Polícia Civil abriu inquérito para investigar o caso. De acordo com o delegado, a menina teve uma pulseira arrebentada cujo significado era fazer sexo com a pessoa
Uma adolescente de 13 anos foi estuprada, na semana passada em Londrina, por quatro adolescentes depois de ter arrebentado um acessório conhecido como “pulseiras do sexo”. Os adereços, populares entre crianças e adolescentes, são coloridos e cada cor possuiria um significado sexual diferente. Este não é o primeiro caso em Londrina, mas está sendo considerado o mais grave entre todos.
O delegado-chefe da 10ª Subdivisão Policial, Sérgio Barroso, disse que um inquérito foi aberto para apurar os fatos. “A adolescente estava usando essas pulseiras e foi abordada próximo ao Terminal Central Urbano. Existe um modismo nesses objetos e uma simbologia de acordo com o tipo de cor, que significa um ato que deve ser praticado em relação à sexualidade”, afirmou o delegado. De acordo com Barroso, a adolescente teve uma das pulseiras arrebentadas, de cor preta, cujo significado é fazer sexo com quem arrebentou o acessório.
“A menina acabou indo, mas disse que foi violentada por quatro adolescentes. Dois deles mantiveram sexo normal com ela e outros dois fizeram sexo oral”, disse. Segundo Barroso, o que configura o estupro é que a adolescente é menor de 14 anos. “É praticamente uma criança”, avaliou. Até agora, apenas um adolescente foi localizado e ouvido pela polícia. “Estamos empenhados em localizar todos e fazê-los responder por esse ato infracional grave”, disse o delegado.
A promotora da Vara da Infância e Juventude, Édina de Paula, confirmou que a mãe da menina foi até a promotoria na semana passada para relatar o caso. “A mãe trouxe o caso aqui. Ela conta que a filha saiu do colégio, foi ao terminal e lá foi abordada, levada para a casa de um deles [adolescentes] e foi estuprada”, disse. A adolescente está recebendo acompanhamento psicológico, além de ter sido examinada pelo Instituto Médico Legal (IML), como protocolo em casos de estupro.
Os adolescentes responderão por um ato infracional equivalente ao estupro e poderão ser internados de um a três anos. Se fossem maiores de idade, responderiam pelo crime de estupro. Além deste caso, a Delegacia da Mulher já registrou pelo menos outros quatro casos relacionados à “pulseira do sexo”, todos de menor gravidade, segundo o delegado-chefe.
O jogo
Diferentemente das pulseiras da campanha contra o câncer, promovida pelo ciclista Lance Armstrong e que viraram fenômeno mundial há cinco anos, os novos adereços fariam parte de um jogo de conotação sexual. Cada cor representa um ato afetivo, ou sexual, que vai desde um abraço a relações sexuais completas. Em teoria, a pessoa que teve a pulseira arrebentada precisa cumprir o que comanda a cor. O jogo teve início na Inglaterra, conhecido como Snap. As pulseiras são chamadas de “shag bands” (“pulseiras do sexo”, em tradução livre). Fonte: Jornal de Londrina, reportagem de Fabio Luporini
Uma adolescente de 13 anos foi estuprada, na semana passada em Londrina, por quatro adolescentes depois de ter arrebentado um acessório conhecido como “pulseiras do sexo”. Os adereços, populares entre crianças e adolescentes, são coloridos e cada cor possuiria um significado sexual diferente. Este não é o primeiro caso em Londrina, mas está sendo considerado o mais grave entre todos.
O delegado-chefe da 10ª Subdivisão Policial, Sérgio Barroso, disse que um inquérito foi aberto para apurar os fatos. “A adolescente estava usando essas pulseiras e foi abordada próximo ao Terminal Central Urbano. Existe um modismo nesses objetos e uma simbologia de acordo com o tipo de cor, que significa um ato que deve ser praticado em relação à sexualidade”, afirmou o delegado. De acordo com Barroso, a adolescente teve uma das pulseiras arrebentadas, de cor preta, cujo significado é fazer sexo com quem arrebentou o acessório.
“A menina acabou indo, mas disse que foi violentada por quatro adolescentes. Dois deles mantiveram sexo normal com ela e outros dois fizeram sexo oral”, disse. Segundo Barroso, o que configura o estupro é que a adolescente é menor de 14 anos. “É praticamente uma criança”, avaliou. Até agora, apenas um adolescente foi localizado e ouvido pela polícia. “Estamos empenhados em localizar todos e fazê-los responder por esse ato infracional grave”, disse o delegado.
A promotora da Vara da Infância e Juventude, Édina de Paula, confirmou que a mãe da menina foi até a promotoria na semana passada para relatar o caso. “A mãe trouxe o caso aqui. Ela conta que a filha saiu do colégio, foi ao terminal e lá foi abordada, levada para a casa de um deles [adolescentes] e foi estuprada”, disse. A adolescente está recebendo acompanhamento psicológico, além de ter sido examinada pelo Instituto Médico Legal (IML), como protocolo em casos de estupro.
Os adolescentes responderão por um ato infracional equivalente ao estupro e poderão ser internados de um a três anos. Se fossem maiores de idade, responderiam pelo crime de estupro. Além deste caso, a Delegacia da Mulher já registrou pelo menos outros quatro casos relacionados à “pulseira do sexo”, todos de menor gravidade, segundo o delegado-chefe.
O jogo
Diferentemente das pulseiras da campanha contra o câncer, promovida pelo ciclista Lance Armstrong e que viraram fenômeno mundial há cinco anos, os novos adereços fariam parte de um jogo de conotação sexual. Cada cor representa um ato afetivo, ou sexual, que vai desde um abraço a relações sexuais completas. Em teoria, a pessoa que teve a pulseira arrebentada precisa cumprir o que comanda a cor. O jogo teve início na Inglaterra, conhecido como Snap. As pulseiras são chamadas de “shag bands” (“pulseiras do sexo”, em tradução livre). Fonte: Jornal de Londrina, reportagem de Fabio Luporini
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