Os servidores estaduais estão sem atendimento desde a metade do mês, quando o Hospital Santa Rita, que fazia o serviço, com contrato vencido, interrompeu o trabalho
O Hospital Metropolitano de Sarandi, na região metropolitana de Maringá, assumirá o atendimento médico dos cerca de 44 mil servidores estaduais da região Noroeste. O anúncio foi feito nesta sexta-feira (26) pela secretária estadual de Administração e da Previdência, Maria Marta Lunardon, que participou de uma reunião em Maringá envolvendo líderes sindicais. A intenção do governo é de que os serviços comecem a partir do próximo dia 1º de abril.
De acordo com Maria Marta, o Hospital Metropolitano assumirá a prestação de serviços pelo Sistema de Assistência à Saúde (SAS) de forma gradativa. Pela proposta apresentada, a implementação dos serviços será feita em três etapas. A primeira delas prevê o atendimento de urgência e emergência, inclusive internamentos. Já a segunda fase é a de prestação de serviços de consultas em especialidades, que deve ocorrer em até 30 dias após ser firmado o contrato com o Hospital Metropolitano.
Por fim, a terceira etapa consiste na prestação de serviços de exames complementares, ou de maior complexidade, e será efetivada em até um mês depois de concluída a segunda fase de atendimento. “Fiz questão de estar pessoalmente, apresentando aos representantes dos beneficiários, a proposta possível de ser implementada. A nossa preocupação é a de restabelecer o SAS na região o quanto antes”, afirmou Maria Marta em entrevista divulgada na Agência Estadual de Notícias.
Sem atendimento
Os funcionários públicos estão sem atendimento desde a metade deste mês, quando o Hospital Santa Rita, que fazia o serviço, mesmo com contrato vencido, interrompeu o trabalho. Diante disto, a Secretaria de Estado da Administração e Previdência (Seap), em conjunto com os representantes dos beneficiários, retomou as consultas a outros hospitais da região, e desse processo saiu a decisão de contratar temporariamente o Hospital Metropolitano de Sarandi, até que nova licitação seja concluída. A instituição receberá o repasse de R$ 23,80 por mês, por beneficiário da região.
A tendência é a de que o hospital não deva absorver sozinho o atendimento dos servidores estaduais. Segundo o presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Estabelecimento de Ensino de Maringá (Sinteemar), Éder Rossato, outros hospitais, inclusive de Maringá, poderão ser subcontratados, dividindo o atendimento, que até então era centralizado. A reportagem tentou ouvir o diretor do Hospital Metropolitano, Carlos Ferri, mas ele não foi encontrado para comentar o assunto.
Entenda o caso
O Hospital Santa Rita prestava atendimento aos 44 mil servidores estaduais da região de Maringá desde 2005, quando venceu uma licitação. Em janeiro deste ano o contrato terminou, o que obrigou o governo estadual a fazer uma nova licitação. Dois pregões fracassaram, por falta de interessados. O Santa Rita, por exemplo, não participou alegando que o valor pago por cada beneficiário atendido, de R$ 21,10, era insuficiente para cobrir as despesas - o montante deveria estar na casa de R$ 30.
O governo, então, decidiu firmar um contrato temporário, com duração de seis meses, até que uma nova licitação fosse realizada. Após procurar hospitais em diversos municípios da região, o estado acabou encontrando como interessado o próprio Santa Rita. Ambos combinaram de firmar um novo acordo, com valor de R$ 23,80. O contrato foi elaborado, mas o hospital não o assinou, alegando que não havia uma cláusula que o permitisse rompê-lo unilateralmente.
A Secretaria de Estado da Administração e Previdência (Seap) divulgou nota se dizendo surpreendida com a atitude e explicando que iria fazer uma nova busca por hospitais interessados no contrato temporário. Mesmo com o contrato vencido em janeiro, os servidores receberam atendimento até 15 de março. O governo se comprometeu a pagar pelo trabalho prestado nesse período extra.Fonte: Jornal de Mringá, reportagem de Renan Colombo e Marcus Ayres
O Hospital Metropolitano de Sarandi, na região metropolitana de Maringá, assumirá o atendimento médico dos cerca de 44 mil servidores estaduais da região Noroeste. O anúncio foi feito nesta sexta-feira (26) pela secretária estadual de Administração e da Previdência, Maria Marta Lunardon, que participou de uma reunião em Maringá envolvendo líderes sindicais. A intenção do governo é de que os serviços comecem a partir do próximo dia 1º de abril.
De acordo com Maria Marta, o Hospital Metropolitano assumirá a prestação de serviços pelo Sistema de Assistência à Saúde (SAS) de forma gradativa. Pela proposta apresentada, a implementação dos serviços será feita em três etapas. A primeira delas prevê o atendimento de urgência e emergência, inclusive internamentos. Já a segunda fase é a de prestação de serviços de consultas em especialidades, que deve ocorrer em até 30 dias após ser firmado o contrato com o Hospital Metropolitano.
Por fim, a terceira etapa consiste na prestação de serviços de exames complementares, ou de maior complexidade, e será efetivada em até um mês depois de concluída a segunda fase de atendimento. “Fiz questão de estar pessoalmente, apresentando aos representantes dos beneficiários, a proposta possível de ser implementada. A nossa preocupação é a de restabelecer o SAS na região o quanto antes”, afirmou Maria Marta em entrevista divulgada na Agência Estadual de Notícias.
Sem atendimento
Os funcionários públicos estão sem atendimento desde a metade deste mês, quando o Hospital Santa Rita, que fazia o serviço, mesmo com contrato vencido, interrompeu o trabalho. Diante disto, a Secretaria de Estado da Administração e Previdência (Seap), em conjunto com os representantes dos beneficiários, retomou as consultas a outros hospitais da região, e desse processo saiu a decisão de contratar temporariamente o Hospital Metropolitano de Sarandi, até que nova licitação seja concluída. A instituição receberá o repasse de R$ 23,80 por mês, por beneficiário da região.
A tendência é a de que o hospital não deva absorver sozinho o atendimento dos servidores estaduais. Segundo o presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Estabelecimento de Ensino de Maringá (Sinteemar), Éder Rossato, outros hospitais, inclusive de Maringá, poderão ser subcontratados, dividindo o atendimento, que até então era centralizado. A reportagem tentou ouvir o diretor do Hospital Metropolitano, Carlos Ferri, mas ele não foi encontrado para comentar o assunto.
Entenda o caso
O Hospital Santa Rita prestava atendimento aos 44 mil servidores estaduais da região de Maringá desde 2005, quando venceu uma licitação. Em janeiro deste ano o contrato terminou, o que obrigou o governo estadual a fazer uma nova licitação. Dois pregões fracassaram, por falta de interessados. O Santa Rita, por exemplo, não participou alegando que o valor pago por cada beneficiário atendido, de R$ 21,10, era insuficiente para cobrir as despesas - o montante deveria estar na casa de R$ 30.
O governo, então, decidiu firmar um contrato temporário, com duração de seis meses, até que uma nova licitação fosse realizada. Após procurar hospitais em diversos municípios da região, o estado acabou encontrando como interessado o próprio Santa Rita. Ambos combinaram de firmar um novo acordo, com valor de R$ 23,80. O contrato foi elaborado, mas o hospital não o assinou, alegando que não havia uma cláusula que o permitisse rompê-lo unilateralmente.
A Secretaria de Estado da Administração e Previdência (Seap) divulgou nota se dizendo surpreendida com a atitude e explicando que iria fazer uma nova busca por hospitais interessados no contrato temporário. Mesmo com o contrato vencido em janeiro, os servidores receberam atendimento até 15 de março. O governo se comprometeu a pagar pelo trabalho prestado nesse período extra.Fonte: Jornal de Mringá, reportagem de Renan Colombo e Marcus Ayres
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