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sábado, 20 de fevereiro de 2010

Israel no Haiti - a resposta desproporcional

Missão israelense no Haiti é a que mais atende feridos graves

O hospital de campanha montado pela equipe humanitária israelense no Haiti está sendo chamado pelas demais equipes internacionais de socorristas de "Hospital Rolls Royce", por conta do número e da qualidade de recursos disponíveis. A capacidade de atendimentos prevista para o hospital é de 500 pacientes por dia, mas é comum que esta quantidade seja ultrapassada, por conta do enorme número de pessoas feridas.

Desde o último dia 13 de janeiro, quando diversas missões internacionais começaram a se instalar na capital haitiana para prestar socorro às vítimas do terremoto que devastou o país, a base dos israelenses tem atendido aos casos mais urgentes. Com um longo histórico de missões humanitárias ao redor do mundo, os mais de 200 homens e mulheres israelenses conseguiram instalar em Porto Príncipe um centro com uma farmácia completa; uma ala pediátrica; um departamento de radiologia de alta tecnologia; uma Unidade de Terapia Intensiva completa, e ainda uma sala de emergência; duas salas de cirurgia; uma maternidade e um departamento de medicina interna.

Mais da metade do contingente de Israel no Haiti é composto de militares especializados em busca e resgate sobre ruínas e identificação de corpos. O restante da missão possui 40 médicos, 44 enfermeiras e 20 paramédicos, todos pertencentes à Magen David Adom, organização equivalente à Cruz Vermelha de Israel. Por ser o mais equipado, o hospital de campanha israelense tem recebido os casos mais graves, cujas demais unidades internacionais não têm capacidade de atender. Um destes casos foi o de uma mulher grávida ferida num desabamento e em avançado trabalho de parto. O menino foi batizada de "Israel", em homenagem aos paramédicos. A equipe da rede ABC filmou o procedimento.
Uma mulher haitiana grávida de oito meses chegou ao hospital de campanha das Forças de Defesa de Israel no país. Ela deu à luz um menino saudável, que recebeu o nome de Israel

Israel tem uma ampla experiência na atuação em eventos desta natureza, como demonstram os exemplos abaixo:

Terremoto na Armênia (dezembro de 1988) – as equipes de resgate operaram durante 12 dias auxiliando a salvar as pessoas presas nas ruínas;

Terremoto no México (setembro de 1985) – as equipes de resgate operaram durante 16 dias, salvando 55 pessoas das ruínas;

Terremoto na Grécia em 1999 – as equipes de resgate auxiliaram a resgatar diversos sobreviventes;

Ajuda às vítimas de um terremoto na Turquia em 1999 – Foram enviadas duas equipes de resgate e construído um hospital de campanha. A delegação resgatou 12 sobreviventes e 140 vítimas. O hospital atendeu 1.200 pacientes, efetuou 40 cirurgias e a equipe ajudou 15 mães a dar à luz;

Após a explosão de um carro bomba perto da Embaixada Americana do Quênia, em 1998, a equipe de resgate trabalhou para localizar e resgatar 96 vítimas. Esta equipe foi a primeira a chegar ao local do atentado;

Ajuda às vítimas de uma explosão de um carro bomba no Sinai Hilton Hotel em 2004, a equipe de resgate de Israel chegou à cena da explosão e ajudou a resgatar diversas pessoas presas nas ruínas do hotel;

Atentado à AMIA (comunidade judaica) de Buenos Aires, Argentina, em junho de 1994. As equipes trabalharam durante nove dias para resgatar os feridos, dentre eles, 81 mortos.

Matérias publicadas pela imprensa brasileira e internacional sobre a atuação de Israel no Haiti:

Veja um vídeo da CNN sobre a atuação de Israel no Haiti: acesse aqui.
Veja a reportagem especial “Israel envia equipes de salvamento para o Haiti” feita pela correspondente da GloboNews em Tel-Aviv, Daniela Kresch:acesse aqui.
Veja a reportagem exibida no programa "Fantástico", da Rede Globo, com imagens do salvamento de uma pessoa pela equipe israelense no Haiti:acesse aqui.
Veja o vídeo com a chegada e montagem do hospital de campanha de Israel no Haiti: acesse aqui. O jornal O Globo destacou, em sua capa, uma criança haitiana sendo atendida por médicos israelenses. Acesse aqui.

Israel: resposta desproporcional

Muitos líderes e países do mundo acusam Israel de responder desproporcionalmente às agressões do Hezbollah no Líbano e do Hamas em Gaza. Entretanto, é tempo que a mídia internacional fale de outra resposta desproporcional de Israel. O terrível terremoto que devastou o Haiti tem gerado respostas de muitas nações. Os Estados Unidos mandaram suprimentos e pessoal. A Inglaterra mandou 64 bombeiros e 8 voluntários. A França mandou tropas para ajudar na “procura e salvamento”. Muitos países mandaram dinheiro. Já o mundo muçulmano e árabe mandou... nada! Israel, uma nação de 7,6 milhões de pessoas mandou um time de 220 pessoas que inclui pessoal médico e um hospital no Haiti, que tratará de 500 pessoas por dia, com um grupo de “procura e salvamento” especializado e suprimentos médicos. Isto foi feito da mesma maneira como agiu em outros terremotos, como em Gujarat na Índia, em 2001, e na Turquia. Israel tem sido dos mais generosos em auxílio e assistência. A Turquia parece ter esquecido isso, e está se aconchegando ao Irã. O juiz Goldstone, que apresentou um trabalho condenando Israel na operação contra o Hamas em Gaza, onde está você agora? A ocupação favorita da ONU parece ser demonizar Israel. Resoluções condenando Israel continuam sendo feitas, enquanto Sudão, China, Rússia e outros continuam com seus crimes contra as minorias. Penso que já é tempo para o mundo saber da resposta desproporcional de Israel (David Roizenblit, de Israel - tradução: Jayme Gudel - Extraído de http://www.jornalalef.com.br/ - http://www.beth-shalom.com.br). Colaboração: Embaixada de Israel no Brasil, Victor Grinbaum e Sergio Rosenboim

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