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sábado, 27 de novembro de 2010

Governo garante que há dinheiro para pagar 13º ao funcionalismo

Um relatório divulgado esta semana pela equipe de transição do governador eleito Beto Richa apontou déficit nas contas estaduais e dificuldade para o pagamento do benefício. A previsão é que o pagamento deve acontecer entre 10 e 20 de dezembro

O secretário de Planejamento do Paraná, Allan Jones dos Santos, afirmou nesta sexta-feira (26) que as contas do governo estão em dia e que o pagamento do 13º salário do funcionalismo público está garantido. Na quarta-feira (24) a equipe de transição do governador eleito Beto Richa (PSDB) divulgou um relatório apontando um déficit orçamentário no estado. A previsão é que o pagamento deve acontecer entre 10 e 20 de dezembro.

O grupo de transição informou que está preocupado com despesas que estão sendo programadas em fim de mandato e com ações que diminuiriam a receita para o ano que vem. Esses estratagemas poderiam representar R$ 1,5 bilhão a menos no orçamento do ano que vem, disse Carlos Homero Giacomini, coordenador da equipe de transição de Richa.

O relatório apresentado pela equipe indica 38 pontos considerados preocupantes. Entre eles, aponta que algumas previsões orçamentárias não contemplam gastos básicos de áreas essenciais do governo. Nem mesmo a exigência legal de reservar 1% do orçamento para emergências e outras despesas urgentes teria sido cumprida. Ao invés dos R$ 260 milhões necessários, apenas R$ 232 mil teriam sido previstos como reserva de contingência.

Para Allan Jones, coordenador da equipe de transição do atual governo, o grupo de Richa se equivocou. “Em apenas 10 dias, compreender o imenso volume de informações repassadas pode levar a erros de interpretação e de análise dos dados”, afirmou.

O secretário atribuiu o resultado do relatório a necessidade do governador eleito em cumprir promessas de campanha. “É difícil sair de uma campanha com muitas promessas, chegar ao governo e assumir o Estado com orçamento enxuto. Prevendo dificuldades em cumprir as promessas e compromissos campanha, tentam passar uma idéia de ‘terra arrasada’”, disse. Fonte: Gazeta do Povo

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