A bancada estadual do PMDB manifestou, por escrito, seu apoio à retirada da pré-candidatura do governador Orlando Pessuti à reeleição em favor de uma aliança com o PT e PDT.
Em reunião ontem pela manhã, quinze dos dezessete deputados assinaram um documento comunicando ao governador que aprovam uma coligação que tenha o senador Osmar Dias (PDT) como candidato ao governo.
Os únicos que não subscreveram o manifesto de apoio à coalizão entre os três partidos foram os deputados Alexandre Curi e Luiz Claudio Romanelli. Os dois defendem o apoio do PMDB à candidatura do ex-prefeito de Curitiba Beto Richa ao governo.
A posição da bancada do PMDB exige uma contrapartida do PDT e PT. O PMDB quer formar um chapão com PDT e PT para a Câmara dos Deputados e Assembleia Legislativa.
Uma proposta que sempre foi recusada pelo PT, cujos candidatos têm média de votos inferior à lista do PMDB. Essa disparidade, segundo o presidente estadual do PT, Ênio Verri, pode significar a extinção da bancada do PT na Assembleia Legislativa, já que o mais votado foi eleito com um número de votos menor que o deputado menos votado do PMDB.
Na oposição
Vice-presidente do diretório estadual do PMDB, Romanelli disse que não pretende apresentar a proposta de aliança com o PSDB na convenção do PMDB, marcada para dia 27, se Pessuti desistir.
A intenção de Romanelli é discutir a possibilidade no âmbito da executiva, onde a correlação de forças é mais equilibrada. Na convenção, são 462 delegados. Na executiva, a decisão é tomada por dezessete peemedebistas, onde os deputados têm dez votos.
“Vou defender o que for de interesse maior da bancada”, afirmou Romanelli. Ele disse que não acredita que o senador Osmar Dias leve adiante a candidatura ao governo e avalia que, para a bancada do PMDB, uma aliança com os tucanos abre mais perspectivas de reeleição. Para Romanelli, seria possível convencer os tucanos a abrir espaço na chapa para o ex-governador Roberto Requião, pré-candidato ao Senado.
Para a maioria dos deputados, a candidatura de Pessuti não teria a mesma força para impulsionar a reeleição da bancada. Nos bastidores, os peemedebistas comentam que Pessuti chegou ao mês de junho sem alcançar 15% nas pesquisas de intenções de votos, como o partido esperava.
Na reunião em Brasília, realizada ontem à noite, com as direções nacionais do PT, PDT e PMDB, o governador Orlando Pessuti e o senador Osmar Dias, os deputados foram representados por Caito Quintana, líder do governo na Assembleia Legislativa, e Waldyr Pugliesi, presidente estadual do partido.
Pugliesi defende a construção do chapão. Diz que se forem agregados mais partidos a essa aliança, como o PR, PCdoB e PSC, a disputa pelas vagas fica mais equilibrada. Fonte: Paraná Online, reportagem de Elizabete Castro
Em reunião ontem pela manhã, quinze dos dezessete deputados assinaram um documento comunicando ao governador que aprovam uma coligação que tenha o senador Osmar Dias (PDT) como candidato ao governo.
Os únicos que não subscreveram o manifesto de apoio à coalizão entre os três partidos foram os deputados Alexandre Curi e Luiz Claudio Romanelli. Os dois defendem o apoio do PMDB à candidatura do ex-prefeito de Curitiba Beto Richa ao governo.
A posição da bancada do PMDB exige uma contrapartida do PDT e PT. O PMDB quer formar um chapão com PDT e PT para a Câmara dos Deputados e Assembleia Legislativa.
Uma proposta que sempre foi recusada pelo PT, cujos candidatos têm média de votos inferior à lista do PMDB. Essa disparidade, segundo o presidente estadual do PT, Ênio Verri, pode significar a extinção da bancada do PT na Assembleia Legislativa, já que o mais votado foi eleito com um número de votos menor que o deputado menos votado do PMDB.
Na oposição
Vice-presidente do diretório estadual do PMDB, Romanelli disse que não pretende apresentar a proposta de aliança com o PSDB na convenção do PMDB, marcada para dia 27, se Pessuti desistir.
A intenção de Romanelli é discutir a possibilidade no âmbito da executiva, onde a correlação de forças é mais equilibrada. Na convenção, são 462 delegados. Na executiva, a decisão é tomada por dezessete peemedebistas, onde os deputados têm dez votos.
“Vou defender o que for de interesse maior da bancada”, afirmou Romanelli. Ele disse que não acredita que o senador Osmar Dias leve adiante a candidatura ao governo e avalia que, para a bancada do PMDB, uma aliança com os tucanos abre mais perspectivas de reeleição. Para Romanelli, seria possível convencer os tucanos a abrir espaço na chapa para o ex-governador Roberto Requião, pré-candidato ao Senado.
Para a maioria dos deputados, a candidatura de Pessuti não teria a mesma força para impulsionar a reeleição da bancada. Nos bastidores, os peemedebistas comentam que Pessuti chegou ao mês de junho sem alcançar 15% nas pesquisas de intenções de votos, como o partido esperava.
Na reunião em Brasília, realizada ontem à noite, com as direções nacionais do PT, PDT e PMDB, o governador Orlando Pessuti e o senador Osmar Dias, os deputados foram representados por Caito Quintana, líder do governo na Assembleia Legislativa, e Waldyr Pugliesi, presidente estadual do partido.
Pugliesi defende a construção do chapão. Diz que se forem agregados mais partidos a essa aliança, como o PR, PCdoB e PSC, a disputa pelas vagas fica mais equilibrada. Fonte: Paraná Online, reportagem de Elizabete Castro
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