O Mossad, cujo nome completo em hebraico é Instituto de Inteligência e Operações Especiais, é a organização israelense paralela à CIA, um serviço de inteligência que atua em diversas partes do planeta, especialmente em atividades de espionagem.
A organização foi fundada em 1949, um ano após a criação do Estado de Israel, e seu primeiro diretor foi Reuven Shiloah.
O atual diretor do Mossad, Meir Dagan, é um ex-oficial do Exército israelense que atuou nos serviços de inteligência do Exército. Em 2002, Dagan foi convidado pelo ex-primeiro ministro Ariel Sharon para dirigir o Mossad, que é diretamente subordinado ao premiê.
Segundo a imprensa israelense, o atual primeiro-minisstro, Binyamin Netanyahu, considera a atuação de Dagan bem-sucedida e resolveu prolongar sua gestão.
A ação mais conhecida do Mossad, e publicamente reconhecida pela organização, foi a captura do criminoso de guerra nazista Adolf Eichmann, na Argentina, em 1960. Eichmann foi levado a Israel, julgado e condenado à pena de morte.
Ações
A maioria das ações do Mossad não é confirmada nem negada pelas autoridades israelenses. No entanto, são atribuídos ao Mossad dezenas de assassinatos de dirigentes e militantes de grupos palestinos e libaneses.
A lista inclui:
- Wadie Hadad, chefe do braço armado da Frente Popular pela Libertação da Palestina, assassinado na Alemanha Oriental em 1978;
- Fathi Shkaki, lider do grupo Jihad Islâmico, assassinado em Malta em 1995;
- Abbas Mussawi, líder do Hezbollah, assassinado em Beirute em 1992;
- Khalil al Wazir, líder e fundador do Fatah, também conhecido pelo apelido de Abu Jihad, assassinado na Tunísia em 1988.
Os episódios mais recentes atribuídos ao Mossad são os assassinatos do líder do Hezbollah, Imad Mughnyiah, em Damasco, em 2008; do físico nuclear iraniano Masud Ali Mohammadi, em Teerã, em janeiro de 2010; e o recente assassinato do líder do Hamas, Mahmoud al-Mabhouh, em Dubai, em 20 de janeiro de 2010.
Ao longo dos anos, o Mossad também investiu muitos esforços em atividades de espionagem nos países árabes.
O caso mais conhecido foi o do agente Eli Cohen, que conseguiu se infiltrar nas mais altas esferas do regime sírio e chegou a ser nomeado assessor do ministro da Defesa da Síria.
Em 1965, a verdadeira identidade de Cohen foi exposta, e ele foi condenado à morte e enforcado em praça pública em Damasco.
Métodos
Segundo analistas para assuntos de inteligência, o Mossad tem métodos "típicos" de atuação, principalmente relacionados à segurança dos agentes e ao sigilo das operações.
Quando as operações são realizadas em grupo, os agentes do Mossad viajam em voos separados e se hospedam em hotéis diferentes.
Os agentes geralmente usam telefones celulares por satélites, que são mais difíceis de grampear, pagam suas despesas com dinheiro vivo --e não com cartões de crédito-- e costumam utilizar vários tipos de disfarces e maquiagens para dificultar a identificação.
O Mossad ganhou fama de ser uma organização altamente profissional na área de espionagem principalmente graças a filmes e livros que dramatizam a atuação de seus agentes, incluindo o filme Munique, de Steve Spielberg, e Caçada a um criminoso, com o ator Robert Duvall. Fonte:BBC Brasil reportagem de Guila Flint
A organização foi fundada em 1949, um ano após a criação do Estado de Israel, e seu primeiro diretor foi Reuven Shiloah.
O atual diretor do Mossad, Meir Dagan, é um ex-oficial do Exército israelense que atuou nos serviços de inteligência do Exército. Em 2002, Dagan foi convidado pelo ex-primeiro ministro Ariel Sharon para dirigir o Mossad, que é diretamente subordinado ao premiê.
Segundo a imprensa israelense, o atual primeiro-minisstro, Binyamin Netanyahu, considera a atuação de Dagan bem-sucedida e resolveu prolongar sua gestão.
A ação mais conhecida do Mossad, e publicamente reconhecida pela organização, foi a captura do criminoso de guerra nazista Adolf Eichmann, na Argentina, em 1960. Eichmann foi levado a Israel, julgado e condenado à pena de morte.
Ações
A maioria das ações do Mossad não é confirmada nem negada pelas autoridades israelenses. No entanto, são atribuídos ao Mossad dezenas de assassinatos de dirigentes e militantes de grupos palestinos e libaneses.
A lista inclui:
- Wadie Hadad, chefe do braço armado da Frente Popular pela Libertação da Palestina, assassinado na Alemanha Oriental em 1978;
- Fathi Shkaki, lider do grupo Jihad Islâmico, assassinado em Malta em 1995;
- Abbas Mussawi, líder do Hezbollah, assassinado em Beirute em 1992;
- Khalil al Wazir, líder e fundador do Fatah, também conhecido pelo apelido de Abu Jihad, assassinado na Tunísia em 1988.
Os episódios mais recentes atribuídos ao Mossad são os assassinatos do líder do Hezbollah, Imad Mughnyiah, em Damasco, em 2008; do físico nuclear iraniano Masud Ali Mohammadi, em Teerã, em janeiro de 2010; e o recente assassinato do líder do Hamas, Mahmoud al-Mabhouh, em Dubai, em 20 de janeiro de 2010.
Ao longo dos anos, o Mossad também investiu muitos esforços em atividades de espionagem nos países árabes.
O caso mais conhecido foi o do agente Eli Cohen, que conseguiu se infiltrar nas mais altas esferas do regime sírio e chegou a ser nomeado assessor do ministro da Defesa da Síria.
Em 1965, a verdadeira identidade de Cohen foi exposta, e ele foi condenado à morte e enforcado em praça pública em Damasco.
Métodos
Segundo analistas para assuntos de inteligência, o Mossad tem métodos "típicos" de atuação, principalmente relacionados à segurança dos agentes e ao sigilo das operações.
Quando as operações são realizadas em grupo, os agentes do Mossad viajam em voos separados e se hospedam em hotéis diferentes.
Os agentes geralmente usam telefones celulares por satélites, que são mais difíceis de grampear, pagam suas despesas com dinheiro vivo --e não com cartões de crédito-- e costumam utilizar vários tipos de disfarces e maquiagens para dificultar a identificação.
O Mossad ganhou fama de ser uma organização altamente profissional na área de espionagem principalmente graças a filmes e livros que dramatizam a atuação de seus agentes, incluindo o filme Munique, de Steve Spielberg, e Caçada a um criminoso, com o ator Robert Duvall. Fonte:BBC Brasil reportagem de Guila Flint
Um comentário:
Prezado Escritor.
Agradecemos seu comentário.
Postar um comentário