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quinta-feira, 30 de junho de 2011

Arqueólogos acham 'caixão' de família que julgou Jesus Cristo

Arqueólogos israelenses confirmaram a autenticidade de um ossuário (caixa usada para guardar ossos depois da fase inicial de sepultamento) pertencente à família do sacerdote que teria conduzido o julgamento de Jesus.

A peça, feita em pedra e decorada com motivos florais estilizados, data provavelmente do primeiro século da Era Cristã -tem, portanto, uns 2.000 anos.

Sebastian Scheiner/Associated PressFuncionário da Autoridade Israelense de Antiguidades mostra inscrição em ossuário
A inscrição no ossuário, em aramaico ("primo" do hebraico, língua do cotidiano na região durante a época de Cristo), diz: "Miriam [Maria], filha de Yeshua [Jesus], filho de Caifás, sacerdote de Maazias de Beth Imri".

O nome "Caifás" é a pista crucial, afirmam os arqueólogos Boaz Zissu, da Universidade Bar-Ilan, e Yuval Goren, da Universidade de Tel-Aviv, que estudaram a peça.

Afinal, José Caifás é o nome do sumo sacerdote do Templo de Jerusalém que, segundo os Evangelhos, participou do interrogatório que levaria à morte de Jesus junto com seu sogro, Anás.

Não se sabe se Miriam seria neta do próprio Caifás bíblico ou de algum outro membro da família sacerdotal. O ossuário, no entanto, liga a parentela à casta de Maazias, um dos 24 grupos sacerdotais que serviam no Templo.

O governo israelense diz que o ossuário estava nas mãos de traficantes de antiguidades, impedindo o estudo de seu contexto original. Fonte: Folha Online, reportagem de Reinaldo Jose Lopes

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Câmara aprova anistia criminal para bombeiros do Rio

A CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) da Câmara aprovou, nesta quinta-feira, a anistia de cerca de 400 bombeiros e de dois policiais militares do Rio de Janeiro, presos durante manifestação por aumento de salários e que correm o risco de serem expulsos da corporação e condenados pela Justiça. A proposta segue para o Senado.

Ontem, o governador Sérgio Cabral (PMDB) já havia sancionado a anistia administrativa para os mesmos bombeiros, assim como reajustes salariais.

O texto da Câmara é diferente do aprovado recentemente pelo Senado, pois atinge também os dois policias militares envolvidos no confronto. Além disso, os deputados concederam anistia para outros policiais e bombeiros militares de nove Estados punidos por participar de movimentos reivindicatórios por melhorias de vencimentos e de condições de trabalho ocorridos de 1997 a janeiro de 2010.

A aprovação do projeto em caráter terminativa, ou seja, que não precisa passar pelo plenário, foi possível graças a acordo feito na noite de ontem entre o presidente da Câmara, Marco Maia (PT-RS), e os deputados do Rio de Janeiro.

Segundo o presidente da CCJ, deputado João Paulo Cunha (PT-SP), como o assunto foi acordado entre todos os partidos, a comissão dispensará as cinco sessões necessárias para enviar a proposta ao Senado. Normalmente, esse é o prazo para apresentação de recurso para que a proposta seja votada no Plenário.

O deputado Anthony Garotinho (PR-RJ), ex-governador do Estado, diz que a anistia, além de representar justiça para os bombeiros do Rio, sinaliza que a PEC 300 tem que ser aprovada no semestre que vem. "Ou esse clima [de insatisfação] vai se espalhar pelo país todo", diz o deputado.

A PEC 300 cria um piso salarial para policiais de todo o país. Uma comissão especial foi criada para debater o assunto e Maia prometeu votá-la no segundo semestre. Fonte: Folha Online, reportagem de Maria Clara Cabral

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Deve nevar no RS e em SC no fim de semana, diz Inmet

Deve nevar em algumas regiões do Rio Grande do Sul e de Santa Catarina no sábado e no domingo, de acordo com o Instituto Nacional de Meteorologia do Rio Grande do Sul (Inmet-RS). Além disso, pancadas de chuva devem atingir os dois Estado amanhã. No Paraná, a frente fria só chega na segunda-feira, dia em que a temperatura deve cair e pode ocorrer geada.

A chuva, amanhã, deve atingir o norte, centro e nordeste do Estado gaúcho, segundo o Inmet-RS. A temperatura estará em declínio expressivo e deve oscilar entre 1ºC e 18ºC. Já a umidade do ar pode ficar entre 62% e 98%. Os ventos terão intensidade de fraco a moderado.

Em Porto Alegre, a temperatura deve ficar amanhã entre 10ºC e 14ºC e a umidade do ar deve oscilar entre 64% e 96%. Ventos estarão fracos e moderados. No sábado, pode gear no sul do Rio Grande do Sul e cair neve na serra do nordeste do planalto entre a tarde e a noite. As temperaturas ficarão entre -2ºC e 16ºC.

No domingo, o dia será encoberto e poderá ter chuvisco no norte e nordeste. Nas outras regiões do Rio Grande do Sul, o tempo estará parcialmente nublado e o sul terá geada. Também no domingo há possibilidade de nevar no planalto e serra do nordeste do Estado na madrugada e pela manhã. Para segunda-feira, a previsão do Inmet é de tempo parcialmente nublado, com geadas em todo o Estado. Temperaturas para segunda-feira devem oscilar entre -4ºC e 12ºC.

Santa Catarina

Amanhã, a previsão do Inmet para Santa Catarina é de tempo encoberto a nublado com pancadas de chuva e trovoadas. Há possibilidade de chuvas fortes em áreas isoladas. As temperaturas estarão entre 6ºC e 20ºC e a umidade relativa do ar deve oscilar entre 66% e 98%. Em Florianópolis, a temperatura estará em ligeira elevação e a mínima deverá ser de 14ºC e a máxima de 20ºC. A umidade do ar deverá oscilar entre 68% e 98%.

No sábado, o tempo estará encoberto em Santa Catarina e poderá chover. Poderá nevar no planalto sul entre a tarde e a noite. Previsão de temperaturas entre -1ºC e 18ºC. No domingo, poderá chover no sul e leste de Santa Catarina. Poderá nevar no planalto sul na madrugada e pela manhã. Oscilação de temperatura entre -3ºC e 14ºC. Na segunda-feira, poderá gear no oeste, meio-oeste, planalto norte e planalto sul dO Estado catarinense. A previsão é de temperaturas entre -4ºC e 15ºC.

Paraná

No Paraná, o Inmet prevê para amanhã tempo estável, com temperaturas entre 9ºC e 23ºC. A umidade do ar poderá variar entre 58% e 98%. Em Curitiba, a sexta-feira será nublada e pancadas de chuva poderão ocorrer em áreas isoladas. A umidade estará entre 70% e 96%.

Para o sábado estão previstas pancadas de chuva para o todo o Estado do Paraná. As temperaturas deverão oscilar entre 6º e 22ºC. No domingo, o tempo deverá estar nublado e pode chover no leste do Paraná. Para a segunda-feira, o Inmet prevê geada no planalto sul e região central. A temperatura cai e fica entre -2ºC e 20ºC. Fonte: Agência Estado

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quarta-feira, 29 de junho de 2011

"A gente só queria ser ouvido", diz bombeiro

Cerca de 400 bombeiros do Rio de Janeiro estão em Brasília nesta quarta-feira (29) para pedir à Câmara a anistia criminal dos colegas que ocuparam o quartel da corporação no dia 3 de junho deste ano.

O grupo tomou parte do gramado em frente ao Congresso Nacional com cartazes, faixas, de braços dados.

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Senado aprova perda de mandato para quem deixar partido e fundar outro

O Senado aprovou nesta quarta-feira, dentro da reforma política, a perda de mandato para políticos que deixarem o partido com o objetivo de fundarem uma nova sigla. Se a regra for mantida pela Câmara, os detentores de cargos eletivos que se desfiliarem para incorporar ou fundir o partido, assim como criarem uma nova sigla, vão automaticamente perder os mandatos para os quais foram eleitos.

A decisão pode atingir o prefeito Gilberto Kassab e outros políticos que deixarem o DEM para fundar o PSD, se o Congresso aprovar o projeto até que a nova sigla seja oficialmente criada.

O projeto foi aprovado em caráter terminativo pela CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) do Senado, por isso não precisa passar pela análise do plenário da Casa --segue diretamente para a Câmara se não houver apresentação de recurso que leve a votação ao plenário.

O texto estabelece a fidelidade partidária, já em vigor no país, mas inclui como uma das "justas causas" para a perda do mandato a mudança de sigla para a criação de um novo partido. Também estão entre os motivos que permitem a perda de mandato a incorporação ou fusão do partido, a mudança substancial ou desvio reiterado do programa partidário e grave discriminação pessoal.

Autor do destaque com a mudança, o senador Demóstenes Torres (DEM-GO) disse não ver motivos para a criação de novas siglas, por isso a punição deve ser a perda do mandato. "Com tantos partidos, não há razão de se criar uma nova motivação para alguém que for eleito."

Relator do projeto na CCJ, o senador Eunício Oliveira (PMDB-CE) disse que o texto incorpora à lei dos partidos políticos a decisão do STF (Supremo Tribunal Federal) de que os mandatos eletivos pertencem aos partidos --por isso eles têm o direito de preservar as vagas quando houver o cancelamento da filiação ou a transferência para outra sigla.

"A permanência do parlamentar no partido pelo qual se elegeu é imprescindível para a manutenção da representação partidária do próprio mandato, com exceção de circunstâncias que configuram justa causa para a desfiliação", afirmou.

Eunício tentou aprovar emenda para permitir a transferência do candidato para outro partido que integrou a sua coligação nas eleições, mas a mudança não teve o apoio da maioria dos integrantes da comissão.

REFERENDO

A CCJ também aprovou PEC (proposta de emenda constitucional) que determina a realização de referendo no país para que a população dê o aval sobre as mudanças no sistema político brasileiro aprovadas pelo Congresso. O objetivo do referendo será questionar a população sobre o voto em listas fechadas --caso a mudança seja aprovada pelo Congresso na reforma política.

O voto em lista ainda não foi analisado pela CCJ. Ele prevê que os eleitores deixem de votar nos candidatos para votarem nos partidos, que elaborariam uma lista dos políticos que devem assumir vagas nas eleições proporcionais.

"A proposta valoriza a vontade popular e confere maior proteção ao princípio da proporcionalidade nas eleições para os representantes do povo no parlamento", disse o senador Romero Jucá (PMDB-RR), relator da PEC na comissão.

A PEC ainda precisa ser aprovada pelo plenário do Senado, e depois pela Câmara, para que o referendo seja realizado. Fonte: Folha Online, reportagem de Gabriela Guerreiro

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terça-feira, 28 de junho de 2011

Nova lei deve obrigar revisão de mais de 200 mil prisões no país

Norma pode beneficiar presos provisórios e detidos em flagrante.
Prisão preventiva está proibida para penas inferiores a quatro anos.

A nova lei que regulamenta a prisão deve obrigar juízes a rever mais de 200 mil casos em todo o país. Esta é a opinião de especialistas ouvidos pelo G1 sobre as mudanças previstas na Lei 12.403, que altera o Código de Processo Penal e entram em vigor no dia 5 de julho. Para juristas, a norma pode beneficiar presos provisórios e detidos em flagrante.

A partir de agora, a prisão preventiva está proibida para crimes com penas inferiores a 4 anos, como os furtos simples, crimes de dano ao patrimônio público, entre outros, desde que o acusado não seja reincidente. A prisão em flagrante também não servirá mais para manter um suspeito atrás das grades, como hoje acontece. Além disso, os valores para fianças aumentam e serão revertidos, obrigatoriamente, em favor das vítimas de criminosos condenados.

Clique no infográfico e veja a situação de cada estado:
“É uma lei que permite separar o joio do trigo, quem deve ficar preso e quem não deve”, afirma o ex-juiz e criminalista Luiz Flávio Gomes. “O Brasil é um dos últimos países a ter essa lei. Nem todo mundo tem que ir preso. Os casos vão ser analisados um a um. Se o preso é primário, a facilidade vai ser maior. Para crimes violentos, é cadeia e não tem conversa, não tem liberdade”, afirma. "Não existe isso de soltar bandido perigoso, isso não vai acontecer."

O preso provisório, aquele que ainda aguarda o fim do processo, ou seja, o que está detido mesmo sem ter sido condenado, pode requerer a revisão da prisão se o caso se enquadrar na nova lei. Segundo dados do Ministério da Justiça, até dezembro de 2010, eles representavam 44% do total do país. Fonte: G1/Globo.com, reportagem de Rosanne D'Agostino

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Ricardo Barros pede licença da Secretaria e da presidência do PP para concorrer a FIEP

Barros afirmou que quer usar experiência em favor da indústria paranaense

Ricardo Barros disse que quer utilizar a experiência adquirida ao longo dos mais de 20 anos de vida pública para resolver as principais dificuldades da indústria paranaense. A afirmação foi feita nesta terça-feira (27) ao anunciar a candidatura à presidente da FIEP e o pedido de licença sem remuneração do cargo de secretário da Indústria, Comércio e Assuntos do Mercosul.

Ricardo Barros citou a legislação trabalhista, incentivos fiscais, câmbio, políticas de crédito e de juros e a proteção contra as importações como os problemas mais acentuados enfrentados pelo setor. “Os problemas que de fato afetam a indústria são de ordem política. E estou colocando a minha experiência e o meu trânsito político à disposição da FIEP para ajudar a indústria do Paraná”, frisou.

Ricardo Barros foi prefeito de Maringá e deputado federal por quatro mandatos (16 anos), quando foi vice-líder do Governo no Congresso e na Câmara dos Deputados. “Quero aproveitar esse bom trânsito adquirido em Brasília e o bom trânsito aqui no Governo do Estado para trabalhar pela resolução dos problemas da indústria”, reforçou.

Eleição - Ricardo Barros é engenheiro civil e é vice-presidente da FIEP indicado pelo Sindicato da Indústria da Construção Civil de Maringá, o que lhe possibilita disputar o pleito. O edital de convocação da eleição foi publicado nesta terça-feira e a partir de amanhã (quarta-feira) inicia-se o prazo de 10 dias para o registro das chapas.

Ricardo adiantou que vai trabalhar nesse período pela união das correntes em torno da sua candidatura. “Ainda acredito no consenso. A Federação é um grande instrumento que presta relevantes serviços ao Estado”

Com a licença do Governo, a secretaria fica sob o comando do diretor-geral Ercílio Santinoni até 3 de Agosto, data marcada para as eleições da FIEP. “ Saio com bons resultados do trabalho realizado desde o início do ano. Com o apoio do governador Beto Richa e dos meus companheiros de Governo devolvemos ao Paraná o bom ambiente para negócios”, afirmou Barros ao citar o programa Paraná Competitivo que em menos de seis meses de criação já atraiu investimentos de cerca de R$ 1,3 bilhão.

Ricardo Barros também pediu licença da presidência do Partido Progressista, nesse caso quem assume é o deputado federal Nelson Meurer. Fonte: Ricardo Barros News

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domingo, 26 de junho de 2011

Encerramento da II Comingá

No dia de ontem (25) ocorreu o témino da 2ª COMINGÁ - Conferência Missionário de Maringá que foi realizada no templo da Igreja Comunidade Evangélica de Maringá numa promoção da OPEM - Ordem do Pastores de Maringá e do Instituo PAQTO, durante o evento que teve início na quarta-feira (22) foram proferidas 10 ministrações focadas em missões, o tema deste ano foi "Mobilizando a Igreja para a Tarefa Missionário".

No culto de encerramento o louvor ficou a cargo da Banda Comingá e a palavra foi ministrada pelo pastor Ariovaldo Ramos da Igreja Batista Água Branca, parabéns a organização e rumo a 3ª Comingá.

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"'Preso deve ser levado a juiz em até 24 horas''

Ministro do Supremo propõe mudança na Constituição que, de acordo com ele, coibiria detenções irregularesENTREVISTA - Gilmar Mendes, ministro do Supremo Tribunal Federal (STF)

O quadro do sistema carcerário que levou a Organização das Nações Unidas (ONU) a agendar uma inspeção pelas cadeias do País também fez o ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), sugerir uma mudança na Constituição. Pela proposta, quem fosse preso em flagrante seria apresentado ao juiz em até 24 horas. Isso coibiria prisões provisórias desnecessárias e irregulares.

Em entrevista ao Estado, Mendes disse que a proposta do presidente do STF, Cezar Peluso, de antecipar o trânsito em julgado dos processos para a segunda instância pode gerar insegurança. "Temo, dependendo do tipo de aplicação, que o remédio mate o doente."

O TJ de SP fez um mutirão recente em que colocou nas ruas quase 2 mil presos. Como é possível ainda termos pessoas presas ilegalmente?

A situação prisional do País é caótica. Achávamos que o problema era da administração em geral. Depois verificamos que havia excessos na prisão provisória e na conclusão dos processos, o que é responsabilidade da Justiça. Os mutirões carcerários encontraram uma situação muito grave: 20 mil pessoas foram libertas em pouco mais de um ano de trabalho.

Houve casos em que pessoas ficaram presas sem necessidade. Como resolver isso?

Tomamos medidas no Conselho Nacional de Justiça (CNJ) a partir dos mutirões. Uma resolução foi aprovada, exigindo a comunicação imediata da prisão em flagrante ao juiz para que ele decida sobre o relaxamento da prisão ou transforme o flagrante em prisão provisória. Isso porque encontramos pessoas que foram flagradas num supermercado pelo furto de uma lata de goiabada que ficavam presas por mais de dois anos porque o caso não foi levado ao juiz da forma devida.

Mas isso é suficiente?

Devemos ter uma mudança legislativa ou na Constituição para exigir que o preso em flagrante seja apresentado ao juiz de imediato. Temos base para isso: o texto constitucional indica providência nesse sentido e o Pacto de San José da Costa Rica (Convenção Americana de Direitos Humanos) determina que haja a apresentação imediata do preso. A prática mundial vai nesse sentido. A Alemanha determina que o preso seja apresentado no dia seguinte à prisão. Constituições mais modernas, como da África do Sul, preveem medidas idênticas.

Em qual prazo o preso deveria ser apresentado ao juiz?

Hoje a lei diz que o auto de prisão deve ser comunicado em 24 horas ao juiz. Não seria desarrazoado fixarmos neste prazo ou no limite máximo de 48 horas.

Que benefício isso traria?

Levaria o juiz de fato a conhecer a realidade da prisão. Isso teria grandes efeitos em termos de direitos humanos e de segurança geral, evitando esse quadro da prisão indevida.

Hoje, é comum o juiz apenas homologar o auto de prisão sem sequer falar com o preso?

Pela nossa jurisprudência, essa simples homologação ao auto de infração é um equívoco, porque, ao referendá-lo, o juiz está decretando a prisão provisória. Esse referendo exige os mesmos requisitos do decreto da prisão provisória. De quando em vez corrigimos isso em habeas corpus no Supremo.

O que ocorreria após a apresentação do preso?

O juiz decidiria de imediato se é caso de prisão ou não ou se pode aplicar outra medida. Agora temos até mesmo uma nova lei (que criou uma lista de medidas cautelares) que trata da prisão provisória e permite medidas menos gravosas como a prisão.

O sr. já formalizou a proposta?Temos de abrir essa discussão no Judiciário e no Parlamento para que haja um devido encaminhamento. Tenho impressão que numa Constituição como a nossa, que é tão rica e generosa na formulação de direitos, talvez fosse recomendável essa norma de caráter procedimental e substancial da apresentação do preso ao juiz. Claro que haverá objeções de ordem prática, mas isso é superável.

O presidente Cezar Peluso defende uma mudança na Constituição para antecipar a execução das penas. O senhor é a favor dessa ideia?

Considero a discussão relevante, mas não estou seguro, tendo em vista o estágio atual de desenvolvimento do Judiciário, de que essa solução seja produtiva. Há muita desconfiança em relação aos tribunais (de segunda instância). O próprio histórico da criação do Superior Tribunal de Justiça (STJ) é fruto dessa desconfiança.

Acelerar o processo poderia causar insegurança?

Sem dúvida. Em muitas matérias nós teríamos grandes dificuldades.

Por exemplo?

Imagine fazer a reversão de algo que já transitou em julgado ou de um processo em que já houve um pagamento que era devido.

E na área penal?

Esse tema talvez nem fosse relevante na área penal, porque continuamos a ter o habeas corpus em que se discute praticamente todas as questões. Mas pode haver questões sérias. Enfim, em todos os outros âmbitos teríamos consequências bastante gravosas. E nós não esgotamos todos os benefícios existentes a partir das reformas realizadas com a criação da súmula vinculante, da repercussão geral. Fonte: O Estado de S.Paulo, reportagem de Felipe Recondo

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O TEXTO PRECONCEITUOSO DE GILBERTO DIMENSTEIN CONTRA OS EVANGÉLICOS - Por Reinaldo Azevedo

Gilberto Dimenstein, para manter a tradição — a seu modo, é um conservador, com sua mania de jamais surpreender — , resolveu dar mais uma contribuição notável ao equívoco ao escrever hoje na Folha Online sobre a Marcha para Jesus e sobre a parada gay. Segue seu texto em vermelho. Comento em azul.

São Paulo é mais gay ou evangélica?
Sem qualquer investimento voluntário na polissemia, é um texto tolo de cabo a rabo; do título à última linha. São Paulo nem é “mais gay” nem é “mais evangélica”. Fizesse tal consideração sentido, a cidade é “mais heterossexual” e “mais católica”, porque são essas as maiorias, embora não-militantes. Ora, se a diversidade é um dos aspectos positivos da cidade, como sustenta o articulista, é irrelevante saber se a cidade é “mais isso” ou “mais aquilo”, até porque não se trata de categorias excludentes. Se número servisse para determinar o “ser” da cidade — e Dimenstein recorre ao verbo “ser” —, IBGE e Datafolha mostram que os cristãos, no Brasil, ultrapassam os 90%.

Como considero a diversidade o ponto mais interessante da cidade de São Paulo, gosto da idéia de termos, tão próximas, as paradas gay e evangélica tomando as ruas pacificamente. Tão próximas no tempo e no espaço, elas têm diferenças brutais.
Nessas poucas linhas, o articulista quer afastar a suspeita de que seja preconceituoso. Está, vamos dizer assim, preparando o bote. Vamos ver.

Os gays não querem tirar o direito dos evangélicos (nem de ninguém) de serem respeitados. Já a parada evangélica não respeita os direitos dos gays (o que, vamos reconhecer, é um direito deles). Ou seja, quer uma sociedade com menos direitos e menos diversidade.

Está tudo errado! Pra começo de conversa, que história é essa de que “é um direito” dos evangélicos “não respeitar” os direitos dos gays? Isso é uma boçalidade! Nenhum evangélico reivindica o “direito” de “desrespeitar direitos” alheios. A frase é marota porque embute uma acusação, como se evangélicos reivindicassem o “direito” de desrespeitar os outros.

Agora vamos ver quem quer tirar o direito de quem. O tal PLC 122, por exemplo, pretende retirar dos evangélicos — ou, mais amplamente, dos cristãos — o direito de expressar o que suas respectivas denominações religiosas pensam sobre a prática homossexual. Vale dizer: são os militantes gays (e não todos os gays), no que concerne aos cristãos, que “reivindicam uma sociedade com menos direitos e menos diversidade”. Quer dizer que a era da afirmação das identidades proibiria cristãos, ou evangélicos propriamente, de expressar a sua? Mas Dimenstein ainda não nos ofereceu o seu pior. Vem agora.

Os gays usam a alegria para falar e se manifestar. A parada evangélica tem um ranço um tanto raivoso, já que, em meio à sua pregação, faz ataques a diversos segmentos da sociedade. Nesse ano, um do seus focos foi o STF.

Milhões de evangélicos se reuniram ontem nas ruas e praças, e não se viu um só incidente. A manifestação me pareceu bastante alegre, porém decorosa. Para Dimenstein, no entanto, a “alegria”, nessa falsa polarização que ele criou entre gays e evangélicos, é monopólio dos primeiros. Os segundos seriam os monopolistas do “ranço um tanto raivoso”. Ele pretende evidenciar o que diz por meio da locução conjuntiva causal “já que”, tropeçando no estilo e no fato. A marcha evangélica, diz, “faz ataques a diversos segmentos da sociedade” — neste ano, “o STF”. O democrata Gilberto Dimenstein acredita que protestar contra uma decisão da Justiça é prova de ranço e intolerância, entenderam? Os verdadeiros democratas sempre se contentam com a ordem legal como ela é. Sendo assim, por que os gays estariam, então, empenhados em mudá-la? No fim das contas, para o articulista, os gays são naturalmente progressistas, e tudo o que fizerem, pois, resulta em avanço; e os evangélicos são naturalmente reacionários, e tudo o que fizerem, pois, resulta em atraso. Que nome isso tem? PRECONCEITO!

Por trás da parada gay, não há esquemas políticos nem partidários.
Bem, chego a duvidar que Gilberto Dimenstein estivesse sóbrio quando escreveu essa coluna. Não há?

Na parada evangélica há uma relação que mistura religião com eleições, basta ver o número de políticos no desfile em posição de liderança.
Em qualquer país do mundo democrático, questões religiosas e morais se misturam ao debate eleitoral, e isso é parte do processo. Políticos também desfilam nas paradas gays, como todo mundo sabe.

Isso para não falar de muitos personagens que, se não têm contas a acertar com Deus, certamente têm com a Justiça dos mortais, acusados de fraudes financeiras.
Todos sabem que o PT é o grande incentivador dos movimentos gays. Como é notório, trata-se de um partido acima de qualquer suspeita, jamais envolvido em falcatruas, que pauta a sua atuação pelo mais rigoroso respeito às leis, aos bons costumes e à verdade.

Nada contra –muito pelo contrário– o direito dos evangélicos terem seu direito de se manifestarem. Mas prefiro a alegria dos gays que querem que todos sejam alegres. Inclusive os evangélicos.
Gilberto Dimenstein precisa estudar o emprego do infinitivo flexionado. A inculta e bela virou uma sepultura destroçada no trecho acima. Mas é pior o que ele diz do que a forma como diz. Que história é essa de “nada contra”? Sim, ele escreve um texto contra o direito de manifestação dos evangélicos. O fato de ele negar que o faça não muda a natureza do seu texto. Ora, vejam como os militantes gays são bonzinhos — querem que todos sejam alegres —, e os evangélicos são maus: pretendem tolher a livre manifestação do outro. SÓ QUE HÁ UMA DIFERENÇA QUE A ESTUPIDEZ DO TEXTO DE DIMENSTEIN NÃO CONSIDERA: SÃO OS MILITANTES GAYS QUE QUEREM MANDAR OS EVANGÉLICOS PARA A CADEIA, NÃO O CONTRÁRIO. São os movimentos gays que querem rasgar o Artigo 5º da Constituição, não os evangélicos.

Civilidade é a diversidade. São Paulo, portanto, é mais gay do que evangélica.
Hein??? A conclusão, obviamente, não faz o menor sentido nem decorre da argumentação. Aquele “portanto” dá a entender que o autor demonstrou uma tese. Bem, por que a conclusão de um texto sem sentido faria sentido? Termina tão burro e falacioso como começou. Texto publicado originalmente às 16h48 desta sexta, Por Reinaldo Azevedo

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sexta-feira, 24 de junho de 2011

Marcha para Jesus reúne 5 milhões de fiéis

Nelson Antoine/Associated Press
Cerca de 5 milhões de fiéis participam nesta quinta-feira da 19ª edição da Marcha para Jesus, em São Paulo, segundo organizadores do evento. A Polícia Militar, no entanto, estima cerca de 1 milhão, mas o número corresponde apenas às pessoas concentradas na praça Heróis da FEB (zona norte).

Entre os presentes estão o casal fundador da Igreja Renascer em Cristo, Estevam e Sônia Hernandes, o senador Marcelo Crivella (PRB-RJ) e o pastor Silas Malafaia.

"Meu Deus é o dono do ouro e da prata. Enquanto meu Deus age, ninguém pode impedir", disse a bispa Sônia.

O evento partiu da praça da Luz (centro) às 10h e percorreu quatro quilômetros até a praça.

A partir das 13h, começaram os atos religiosos e os shows de música gospel. A previsão é que o evento termine por volta das 21h.

No ano passado, segundo a Polícia Militar, a Marcha reuniu 2 milhões de pessoas. Os organizadores esperavam 5 milhões.

De acordo com a Renascer, 800 caravanas com 35 mil pessoas de outras cidades vieram para o ato. Há representantes de outras igrejas como Assembleia de Deus, Bola de Neve, Batista Betel e Sara Nossa Terra.
Mario Angelo/SigmapressJuca Varella/FolhapressFabio Braga/Folhapress

Segundo a CET (Companhia de Engenharia de Tráfego), a avenida Tiradentes, entre a avenida do Estado e túnel Tom Jobim, está interditada desde as 6h na pista local e desde as 9h na expressa.

A praça Campos de Bagatelle está interditada desde as 6h e ficará até as 23h. Já a avenida Olavo Fontoura está bloqueada desde as 9h30 e ficará até as 15h.

A praça Heróis da FEB e a avenida Santos Dumont, ambos os sentidos, foram bloqueadas no trecho correspondente entre a avenida Brás Leme e a rua Santa Eulália às 22h de ontem e permanecerão até as 23h desta quinta-feira. Fonte: Folha Online, reportagem de Daniel RoncagliaFabio Braga/Folhapress
Fabio Braga/Folhapress

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Penitenciária Federal de Catanduvas, Faz 5 anos

Isolamento de presos fica só no papel
Cascavel - Há cinco anos o então ministro da Justiça Márcio Thomaz Bastos inaugurava em Catanduvas, no Oeste do Paraná, o primeiro presídio federal de segurança máxima do Brasil. A pretensão do governo federal era isolar completamente chefes de facções criminosas e impedir que eles continuassem controlando ações criminosas mesmo de dentro do presídio. Meia década depois, o sistema revela falhas no propósito, já que em várias ocasiões foram descobertos contatos entre os detentos com o exterior, principalmente com criminosos que controlam o tráfico de drogas nas favelas do Rio de Janeiro.

Na última terça-feira, por exem­­plo, o diretor do presídio, Rogério Sales, afirmou que o sistema de inteligência do Depar­tamento Penitenciário Nacional (Depen) interceptou bilhetes com ordens para o sequestro de autoridades. Como resgate, os bandidos cobrariam dinheiro e a liberdade de criminosos. Sem revelar nomes, o diretor disse que o setor de inteligência do De­­pen conseguiu detectar as ordens e isolou nove presos. O órgão não comentou o caso “por questões de segurança”.

Na quarta-feira passada, o secretário de Segurança Pública do Paraná, Reinaldo de Almeida César, disse que mantém uma interlocução permanente com o diretor do presídio de Catanduvas para evitar que fatos como esse aconteçam. Sobre o plano de se­­questro ele disse que, “de concreto, não existe nada”.

Em setembro do ano passado, uma mulher que seria informante da facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC) foi presa durante visita íntima a um preso. Ela tentou deixar o local com bilhetes escondidos no sutiã. Também em 2010, a facção Comando Vermelho (CV) te­­ria solicitado, de dentro do presídio, a compra de fuzis. Já em mar­­ço de 2009, uma advogada carioca também foi presa acusada de levar mensagens de presos para criminosos em liberdade.

Inauguração

Inaugurado em 23 de junho de 2006, o presídio de Catanduvas teve como primeiro detento o traficante Luis Fernando da Cos­­ta, o Fernandinho Beira-Mar, transferido no dia 19 de julho do mesmo ano. Outros chefes de facções criminosas, como Mar­cinho VP e Elias Maluco, também já passaram pela unidade.

Com exceção dos bilhetes apreendidos e ordens de ataques que supostamente partiram de dentro do presídio, o ambiente tem provado que é a prova de fu­­gas e rebeliões, ações que jamais ocorreram na unidade. Catan­duvas serviu de modelo para a implantação de outras unidades federais em Campo Grande (MS), Mossoró (RN), Porto Velho (RO) e em Brasília, que ainda não foi construída.

Seguro e confiável

O Ministério da Justiça diz que o sistema penitenciário federal é seguro e confiável. Em e-mail encaminhado à Gazeta do Povo, a pasta informou que nunca houve casos de ingresso de drogas, armas ou celulares no presídio de Catanduvas nem nas de­­mais unidades. Segundo o De­­pen, a transferência de presos perigosos para as penitenciárias federais reduziu em 70% o nú­­me­­ro de rebeliões nos estabelecimentos prisionais do país.

Desde a inauguração, aproximadamente 300 presos passaram por Catanduvas. Atual­men­te, 165 detentos cumprem pena no local, que tem capacidade pa­­ra 208 pessoas. Desse total, se­­gundo o Depen, apenas 39 são do Paraná. Fonte: Gazeta do Povo, reportagem de Luiz Carlos da Cruz

Cidade
Presídio não mudou rotina de moradores

A presença dos presos considerados mais perigosos do Brasil em Catanduvas não mudou a rotina da cidade. Os moradores já se acostumaram com o vaivém de viaturas do Departamento Penitenciário Nacional (Depen), com sirenes ligadas levando e trazendo detentos ao presídio de segurança máxima.

O sargento Pedro Eugênio Zenin, comandante do destacamento da Polícia Militar, afirma que em nada alterou o trabalho de segurança feito pela corporação na cidade. O mecânico Alex Sandro dos Passos afirma que a cidade continua a mesma de antes. Com cerca de 10 mil habitantes, Catanduvas é considerada tranquila. Em 2011 não foi registrado um caso sequer de assassinato. No ano passado, foram três.

Se por um lado o presídio não alterou a rotina da cidade, o novo posto da Polícia Rodoviária Federal (no acesso à cidade) fez aumentar o trabalho na delegacia de Polícia Civil. Por estar localizado dentro da área de jurisdição da comarca de Catanduvas, os flagrantes de tráfico de drogas feitos na estrada são levados para a delegacia local. (LCC)

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quinta-feira, 23 de junho de 2011

Deputado Edmar Arruda promove encontro regional de prefeitos

O deputado federal Edmar Arruda (PSC) promoveu no dia 20 de junho em Maringá, uma reunião de trabalho com com 58 prefeitos e representantes de 82 municípios, durante o evento os participantes receberam várias orientações e materiais para a captação de recursos junto ao governo federal, principalmente junto a FUNASA.

No encontro o deputado Edmar Arruda apresentou alguns de seus projetos e os principais programas do governo federal, o destaque foi a emenda que o parlamentar apresentou e que alterou os critérios para a liberação de recursos para a aquisição de moradia própria para as pessoas menos favorecidas com renda salarial até 3 salários mínimos. Agora o programa Minha Casa, Minha Vida no PAC 2 do governo federal atenderá municípios com 20 mil habitantes, antes somente eram atendidos municípios acima de 50 mil habitantes.

Neste programa o trabalhador consegue o financiamento de sua casa pagando por um período de 10 anos mensalidades que não ultrapassam os 10% de sua renda mensal, ou seja um trabalhador que ganhe R$700,00 por mês, pagará 120 mensalidades de R$70,00 que totalizaram R$8.400,00 pagos para uma casa de 39 metros quadrados com valor total estimado em R$55.000,00, um ótimo programa do governo federal que subsidia em R$46.600,00.

Edmar que participa de diversas comissões na Câmara Federal, entre elas a comissão de finanças e tibutação e do orçamento, atuou decisivamente para que a LDO - Lei de Diretrizes do Orçamento ampliasse o percentual de recursos a serem aplicados na educação, passando de 4,5% para 7%.

O deputado Edmar Arruda também tem trabalho para que a Emenda 29 que destina mais recursos para o sistema de saúde seja aprovada ainda este ano.


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Detentos planejavam sequestrar diretor da Penitenciária de Cataduvas


De Fábio Buchmann da CBN Curitiba

O plano de sequestrar o diretor da Penitenciária de Catavuas, um juiz, e outras autoridades, foi descoberto pela segurança do presídio. O esquema envolveria a liberdade de nove presos e mais uma quantia em dinheiro, que seriam negociados com o sequestro.

Ouça a reportagem CBN Curitiba - A rádio que toca notícia

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Paraná avança na elaboração da proposta para atrair a Foxconn

A localização e a infraestrutura necessárias para atrair os investimentos bilionários da multinacional taiwanesa Foxconn ao Paraná foram os principais temas de reunião nesta quarta-feira (22) na sede da Copel, em Curitiba, entre secretários de estado, dirigentes estaduais, de empresas públicas e municipais e lideranças empresariais. Foto: Carlos Borba/Copel

A localização e a infraestrutura necessárias para atrair os investimentos bilionários da multinacional taiwanesa Foxconn ao Paraná foram os principais temas de reunião nesta quarta-feira (22) na sede da Copel, em Curitiba, entre secretários de estado, dirigentes estaduais, de empresas públicas e municipais e lideranças empresariais.

A Foxconn planeja investir US$ 12 bilhões em cinco anos no Brasil na construção de uma unidade de componentes eletrônicos. A expectativa é que sejam gerados 100 mil empregos, dos quais 20 mil para engenheiros. O empreendimento é chamado de Cidade Inteligente.

Segundo o secretário da Indústria, Comércio e Assuntos do Mercosul, Ricardo Barros, foram analisadas as demandas da empresa relacionadas a acessos rodoviários, aeroportos, mão de obra, tamanho e localização do terreno, suprimento de energia entre outros assuntos.

“Foi uma boa reunião de trabalho, durante a qual colocamos na mesa as áreas de governo que vão precisar atuar nesse projeto da Foxconn. Estamos alinhados para apresentar uma proposta vitoriosa para a atração desse empreendimento. É um grande desafio, mas estamos otimistas”, disse.

MARINGÁ-LONDRINA – Para instalar o empreendimento a Foxconn pede a indicação de um terreno de 49 mil metros quadrados próximo de estradas, aeroporto internacional de cargas e com oferta de tecnologia de banda larga e energia elétrica. “Por isso estamos estudando o eixo Maringá – Londrina como opção para tornar a proposta do Paraná competitiva”, afirmou Barros.

O secretário da Infraestrutura e Logística, José Richa Filho, afirmou que vai oferecer os técnicos necessários para auxiliar na formatação da proposta.

A diretora de Gestão Corporativa da Copel, Yara Eisenbach, ressaltou que a empresa tem todas as condições de garantir o fornecimento de energia para o empreendimento. “Temos um forte planejamento de expansão de investimentos para geração e distribuição de energia”, afirmou. O presidente da Compagás, Luciano Pizzatto, também assegurou que a empresa será parceira para o fornecimento de gás e na construção da proposta.

A formatação do documento está sendo feita pela Agência de Desenvolvimento Terra Roxa Investimentos, em parceria com governo, prefeituras e empresários da região Norte. Barros lembrou que a proposta nasceu por iniciativa de lideranças do Norte. “A oferta do eixo torna mais competitiva a proposta paranaense”, disse.

BRASÍLIA – Ricardo Barros reforçou a determinação do governador Beto Richa na atração da Foxconn para o Paraná. Há cerca de 20 dias, Beto e Barros reuniram-se, em Brasília, com o ministro da Ciência e Tecnologia, Aloízio Mercadante, para tratar do assunto. O ministro incentivou o Estado a disputar o empreendimento e afirmou que nas próximas semanas representantes da empresa devem cumprir um cronograma de visitas pelo País.

Também participaram da reunião o prefeito de Apucarana, João Carlos de Oliveira; o diretor de investimentos da Sanepar, João Martinho Cleto Reis; o diretor-executivo da Agência Terra Roxa, Alexandre Farina; o secretário de Desenvolvimento Econômico de Maringá, Valter Viana; o diretor da Companhia de Desenvolvimento de Londrina (Codel), Marcelo Mafra; e representantes das secretarias da Fazenda, do Planejamento e do Departamento de Estradas de Rodagem (DER).

FOXCONN – A Foxconn é a maior fabricante de componentes eletrônicos e de computador no mundo. Responde por cerca de 40 % da produção mundial e por 4 % do total de exportação da China. Emprega mais de 1,4 milhão de trabalhadores registrados em diversas fábricas pelo mundo. Fonte: AEN

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quarta-feira, 22 de junho de 2011

A ciência adverte: fumar maconha emburrece

MACONHA: A PESQUISA E A REJEIÇÃO NOS EUA

Um recente estudo da Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP) acaba de ratificar o que já havia sido objeto de pesquisa em outros países: o hábito de fumar maconha frequentemente, mesmo que em pouca quantidade, pode danificar seriamente a área do cérebro responsável pela memória. Por sua vez, na semana passada, a chamada "corrente progressista" -são cerca de 190 milhões de usuários no mundo segundo a ONU- que luta pela legalização do cultivo, venda e consumo da maconha, acaba de sofrer um duro golpe. Nos EUA, a Califórnia, primeiro estado a oficializar o uso medicinal da cannabis em 1996, rejeitou, em referendo popular, tal proposta. Mesmo para uso medicinal o uso da maconha foi ainda rejeitado, pela corrente de conservadores, nos estados de Oregon e Dakota do Sul. Medida de bom senso contra uma droga, com seu componente psicoativo ( tetrahidrocannabinol-THC), cada vez mais potente hoje- vide a maconha hidropônica- que nada tem de tão recreativo assim.

Uma opinião, das mais importantes, já citada inclusive em artigo do jornalista Jorge Antônio Barros de 'O GLOBO', que coloca em xeque o pressuposto de que a maconha é uma droga inofensiva, parte da diretora do Instituto Nacional sobre Abuso de Drogas( EUA), a mexicana Nora Volkow, ao afirmar: "Há quem veja a maconha como uma droga inofensiva.Trata-se de um erro. Comprovadamente, a maconha tem efeitos bastante danosos. Ela pode bloquear receptores neurais muito importantes. Estudos feitos em animais mostraram que, expostos ao componente ativo (THC) há intereferências sob controle do apetite, memória e humor. Isso, causa desde aumento da ansiedade, até a perda de memória e depressão. Claro que há pessoas- prossegue a estudiosa afirmando- que fumam maconha diariamente por toda vida sem que sofram consequências negativas, assim como há quem fume cigarros até os 100 anos de idade e não desenvolva câncer de pulmão. Mas até agora não temos como saber quem é tolerante á droga e quem não é. Então a maconha é sim perigosa", afirmou a psiquiatra que conduziu, na década de 80, estudos comprovando que a cocaína causa dependência química, além de graves danos ao cérebro.

Acrescente-se a constatação de alguns estudiosos sobre o uso da cannabis, em nosso país, como a professora de psiquiatria Maria Teresa Costa de Aquino, da FCM / UERJ, diretora do NEPAD ( Núcleo em Atençao ao Uso Indevido de Drogas), no Rio, que afirma que a maconha pode causar síndrome amotivacional, um estado letárgico de falta de motivação para o trabalho, estudo, atividades físicas e outras tarefas do dia a dia. "A maconha de que falamos hoje não é a mesma de 20 ou 30 anos atrás.A percentagem de substância alucinógena é bem maior", diz a estudiosa.

Outros estudiosos afirmam que a maconha, em uso cont[inuo, pode levar os dependentes a um estado agressivo exacerbado e dar causa a episódios psicóticos. Não custa lembrar que no ano passado em São Paulo, o jovem Carlos Eduardo Sandfeld Nunes, de 24 anos, assassino confesso do famoso cartunista Glauco Villas Boas e do seu filho Raoni, encontrava-se, segundo o exame toxicológico, realizado após o bárbaro crime, sob o efeito de maconha. Cadu, como era chamado o homicida,não estudava, não trabalhava, fumava cannabis desde os 15 anos e passou a traficar a droga há algum tempo para sustentar o vício, apresentando ainda surtos psicóticos (alucinações e delírios).

John McGrath, do Instituto Neurológico de Queensland, na Austrália, numa pesquisa que relaciona psicose ao uso contínuo da maconha, estudou mais de 3.800 homens e mulheres nascidos enttre entre 1981 e 1984 e comparou seus comportamentos, após completarem 21 anos de idade, para perguntar-lhes ( todos já eram pacientes) sobre o uso da maconha em suas vidas, avaliando os entrevistados para episódios psíquicos. Cerca de 18% relataram uso de maconha por três ou mais anos, outros 16% por de quatro a cinco anos e 14% durante seis ou mais anos. Ressalte-se que Cadu, o duplo homicida, fumava maconha há mais de nove anos. A pesquisa de McGrath concluiu que os que tinham seis ou mais anos de uso da droga tinham duas vezes mais chances de desenvolver psicose não afetiva, como esquizofrenia. O estudo foi publicado na revista de psiquiatria " Archives of General Psychiatry".

Assim sendo, ainda que conclusões científicas precisem ser relativizadas, mormente quanto a um tema tão polêmico- cada caso é um caso- não se pode desconsiderar tais estudos e depoimentos. Chega agora a notícia de que o uso prolongado do álcool -droga lícita- causa talvez mais danos do que o crack e a heroína. Outra notícia, muito lamentável, que mostra que a questão da droga não poupa gregos nem troianos, envolve o recente falecimento do surfista Andy Irons (32 anos), três vezes campeão do mundo em sua especilidade esportiva, assinala que o famoso atleta, que já tivera envolvimento com drogas, encontrava-se em processo de recuperação da dependência. Andy havia contráido dengue recentemente, O exame toxicológico, em razão do uso de diferentes medicamentos, revelará a causa-mortis.

A realidade é que o "não" da maioria dos californianos à proposta de legalização da maconha foi medida de bom senso. Já nos bastam os males causados em todo mundo pelo alcoolismo e o tabagismo. Drogas não agregam valores sociais positivos. Há outros prazeres prara os jovens, na vida, sem que necessitem da busca ( falsa) do "mundo colorido" através de estados alterados de consciência. O bom senso determina a proteção de nossas futuras gerações no posicionamento contrário à descriminalização de drogas. Aos pais e responsáveis fica o alerta de que, neste caso, o preço da felicidade é a eterna vigilância de seu filhos. A maconha é uma perigosa porta aberta para o caminho da destruição. Fonte: O Globo, reportagme de Milton Corrêa da Costa, especial para o blog Repórter de Crime. Milton Corrêa da Costa é Coronel da PM do Rio na reserva

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Ciúmes e inveja no ambiente de trabalho. Dá para combater?

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CCJ do Senado aprova anistia a bombeiros do Rio

Como a aprovação ocorreu sob regime terminativo, o texto poderá ser submetido diretamente aos deputados, sem ser votado no plenário do Senado, se não houver recursos contrários de pelo menos oito senadores

A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado aprovou nesta quarta-feira (22), por unanimidade, projeto de lei de iniciativa do senador Lindbergh Farias (PT-RJ) que concede anistia aos 439 bombeiros do Rio de Janeiro punidos por participar de movimento reivindicatório de melhorias de vencimentos e de condições de trabalho. A anistia beneficia os punidos entre o dia 1º deste mês e a data de publicação da lei.

Como a aprovação ocorreu sob regime terminativo, o texto poderá ser submetido diretamente aos deputados, sem ser votado no plenário do Senado, se não houver recursos contrários de pelo menos oito senadores.

O senador Lindbergh disse que "a prisão dos bombeiros foi um equívoco". "Os bombeiros são heróis e não podem ser tratados como bandidos. A anistia atende às expectativas da população do Rio de Janeiro e do Brasil", afirmou.

O relator da proposta, senador Marcelo Crivella (PRB-RJ), incluiu uma emenda especificando que a anistia abrange os crimes previstos no Código Penal Militar e as infrações disciplinares conexas, não incluindo os crimes definidos no Código Penal e nas leis penais especiais.

O presidente da CCJ, senador Eunício Oliveira (PMDB-CE), reconheceu que no episódio os bombeiros "podem ter se exacerbado". "Mas bombeiros são verdadeiros anjos que protegem a vida das pessoas", afirmou.

Ao punir os bombeiros, o governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral, justificou a decisão com a "imprudência" e a "imensa irresponsabilidade" com que eles agiram ao invadir o quartel central da corporação. A invasão ocorreu no dia 3 deste mês. Fonte: Agência Estado

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Sessão da Câmara de Curiitba marca centenário da Assembleia de Deus

A Câmara de Curitiba vai homenagear, nesta quarta-feira (22), a Igreja Evangélica Assembleia de Deus, que está comemorando o centenário de fundação no Brasil. A sessão solene, proposta pela vereadora Noemia Rocha (PMDB), será às 20h, no plenário. A solenidade terá a presença do pastor Wagner Tadeu dos Santos Gaby, presidente da Assembleia de Deus em Curitiba, e do Coral Cântico Novo.

De acordo com a parlamentar, é um privilégio poder celebrar esta data importante. “Meu pai foi pastor da Assembleia de Deus, por isto, tive a possibilidade de presenciar o crescimento desta instituição religiosa, na área de evangelização, missão e ação social”, afirmou.

Fundador

Daniel Berg fundou as Assembleias de Deus no Brasil em 18 de junho de 1911, juntamente com Gunnar Vingren e 18 crentes batistas de Belém (PA), que creram na doutrina do batismo no Espírito Santo. Missionário, evangelista, pastor e fundador das Assembleias de Deus no Brasil, nasceu em 19 de abril de 1884, na pequena cidade de Vargön, na Suécia, às margens do lago de Vernern.

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Orientação para pais e cuidadores de crianças e adolescentes diabéticos

Neste sábado (25), das 9h30 às 11h, na APAD - Associação Paranaense do Diabético, acontece o segundo encontro sobre orientações para pais e cuidadores de crianças e adolescentes diabéticos. O tema será “Deixar a criança ser criança”. Os encontros, que são mensais, têm a supervisão da psicóloga clínica e professora de Psicologia da PUCPR, Patrícia Guillon, e são organizados por seus alunos do 5° ano. Patrícia trabalha há onze anos com crianças diabéticas e seus cuidadores. Os encontros são gratuitos.

A APAD fica na Avenida Iguaçu, 4263 – Seminário. Mais informações pelo site www.apad.org.br, pelo e-mail gerencia@apad.org.br ou pelo telefone (41) 3244-7711.

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domingo, 19 de junho de 2011

Deputado federal quer plebiscito sobre a legalização da maconha

O deputado federal Fernando Francischini (PSDB-PR) defende que a Justiça Eleitoral realize um plebiscito sobre a legalização da maconha no Brasil. Ele afirmou que pretende coletar assinaturas na Câmara dos Deputados para viabilizar a proposta.

“É a única forma de a gente ter uma noção de qual caminho a sociedade quer. Para não ser a decisão de poucos contra a vontade de muitos”, afirmou ao G1 o deputado. Ele disse que a partir de segunda-feira (20) irá realizar um estudo de como conduzir o pedido. “Não sei se faremos só com a assinatura de deputados federais ou publicamente, no mesmo estilo da Lei da Ficha Limpa”, explicou Francischini.

Questionado se a população estaria preparada para tomar essa decisão, o deputado afirmou que sim, e que para isso seriam realizadas audiências públicas com a participação de especialistas a favor e contra a legalização. “Ao fim do debate, a população poderá dizer o que quer”, disse.

Ele ressaltou que é contra a legalização, mas acredita que toda população tem de ser ouvida.

Estratégia
Francischini afirma que a decisão sobre a legalização ou não é importante para que possa ser traçada uma estratégia nacional para as políticas públicas referentes ao assunto. “Se a decisão for pela legalização, precisa ser discutido como vai ser feita, se for contra, já se encerra o assunto e vai para o trabalho de prevenção”, disse.Fonte: G1/Globo.com, reportagem de Fernando Castro

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sábado, 18 de junho de 2011

Presos da Penitenciária Estadual de Maringá recuperam livros usados da Universidade

Mais de 15 mil livros já foram restaurados por presos da Penitenciária Estadual de Maringá, por meio de uma parceria com a Universidade Estadual de Maringá, a UEM.

A oficina de recuperação de livros, que funciona na própria penitenciária, completa em no próximo mês 10 anos de atividades ininterruptas. Nela são restaurados entre mil e quinhentos a dois mil livros por ano, por uma equipe de vinte presos que trabalham de segunda a sexta-feira, oito horas por dia.

Os presos que estudam são autorizados a exercer a atividade por meio período. Segundo a secretária de Justiça e Cidadania, Maria Tereza Uille Gomes, o trabalho é uma contribuição social e cultural para a sociedade e para os presos.// SONORA MARIA TEREZA UILLE GOMES// Para participar do projeto, o preso precisa manifestar interesse e passar por uma avaliação feita pelo corpo técnico do sistema penal, formado por psicólogos e outros profissionais.

De acordo com o diretor da Penitenciária, Luciano Marcelo Simões de Brito, o trabalho ajuda a melhorar a auto estima, a ressocialização, o comportamento e a convivência dos presos.// SONORA LUCIANO MARCELO SIMÕES//

Uma vez aprovado por essa equipe técnica, o preso começa a fazer o curso de restauração de livros, ministrado por técnicos da UEM. Profissionais da UEM coordenam, orientam e avaliam o trabalho. (Repórter: Juliane Silva)

Click aqui
e baixe o áudio da reportagem
Fonte: Agência Estadual de Notícias

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quinta-feira, 16 de junho de 2011

JUIZ FEDERAL DE PERNAMBUCO EM SENTENÇA TRANSITADO EM JULGADO - RECONHECE O AGENTE PENITENCIÁ​RIO DE PERNAMBUCO PERTENCE A ÁREA DE SEGURANÇA PÚBLICA

04/09/2006 14:54 - Remessa interna para Arquivo Geral - Avenida Recife com ARQUIVAMENTO COM BAIXA usuário: G21. Número da Guia: 2006004502. Recebido por: EJR em 22/01/2007 14:56
-------------------------------------------------------------------------------------/08/2006 13:02 - Certidão.
Certifico que, nesta data, por determinação do(a) M.M(a) Juiz(íza) desta 21ª Vara Federal, Dr(a) FREDERICO AUGUSTO LEOPOLDINO KOEHLER, efetuei a baixa dos autos do(a) MANDADO DE SEGURANÇA, protocolado(a) sob o nº 2005.83.00.017242-8 em 13/12/2005 00:00 e distribuído(a) a esta 21ª Vara, demanda esta ajuizada por JULCEMAR BELFORT LUSTOSA contra PRESIDENTE DA ORDEM DOS ADVOGADOS DO BRASIL - SECCAO PERNAMBUCO, e cujo objeto encontra-se devidamente cadastrado no sistema de acompanhamento processual sob o código 01.03.01 - Revogação e Anulação de Ato Administrativo - Atos Administrativos - Administrativo: Anulação de ato impeditivo do exercício da Advocacia. É o que consta e me cumpre certificar. Dou fé.

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31/08/2006 12:59 - Baixa Definitiva - BAIXA - FINDO Usuário:MVA
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29/08/2006 09:41 - Certidão.
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Certifico que a r. sentença de fl.(s) 157/159 transitou em julgado em 29/08/2006 para o Impetrado. É o que consta e me cumpre certificar.
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29/08/2006 09:40 - Certidão.
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Certifico que decorreu e findou o prazo sem que a parte IMPETRANTE se manifestasse acerca do(a) r. despacho/decisão/sentença de fl(s). 227, apesar de devidamente intimada. É o que consta e me cumpre certificar.
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14/08/2006 13:35 - Certidão.
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PODER JUDICIÁRIO
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JUSTIÇA FEDERAL DE PRIMEIRA INSTÂNCIA
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Seção Judiciária de Pernambuco
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21ª Vara Federal


MANDADO DE SEGURANÇA
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Nº 2005.83.00.017242-8
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TERMO DE ENCERRAMENTO DE VOLUME DE AUTOS
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Ao(s) 14 de agosto de 2006, nesta cidade do Recife, na Secretaria da 21ª Vara da Seção Judiciária de Pernambuco, FAÇO O ENCERRAMENTO DO PRIMEIRO Volume destes autos, à fl. 231. É o que consta e me cumpre certificar, do que eu, MARCUS VINICIUS DE ASSIS P. FILHO, Diretor(a) de Secretaria, digitei e subscrevo.
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MARCUS VINICIUS DE ASSIS P. FILHO
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Diretor(a) de Secretaria da 21ª Vara (PE)
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0017242-49.2005.4.05.8300 (2005.83.00.017242-8) Classe: 126 - MANDADO DE SEGURANÇA
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Observação da última fase: PROCESSO ARQUIVADO VOLUME 83/2006 (BGB) (04/09/2006 14:56 - Última alteração: )G21)
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Autuado em 14/12/2005 - Consulta Realizada em: 28/05/2011 às 08:58
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IMPETRANTE: JULCEMAR BELFORT LUSTOSA
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ADVOGADO : WAMBERTO EDUARDO BARROS FERREIRA E OUTROS
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IMPETRADO : PRESIDENTE DA ORDEM DOS ADVOGADOS DO BRASIL - SECCAO PERNAMBUCO


21a. VARA FEDERAL - Juiz Titular


Baixa Definitiva: Tipo - BAIXA - FINDO em 31/08/2006


Objetos: 01.03 - Atos Administrativos - Administrativo: Anulação de ato impeditivo do exercício da Advocacia
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SENTENÇA NA ÍNTEGRA
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I - RELATÓRIO:
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Cuida-se de mandado de segurança, com pedido de liminar, impetrado por Julcemar Belfort Lustosa contra o Presidente da Ordem dos Advogados do Brasil - Secção Pernambuco, com vistas a que seja determinada a suspensão de seu processo de cancelamento de inscrição e permitida ao impetrante a continuidade do exercício da advocacia, com todos os direitos e obrigações conferidos aos demais advogados, até a confirmação da liminar pretendida através de sentença.
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Argúi o impetrante, em síntese, que: a) é Agente de Segurança Penitenciária do Estado de Pernambuco e possuía inscrição na Ordem dos Advogados do Brasil, Secção Pernambuco; b) em 2002, o Presidente da Comissão de Seleção e Inscrição da OAB-PE instaurou processo administrativo visando ao cancelamento das inscrições dos advogados que, como o impetrante, exerciam, concomitantemente, o cargo de Agente de Segurança Penitenciária, decidindo-se, ao final, pelo cancelamento da sua inscrição; c) o aludido processo administrativo disciplinar encontra-se eivado de vícios, razão pela qual deve ser reconhecida sua nulidade; d) os Agentes de Segurança Penitenciária não exercem atividade policial, de modo que sua atividade seria plenamente compatível com o exercício da advocacia.
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Devidamente notificada, a autoridade coatora, às fls. 84/95, informou que: a) o impetrante não foi submetido a processo administrativo disciplinar e sim a simples processo administrativo para cancelamento da inscrição, em virtude da constatação de que, à época em que requereu a sua inscrição e declarou não ocupar cargo incompatível com o exercício da advocacia, ainda não ocupava o cargo de agente de segurança penitenciária; b) a Primeira Câmara da OAB/PE, em sessão realizada em 28 de setembro de 2004, considerando incompatível o cargo público ocupado pelo impetrante com a advocacia, decidiu pelo cancelamento de sua inscrição, decisão que, por seu turno, foi confirmada em sede de recurso administrativo, pelo Conselho Federal da OAB; c) o ato administrativo que decidiu pelo cancelamento da inscrição do impetrante é válido.
--A medida liminar foi indeferida, através da decisão fundamentada de fls. 137/140.
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O Ministério Público Federal, exortado a emitir parecer, assentou que não detém interesse em intervir no feito.
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Vieram-me conclusos para sentença.
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É o relato dos fatos. Decido.
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II - FUNDAMENTAÇÃO:
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Ab initio, verifico não assistir razão ao impetrante no tocante à alegação de nulidade do processo que tramitou perante a OAB/PE e decidiu pelo cancelamento de sua inscrição, com fulcro no art. 11, IV, da Lei nº 8.906/1994.
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Consoante esclarecimentos prestados pela autoridade coatora, o impetrante não sofreu a sanção de exclusão do quadro de advogados, prevista no art. 35, III, da Lei nº 8.906/94, esta sim dependente de prévio processo ético-disciplinar, com exigência de quórum qualificado para sua admissibilidade e regras mais rígidas para tramitação e julgamento; ao revés, o impetrante apenas teve sua inscrição cancelada em função do exercício do cargo de Agente Penitenciário, considerado incompatível com o exercício da advocacia.
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Para tal constatação, faz-se imprescindível considerar o fato, destacado pela autoridade coatora, de que o impetrante, à época em que requereu a sua inscrição na OAB/PE e, consequentemente, declarou não exercer cargo incompatível com a advocacia, ainda não ocupava o cargo de Agente Penitenciário, de modo a não lhe ser imputável a pecha de falsidade da declaração outrora firmada.
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De acordo com o disposto na Lei nº 8.906/1994, art. 68, aplicam-se subsidiariamente ao processo disciplinar as regras da legislação processual penal comum e, aos demais processos, as regras gerais do procedimento administrativo comum e da legislação processual civil, nesta ordem.
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No caso ora analisado, verifico que os supostos vícios apontados pelo impetrante, presentes no processo que decidiu pelo cancelamento de sua inscrição, são todos requisitos atinentes ao processo ético-disciplinar, o qual, consoante adrede explicitado, é inaplicável à espécie. Ao revés, das declarações do próprio Impetrante, contidas nos autos, depreende-se que o aludido processo respeitou os postulados básicos do processo administrativo, quais sejam, a ampla defesa, o contraditório e o duplo grau recursal.
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Ultrapassada a preliminar de nulidade do processo, passo ao exame do mérito da ação ora analisada.
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O cerne da questão posta sob análise consiste no exame da compatibilidade entre o exercício do cargo público de Agente Penitenciário, ora ocupado pelo impetrante, e o exercício da advocacia.
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Nos termos do art. 11, IV, da Lei nº 8.906/1994, cancela-se a inscrição do profissional que passar a exercer, em caráter definitivo, atividade incompatível com a advocacia.
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Dentre os casos de incompatibilidade elencados no Estatuto da Ordem, impende destacar o explicitado no seu art. 28, V, que preceitua serem incompatíveis com o exercício da advocacia as atividades dos ocupantes de cargos ou funções vinculados direta ou indiretamente a atividade policial de qualquer natureza.
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A meu sentir, o simples fato de o cargo de Agente Penitenciário não constar no rol do art. 144 da Constituição Federal não constitui óbice à configuração da aludida incompatibilidade. Há que se ressaltar que, ainda que não seja diretamente vinculada à atividade policial, a segurança de presídios insere-se na seara da segurança pública,ressaindo inconteste a vinculação indireta do cargo de Agente Penitenciário à atividade policial.
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III - DISPOSITIVO:
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Pelo exposto, denego a segurança requestada.-
Registre-se. Publique-se. Intimem-se.
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Custas pelo Impetrante, já satisfeitas (fl. 67). Sem honorários, em face das súmulas 105 do STJ e 512 do STF
Fonte: Blog Agentes Penitenciários de Pernambuco

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Ruínas de igreja cristã de 1.500 anos são achadas em Israel

Descoberta se deu por acaso, quando um shopping era construído na cidade histórica de Acre

Fotos: Essef Tsadi e Autoridade de Antiguidades de Israel

Uma igreja cristã do início do período bizantino foi achada por arqueólogos na cidade de Acre (foto), ao norte de Israel. A descoberta foi por acaso: investigando uma escavação não autorizada para a construção de um shopping center na área, a Autoridade de Antiguidades de Israel, órgão governamental responsável pelo patrimônio histórico no que concerne a artefatos e imóveis, viu resquícios significantes de ruínas e continuou a exploração. A igreja remete a início do cristianismo, com indícios palpáveis que comprovam a informação.

Segundo a Autoridade de Antiguidades, o prédio é do período entre os anos 324 a 638 depois de Cristo, com características bizantinas (o Império Bizantino sucedeu o Romano em poderio no mundo conhecido da época), com cerca de 1.500 anos. Muitos objetos e imóveis bizantinos são achados até hoje por arqueólogos em quase todo o país de Israel, mas em Acre foi a primeira vez no que diz respeito a um templo cristão. Residências já haviam sido encontradas, mas este é o primeiro prédio bizantino de uso público de que se tem notícia na área. A palavra “bizantino” provém de Bizâncio, nome da antiga capital de seu império, futuramente denominada Constantinopla e de onde o cristianismo se espalhou pelo mundo com bastante força, com as ações do imperador Constantino.

Acre, próxima à fronteira com o Líbano, foi determinante na formação da igreja cristã em seus primórdios. Registros antigos falam do bispo da cidade, uma figura de muito prestígio, muito influente na propagação da fé cristã, em uma cidade cosmopolita para os padrões da época. A cidade passou por vários domínios após os bizantinos, incluindo o Império Otomano e os cavaleiros cruzados, que implantaram ali uma poderosa fortaleza.

Em uma das salas da antiga igreja (foto ao lado), foi achado um piso em mosaico. Na área externa, foi encontrado um poço, que abastecia o complexo de água fresca. O prédio é feito de pedra com enfeites em mármore, com partes forradas de azulejos decorados, ornados com vasos de cerâmica. Também foram encontradas no local moedas e telhas da época.

Acre, Patrimônio da Humanidade pela Unesco desde 2008, tem hoje uma população judaico-árabe de cerca de 46 mil pessoas, um importante pólo turístico-histórico de Israel.Fonte: Arca Universal, reportagem de Marcelo Cypriano

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Acompanhe ao vivo a celebração do centenário da Assembleia de Deus no Brasil

Acompanhe ao vivo as celebrações em homenagem ao centenário das Assembleias de Deus no Brasil direto do Estádio Mangueirão na cidade de Belém do Pará.

Acesse os sites abaixo:

http://www.admaringa.com.br/

http://www.adbelem.org.br/ e

tv.gospelprime.com.br - Rede Boas Novas

Veja abaixo algumas fotos do Centro de Convenções das Assembleias de Deus em Belém do Pará, presidida pelo pastor Samuel Câmara

Visão panorâmica da fachada do Centro de Convenções das Assembleia de Deus
Visão panorâmica interna do Centro de Convenções das Assembleia de Deus
Traje típico usado pelos misssionários em 1910, ano que os missionários Daniel Berg e Gunnar Vingren inciaram o seu trabalho missionário no Brasil
Visão panorâmica da fachada do Centro de Convenções das Assembleia de Deus

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quarta-feira, 15 de junho de 2011

Pastor Robson Brito participa da celebração do centenário das Assembleia de Deus no Brasil em Belém do Pará

Pastor Samuel Câmara, presidente da AD em Belém do Pará e Pastor Robson Brito, presidente da AD Maringá - PR
O Pastor Robson Brito, presidente do Campo Eclesiástico das Assembleias de Deus de Maringá juntamente com outros pastores do Paraná participa das comemorações do centenário das Assembleias de Deus no Brasil na cidade de Belém do Pará onde a 100 anos atrás no dia 18 de junho a igreja foi fundada pelos jovens missionários suecos, Gunnar Vingren e Daniel Berg.

A convite do pastor presidente da igreja mãe, Pastor Samuel Câmara feito ao pastor Robosn Brito no dia 14 de junho durante a sessão solene em homenagem as Assembleias de Deus no Brasil no plenário da Câmara dos Deputados.

Pastor Robson Brito chegou no dia de hoje (15) às 13 horas e 20 minutos na cidade de Belém e foi recebido por um grupo das Assembleias de Deus de Natal - RN que cantam recepcionando todos os pastores que chegam no Aeroporto Internacional de Belémd o Pará.
Pastores são recepcionando por grupo da AD em Natal -RN

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Câmara dos Deputados presta homenagem as igrejas evangélicas da Assembleia de Deus no Brasil

A Câmara dos Deputados em sessão especial nesta terça-feira (13), às 10h, prestou homenagem as Igrejas Evangélicas Assembleias de Deus no Brasil, por ocasião dos cem anos de fundação da denominação no Brasil que será comemorado no dia 18 de junho. A celebração do centenário das Assembleias de Deus no Brasil em sessão solene ocorreu por iniciativa dos deputados federais João Campos (PSDB-GO), Ronaldo Nogueira (PTB-RS) e Paulo Freire (SP) membros das Assembleias de Deus.

A sessão especial em comemoração ao centenário das Assembleias de Deus no Brasil durou cerca de três horas e teve a presidência dos deputados federais autores do requerimento para a sessão solene deputados Ronaldo Nogueira (PTB-RS), Paulo Freire (SP) e João Campos (PSDB-GO) que representou também a Frente Parlamentar Evangélica que agrega 74 deputados federais e 4 senadores, a mesa foi composta pelo Bispo Manoel Ferreira, presidente da CONAMAD - Convenção Nacional das Assembleias de Deus no Brasil Ministério Madureira; pastor Samuel Câmara, presidente da Assembleia de Deus em Belém, considerada a igreja mãe; pastor José Welington Bezerra da Costa, presidente da CGADB – Convenção Geral das Igrejas Assembleias de Deus no Brasil; deputada federal Benedita da Silva (PT-RJ) representando a bancada feminina.

A solenidade contou com a participação musical da banda da Polícia Militar do Distrito Federal tocou o Hino Nacional Brasileiro na abertura da sessão solene, apresentação do Coral das Assembleias de Deus que entoou os hinos Pensamento e "História das Assembleias de Deus", de autoria de Guiomar Victor e da cantora e deputada federal Lauriete que cantou o hino “Canta Minha Alma”.

Vários deputados fizeram uso da palavra dando os seus testemunhos do trabalho relevante que a Igreja Assembleia de Deus vem prestando a sociedade brasileira, entre eles os deputados: os assembleianos João Campos (PSDB-GO), Ronaldo Nogueira (PTB-RS), Paulo Freire (SP), Pastor Eurico (PSB-PE), Marcos Feliciano (PSC-SP), Cantora Lauriete (PSC-ES), Fernando Francischini (PSDB-PR), Anderson Ferreira (PR-PE), Hidekazu Takayama (PSC-PR), Fátima Pelaes (PMDB-AP), Felipe (PSC-RJ), José Stedile (PSB-RS), Oziel Oliveira (PTB-BA), Heleno Silva (PRB-SE), o presbiteriano Anthony Garotinho (PR-RJ), Roberto de Lucena (PV-SP) membro da Igreja O Brasil para Cristo e vice-presidente da Frente Parlamentar da Família, Protógenes Queiroz (PCdoB-SP) e o senador Magno Malta (PR-ES).

A cerimônia contou com a presença de pastores presidentes de várias cidades no Brasil, tais como: Sóstenes Apolo (Brasília), Ronaldo Fonseca (Itaguatinga), Egmar Tavares (Gama-DF), Robson Brito (Maringá), Silas Farias (Ferraz de Vasconcelos-SP), suplente do senador João Ribeiro e o pastor Wilton Gomes, de Palmeirópolis, além de vários deputados estaduais e vereadores de todos os estados brasileiros.
A presença marcante foi a de dois netos do missionário Daniel Berg, fundador das Assembleias de Deus no Brasil, Ann Sophie Schill e Peter Berg ambos oriundos de Estocolmo na Suécia.

No encerramento usaram da palavra no plenário da Câmara os pastores Bispo Manoel Ferreira, presidente da CONAMAD, José Welington Bezerra da Costa, presidente da CGADB e Samuel Câmara, presidente da AD em Belém do Pará, igreja considerada mãe por ter sido lá que a Assembleia de Deus foi fundada.

A Assembleia de Deus foi fundada no Brasil pelos jovens missionários suecos Daniel Berg e Gunnar Vingren oriundos dos Estados Unidos com apenas noventa dólares no bolso, sem falar o português, mas com muita vontade de trazer a mensagem pentecostal do evangelho de Jesus Cristo ao povo brasileiro. Os missionários aportaram no cais do porto da cidade de Belém no Pará onde na residência do casal Henrique e Celina de Albuquerque por 2 anos congregaram sob o nome de Missão de Fé Apostólica e após 7 anos fundaram a primeira congregação já com o nome de Igreja Assembleia de Deus no Brasil. Atualmente as Assembleias de Deus no Brasil tem cerca de 13 milhões de membros e esta presente em 176 países contando com cerca de 60 milhões de fiéis.
Coral da Assembleia de Deus de Brasília
Pastor Robson Brito e Luciano Brito no plenário da Câmara dos Deputados
Pastor José Wellington Bezerra da Costa, presidente da CGADB e Luciano Brito
Bispo Manoel Ferreira - Presidente da CONAMAD e Luciano Brito
Deputada Federal Benedita da Silva (PT-RJ) e Luciano Brito
Netos do missíonário Daniel Berg: Ann Sophie, Luciano Brito e Peter Berg
Luciano Brito e Pastor Samuel Camara da AD em Belém do Pará
Luciano Brito e pastor e deputado Ronaldo Fonseca de Brasília
Luciano Brito e Delegado da Polícia Federal, Deputado Protógenes Queiroz (PCdoB-SP)
Pr Robson Brito (AD-Maringá), Pr Silas Farias (Ferraz de Vasconcelos -SP), Luciano Brito e Pastor e Deputado Eurico(PSB-PE)
Cantora e Deputada Federal Lauriete (PSC-ES) e Luciano Brito

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Parlamentares destacam função social da Assembleia de Deus

A história e a função social da igreja evangélica Assembleia de Deus foram ressaltadas por parlamentares de diversos partidos ontem na Câmara. Em sessão solene que homenageou os cem anos de fundação da congregação, os deputados Paulo Freire (PR-SP), Ronaldo Nogueira (PTB-RS) e João Campos (PSDB-GO), entre outros, destacaram principalmente a participação da igreja na vida política do País e os trabalhos sociais realizados pelos assembleianos.

A Assembleia de Deus surgiu no Brasil em 18 de junho de 1911, por iniciativa dos missionários suecos Daniel Berg e Gunnar Vingren. Vindos dos Estados Unidos, eles haviam aportado em Belém (PA) no ano anterior, com a missão de pregar o Evangelho em uma terra distante. De Belém, a igreja se difundiu por todo o País. Hoje a instituição conta com cerca de 200 mil templos em todos os estados e aproximadamente 20 milhões de seguidores, segundo dados citados na sessão por Paulo Freire.

“Esses cem anos são dignos de uma epopeia. Os pastores suecos lançaram em nossas terras a crença de que, com fé e trabalho, é possível ver a determinação de Deus dia após dia. Houve perseguição política e religiosa implacável, mas os fundadores jamais desanimaram”, observou.

Em relação à participação da igreja na vida política do País, o deputado João Campos afirmou que o segmento evangélico contribui com a Nação ao se fazer representar na Câmara e no Senado. “A igreja presta colaboração de interesse público para este País. Temos anunciado a boa nova em todos os lugares”, disse Campos. Para Paulo Freire, essa participação se justifica em razão da necessidade que todos os segmentos sociais têm de se fazer ouvir pelos Poderes.

Trabalhos sociais - Entre os trabalhos sociais executados pela Assembleia de Deus, Paulo Freire destacou a reabilitação de usuários de drogas e a inserção de jovens no mercado de trabalho. Já Ronaldo Nogueira citou a existência, em Porto Alegre (RS), de clínica de atendimento a crianças soropositivas, de asilo e de casa de acolhimento de dependentes químicos, todos ligados à igreja. “A assembleia chega a cidadãos que não seriam alcançados pelas políticas públicas de Estado”, disse Nogueira.

Os parlamentares lembraram ainda o uso que a Assembleia de Deus faz dos meios de comunicação para divulgar sua doutrina. Zequinha Marinho (PSC-PA), no entanto, observou que, apesar dessa facilidade, a igreja convive hoje com desafios relacionados às drogas e à criminalidade crescente. Os desafios, segundo o presidente da Convenção das Assembleias de Deus no Brasil, pastor Jose Wellington da Costa, estendem-se ao Parlamento. Ele pediu aos deputados que não aprovem propostas que, segundo ele, trariam contrariedades ao País, como a institucionalização da prostituição como profissão e o casamento entre pessoas do mesmo sexo. Fonte: Jornal da Camara

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