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terça-feira, 4 de janeiro de 2011

Três presos não retornam à Penitenciária Estadual de Maringá após saída para o Natal

Três dos 59 presos do regime semi-aberto da Penitenciária Estadual de Maringá (PEM) que saíram para ver as famílias no Natal não retornaram até a tarde desta segunda-feira (3).

O diretor da PEM, Tenente Coronel Eduardo Krevieski, explica que os presos deste regime têm direito a 35 dias de saída durante o ano para visitar família, divididos em sete saídas de cinco dias – uma delas reservada para a época do natal. Na PEM, a saída se deu entre os dias 23 e 29 de dezembro.

Dos 59 presos, apenas três não retornaram e foram considerados evadidos – um de Campo Mourão, outro de Loanda e outro de Paranavaí. "Esses presos não regressam para a PEM. Se eles se apresentarem ou forem encontrados, voltarão a cumprir pena em regime fechado na 9ª Subdivisão Policial (SDP) ou na Casa de Custódia de Maringá (CCM)", afirma Krevieski.

"Nós temos extremo cuidado para evitar que o trabalho feito pelos técnicos venha por terra. São instruídos os tipos de comportamentos, como não frequentar bares e casas noturnas, não sair sozinho e voltar para casa quando anoitece. Além disso, uma assistente social chama a família para acompanhar o preso na saída e na volta à PEM para evitar que ele saia por aí a esmo", explica o diretor.

"Se o detendo não for da região metropolitana de Maringá, compramos a passagem, colocamos na mão dele, esperamos subir no ônibus. Não há risco de abrirmos a penitenciária e por um bando de assassinos na rua", complementa.

O diretor afirma ainda que não teve notícias de casos de delinquências cometidas por presos durante essa saída para o natal.

Indulto e comutação

Até o fim da semana, a PEM deve ter os nomes dos presos do regime fechado que deverão receber o indulto de natal (perdão da pena). Segundo o diretor da PEM, o decreto do indulto foi publicado no Diário Oficial da União (DOU) no dia 31, e houve aumento dos requisitos em relação a 2009.

Antes da publicação do decreto, havia 70 presos supostamente aguardando a possibilidade de indulto. Agora, o departamento jurídico está analisando os casos de cada preso para verificar quem tem direito ao perdão e quem terá direito à comutação (redução) das penas. Fonte: O Diário

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