi

Maio
Beto Richa — 40%
Segundo colocado — 33%

Julho
Beto Richa — 44%
Segundo colocado — 35%

Capital e interior

A pesquisa Vox Populi publicada por O Estado do Paraná também mostrou resultados por região do Estado. Na Capital, Beto Richa vence por 60% a 22%. Na Região Metropolitana e no Litoral, Beto Richa lidera com 54% a 30%. No Interior, Beto Richa tem 39%, mesmo porcentual do segundo colocado.

O Datafolha ouviu 1.225 pessoas no Paraná nos dias 20 a 23 de julho. A pesquisa para Governo do Estado, contratada pela RPC, está registrada no TRE sob o número 20158/2010. A margem de erro é de três pontos porcentuais.

O Vox Populi ouviu 1.200 pessoas no Paraná, nos dias 14 a 17 de julho. Contratada pelo jornal O Estado do Paraná, está registrada no TRE sob o número 16.029/10. A margem de erro é de 2,5 pontos.

Repercussão

O candidato a vice-governador da Coligação Novo Paraná, Flávio Arns, disse que o resultado das pesquisas é o retrato fiel das ruas. “As pesquisas estão mostrando o que temos visto nas viagens pelo estado, onde o Beto está sendo recebido com muito entusiasmo, alegria, respeito e esperança no trabalho. Isso é muito positivo e vai se refletir cada vez mais”, avaliou.

O candidato ao Senado Ricardo Barros disse que as pesquisas confirmam a aprovação pelos eleitores. “Beto é líder absoluto e ainda vai crescer muito, com as visitas a todos os municípios do Estado e o início dos programas eleitorais. A população do Paraná quer ter o melhor governador do Brasil, assim como Curitiba teve o melhor prefeito do Brasil”, disse Barros.

Para Gustavo Fruet, candidato ao Senado, o resultado positivo vai se ampliar com o horário eleitoral. “É um bom início e mostra uma tendência de crescimento, principalmente no interior, onde agora há empate. É preciso reforçar o trabalho, porque estamos no caminho certo”, disse Fruet.

Marechal Cândido Rondon

O candidato da Coligação Novo Paraná ao Governo do Estado, Beto Richa, participou da Festa do Boi no Rolete e das comemorações do aniversário de Marechal Cândido Rondon. Beto Richa reafirmou seu compromisso com o setor agrícola, além de anunciar seus projetos para saúde e segurança.

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O Sentido da Vida...

...sempre preocupou a humanidade. "Por que vivo?", "Qual a razão da vida?", "Qual o objetivo de viver?"

Mary Roberts Rinehart disse sobre o sentido da vida: "Um pouco de trabalho, um pouco de sono, um pouco de amor, e tudo acabou." • Edmund Cooke afirmou: "Nunca vivemos, mas sempre temos a expectativa da vida." • Colton: "A alma vive aqui como numa prisão e é liberta apenas pela morte." • Shakespeare: "Viver é uma sombra ambulante." • R. Campbell: "Viver é um corredor empoeirado, fechado de ambos os lados." • Rivarol: "Viver significa pensar sobre o passado, lamentar sobre o presente e tremer diante do futuro."

Será que todas essas não são afirmações bastante amargas e desanimadoras sobre o sentido da vida? Parece que todos falam apenas de existir e não de viver verdadeiramente.

Jesus tocou no âmago da questão ao dizer: "Eu sou... a vida" (João 14.6). Por isso o apóstolo Paulo escreveu sobre o sentido da sua vida: "Porquanto, para mim o viver é Cristo" (Filipenses 1.21). Por isso, também o apóstolo João começou sua primeira epístola com as palavras: "O que era desde o princípio, o que temos ouvido, o que temos visto com os nossos próprios olhos, o que contemplamos, e as nossas mãos apalparam, com respeito ao Verbo da vida (e a vida se manifestou, e nós a temos visto, e dela damos testemunho, e vo-la anunciamos, a vida eterna, a qual estava com o Pai e nos foi manifestada)" (1 João 1.1-2).

Uma revista esportiva resumiu da seguinte forma a vida de um famoso ex-treinador e comentarista esportivo:

Eu acreditava que 20 anos de fama bastariam... talvez ganhar três campeonatos e então, no auge, com 53/54 anos, parar... Depois eu pretendia recuperar tudo o que tinha perdido, por causa do muito tempo que estive viajando... Agora tudo parece tão sem sentido... Mas aquela ânsia incontrolável de conquistar o mundo não podia ser freada... Ao se ficar doente, chega-se à conclusão: "o esporte não significa mais nada" – esse pensamento é simplesmente terrível.

Alguém disse certa vez: "Qual o significado da vida, quando ela se torna ‘antigamente’?" Sem Jesus, que é a vida em todo o seu significado presente e eterno, a vida na terra oferece no máximo "sucesso vazio", e mesmo esse se esvai no final como areia entre os dedos. Por isso, dê ouvidos à voz de Jesus, que resume o sentido da vida numa única frase: "E a vida eterna é esta: que te conheçam a ti, o único Deus verdadeiro, e a Jesus Cristo, a quem enviaste" (João 17.3). Fonte: A Paz, Por Norbert Lieth

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Beto Richa em Maringá no Lançamento do Comitê Central Cida Borguetti e Wilson Quinteiro, Dr Batista, Evandro Jr e Ulisses Maia

Neste sábado (24) Beto Richa esteve na região de Maringá e a noite participou do lançamento do Comitê Central da candidata a deputada federal, Cida Borguetti (PP) dobrando com os candidatos a Deputado Estaduais, Wilson Quinteiro (PSB); Dr Batista (PMN), Evandro Júnior (PSDB) e Ulisses Maia (PP). Estive presente para prestigiar e no ato estiveram presentes além de vários candidatos e candidatas a deputado federal e estadual o candidato a Governador do Estado Beto Richa (PSDB) e seu Vice Flávio Arns (PSDB) junto com os candidatos ao Senado Federal Ricardo Barros (PP) e Gustavo Fruet (PSDB).
Meu amigo Cila Morais (DEM), vereador e presidente da Câmara de Vereadores de Sarandi, Luciano Brito (PSB) e Beto Richa (PSDB)
Luciano Brito, Deputado Estadual Wilson Quinteiro, Zenon de Sarandi e Vereador Cilas Morais de Sarandi (DEM)

Deputado Estadual Wilson Quinteiro (PSB) durante a sua fala aos presentes

Deputado Estadual Dr Batista (PMN) durante o seu discursso
Prefeito de Maringá Silvio Barros (PP) durante seu pronunciamento
Gustavo Fruet (PSDB) candidato ao Senado
Ricardo Barros (PP) candidato ao Senado fazendo uso da palavra
Flávio Arns (PSDB) candidato a vice-governador do Paraná
Deputada Cida Borghetti (PP) candidata a deputada federal discurssando aos presentes

Beto Richa (PSDB) candidato ao governo do Paraná durante sua fala
Beto Richa (PSDB) candidato ao governo do Paraná durante sua fala

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