Perto do início do processo de tomada de decisão sobre a candidatura ao governo do senador Osmar Dias, na convenção da próxima quinta-feira, o PDT examina os prós e os contras das opções que têm pela frente.
Uma delas, a aliança com o PSDB, em que o senador trocaria a candidatura ao governo do Estado pela reeleição, foi uma das mais discutidas em reunião da executiva, ontem, pela manhã, em Curitiba.
O principal obstáculo é a aliança nacional entre o PDT e o PT. A direção nacional do PDT já antecipou que apoiará a candidatura da ex-ministra Dilma Rousseff à presidência da República.
Para que o PDT do Paraná possa se aliar ao PSDB, que tem como pré-candidato a presidente o ex-governador de São Paulo José Serra, terá que obter autorização da direção nacional.
Mesmo que sejam liberados para compor com o PSDB, na sucessão estadual, os pedetistas somente poderiam apoiar o ex-prefeito de Curitiba Beto Richa para o governo estadual. A atual legislação impede que o PDT, coligado nacionalmente ao PT, apóie a candidatura de Serra nos estados.
Se não há mais a verticalização das coligações, que obrigava os estados a repetirem as alianças nacionais, há, agora, a fidelidade partidária, que impede que filiados de uma legenda descumpram a orientação do partido, sob risco de perda do mandato ou do registro de candidatura.
O presidente estadual do partido, deputado Augustinho Zucchi disse que o PDT do Paraná estaria previamente liberado para fazer a coligação que achar melhor no Estado.
"São vários estados querendo uma coligação diferente da coligação nacional, e a autorização para isso será decidida na nossa convenção nacional, dia 12. Mas já fizemos uma consulta e parece que eles vão liberar, desde que se respeite a candidatura a presidente", disse.
Assim, mesmo que liberado para coligar com o PSDB, o PDT do Paraná não poderia fazer campanha para José Serra (PSDB), mesmo o ex-governador de São Paulo tendo sido um dos principais articuladores da aliança junto a Osmar Dias.
Por ter de aguardar a posição oficial do partido, que só sairá na convenção nacional, e por ainda aguardar decisão de possíveis aliados no Paraná (PT e uma ala do PMDB ainda acredita que Osmar será candidato ao governo com o apoio dos dois partidos) a convenção estadual pedetista, marcada para quinta-feira (dia 10) não será decisiva.
"Devemos sair da convenção com a decisão de delegar à Comissão Executiva para que tome a decisão", disse Zucchi. Decisão que, cada vez fica mais evidente, só será tomada no final do mês, após a decisão de todos os partidos. "Ninguém fez convenção ainda. Não sabemos a posição final de cada partido. Ainda trabalhamos com as duas hipóteses, candidatura própria ou coligação para o Senado. Fonte: O Estado do Paraná, reportagem de Elizabete Castro e Roger Pereira
Uma delas, a aliança com o PSDB, em que o senador trocaria a candidatura ao governo do Estado pela reeleição, foi uma das mais discutidas em reunião da executiva, ontem, pela manhã, em Curitiba.
O principal obstáculo é a aliança nacional entre o PDT e o PT. A direção nacional do PDT já antecipou que apoiará a candidatura da ex-ministra Dilma Rousseff à presidência da República.
Para que o PDT do Paraná possa se aliar ao PSDB, que tem como pré-candidato a presidente o ex-governador de São Paulo José Serra, terá que obter autorização da direção nacional.
Mesmo que sejam liberados para compor com o PSDB, na sucessão estadual, os pedetistas somente poderiam apoiar o ex-prefeito de Curitiba Beto Richa para o governo estadual. A atual legislação impede que o PDT, coligado nacionalmente ao PT, apóie a candidatura de Serra nos estados.
Se não há mais a verticalização das coligações, que obrigava os estados a repetirem as alianças nacionais, há, agora, a fidelidade partidária, que impede que filiados de uma legenda descumpram a orientação do partido, sob risco de perda do mandato ou do registro de candidatura.
O presidente estadual do partido, deputado Augustinho Zucchi disse que o PDT do Paraná estaria previamente liberado para fazer a coligação que achar melhor no Estado.
"São vários estados querendo uma coligação diferente da coligação nacional, e a autorização para isso será decidida na nossa convenção nacional, dia 12. Mas já fizemos uma consulta e parece que eles vão liberar, desde que se respeite a candidatura a presidente", disse.
Assim, mesmo que liberado para coligar com o PSDB, o PDT do Paraná não poderia fazer campanha para José Serra (PSDB), mesmo o ex-governador de São Paulo tendo sido um dos principais articuladores da aliança junto a Osmar Dias.
Por ter de aguardar a posição oficial do partido, que só sairá na convenção nacional, e por ainda aguardar decisão de possíveis aliados no Paraná (PT e uma ala do PMDB ainda acredita que Osmar será candidato ao governo com o apoio dos dois partidos) a convenção estadual pedetista, marcada para quinta-feira (dia 10) não será decisiva.
"Devemos sair da convenção com a decisão de delegar à Comissão Executiva para que tome a decisão", disse Zucchi. Decisão que, cada vez fica mais evidente, só será tomada no final do mês, após a decisão de todos os partidos. "Ninguém fez convenção ainda. Não sabemos a posição final de cada partido. Ainda trabalhamos com as duas hipóteses, candidatura própria ou coligação para o Senado. Fonte: O Estado do Paraná, reportagem de Elizabete Castro e Roger Pereira
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