Centenas de crianças no Rio Grande do Sul estão sofrendo com o frio dentro das salas de aula. Isso porque, em uma medida paliativa que dura meses, os alunos estudam dentro de contêineres, já que não há prédios para todos.
Assim como durante o verão os estudantes sufocam com o calor que transforma as salas de aula em verdadeiros fornos, neste inverno, que está se apresentando com recordes de temperaturas negativas, as crianças e professores são obrigados a improvisar. Jornais dentro dos tênis e aulas na rua em dias de sol são algumas das alternativas encontradas.
Conforme a Secretaria Estadual da Educação, no início do ano 1.800 alunos estudavam em contêineres divididos em sete escolas. Atualmente a situação é vista em três instituições que somam 1.300 crianças e adolescentes.
Em Porto Alegre, 240 alunos do 2º ao 5º ano do ensino fundamental da Escola Estadual de Ensino Médio Rafaela Remião têm aulas nas apelidadas “escolas de lata” desde 2009. O dilema começou após o velho prédio de madeira ter sido condenado.
Como solução temporária, o Estado encaminhou os contêineres até a construção do novo prédio, estimada em seis meses. Entretanto, as aulas nas caixas de metal já se estendem por três anos.
O mesmo ocorre na Escola Estadual de Ensino Fundamental Coelho Neto, onde 320 crianças fazem a lição em cinco salas de lata.
Já em Caxias do Sul, 200 estudantes são obrigados a assistir às aulas em contêineres na Escola Estadual de 1º Grau Ismael Chaves Barcellos. Em 2008, um incêndio tirou os alunos de parte do prédio da escola, e, em 2009, um temporal interditou o restante da estrutura. Desde o início do ano as crianças esperam a entrega de uma nova escola.
A Secretaria da Educação está estudando formas de solucionar o problema de falta de estruturas física, mas não soube informar os motivos dos atrasos das obras, que começaram na gestão anterior. Fonte: Uol Notícias, reportagem de Lucas Azevedo
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sexta-feira, 8 de julho de 2011
Alunos da rede estadual "congelam" em escolas de lata no Rio Grande do Sul
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