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domingo, 10 de abril de 2011

Sucessão municipal em Maringá

Leia abaixo a reportagem de capa de O Diário de hoje sobre a sucessão municipal em Maringá

O vice-prefeito de Maringá Roberto Pupin (PDT) só precisa dizer "eu aceito" para oficializar o enlace com o PP e subir ao palanque em 2012 como candidato a prefeito da situação.

A afirmação é do prefeito Sílvio Barros e do presidente estadual do Partido Progressista e secretário da Indústria, do Comércio e Assuntos do Mercosul, Ricardo Barros. Os irmãos Barros estiveram reunidos na manhã desta sexta-feira para discutir a sucessão municipal.

O encontro terminou com a certeza de que o primeiro nome da lista é o de Pupin, vice de Sílvio desde 2006. Filiado há 17 anos ao PDT, o agropecuarista pretende enviar ainda esta semana a carta de desfiliação dele ao comando estadual do Partido Democrático Trabalhista.

A ideia é que quanto mais cedo se desvincular, menos respostas terá de dar aos atuais correligionários. O próximo passo será discutir se vai para o partido de Sílvio e Ricardo ou para outra sigla da base aliada, como o PSDB. "O Pupin estuda para nos dar uma resposta. Ele ainda tem que definir um novo partido", destaca Sílvio.

A lista do prefeito para o caso da desistência do vice inclui outros cinco nomes. Entre os correligionários, seguindo a ordem que ele anunciou ao O Diário, estão os secretários municipais Ulisses Maia (Assistência Social e Cidadania) e José Luiz Bovo (Gestão e Fazenda). O terceiro é o médico Marco Antônio Rocha Loures, presidente do diretório municipal do PP. Entre os partidos aliados, estão o secretário municipal de Transportes, Walter Guerlles (PR) e o secretário estadual de Relações com a Comunidade, Wilson Quinteiro (PSB).

Sílvio adianta que todos os nomes citados sabem da preferência dele pelo vice. "Todos estão cientes da nossa posição", reforça.

Ricardo Barros confirma a preferência pelo vice. "O Pupin é o primeiro nome da lista. Mas temos outros bons nomes", ressalta. Outros três nomes também foram citados pelo presidente estadual do PP: o do secretário municipal Antônio Carlos Nardi (Saúde), da presidente da Sociedade Rural de Maringá, Maria Iraclézia de Araújo (DEM), e do reitor do Centro Universitário (Cesumar), Wilson de Matos Silva, presidente do diretório municipal do PSDB.

"Essa definição é um processo longo e demorado. Muita coisa tem de ser discutida ainda", acrescenta. "Vou de que jeito?" Pupin avalia que é natural ter o nome dele na preferência.

"Afinal, sou o vice", destaca. Mas fica como quem se equilibra na ponta de um trampolim quando a pergunta é se vai pegar ou largar. "Claro que quero ser prefeito. Mas não adianta chegar e falar: vai! Vou de que jeito?", reflete. Estrutura "Claro que quero ser prefeito. Mas não adianta chegar e falar: vai! Vou de que jeito?" Roberto Pupin (PDT) Vice-prefeito de Maringá Ele também afirma que não teve uma conversa formal com o prefeito sobre a sucessão.

"O Sílvio não chegou para mim, sentou e falou: é você". Incertezas sobre o futuro político de Pupin não são inéditas. Ele cogitou sair candidato a deputado estadual na eleição passada. Era nome dado como certo antes das convenções, mas desistiu da ideia. A única confirmação, por enquanto, é a saída do PDT.

"Na próxima semana eu vou me desligar do partido", garantiu ao O Diário, na sexta-feira passada. A desfiliação do PDT já era esperada há pelo menos seis meses, por causa do desgaste nas eleições do ano passado. Após a derrota na disputa ao governo estadual, o então senador Osmar Dias (PDT) pediu publicamente que o vice de Sílvio deixasse a legenda. "Não vi o Pupin na minha campanha", justificou. Fonte: O Diário, reportagem de Fábio Linjardi

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