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sexta-feira, 5 de março de 2010

Construtora convence Requião e obras no Semiaberto Maringá são retomadas

Paralisadas há mais de seis anos, as obras do Presídio Semiaberto de Maringá foram retomadas, agora sob execução da Sial Construções Civis Ltda. Declarada vencedora da licitação em 18 de dezembro, com o valor de R$ 4,727 milhões, a empresa de Curitiba precisou provar ao governador Roberto Requião (PMDB) que teria condições de concluir a unidade prisional dentro do prazo previsto, de 240 dias.

O governador tinha receio de que a Sial, vencedora de outras concorrências abertas pelo governo do Estado, não tivesse condições de tocar as obras em Maringá. A documentação exigida foi apresentada ao secretário de Obras, Júlio Araújo, e o contrato foi homologado pelo governador. “Todo contrato demanda uma garantia de execução. Isso foi providenciado, deixando o governador mais tranquilo”, comentou o diretor técnico da Sial, engenheiro Armando Wiroshi.

As obras foram retomadas em 15 de fevereiro e, se respeitado à risca o contrato, o Presídio Semiaberto de Maringá ficará pronto até 15 de outubro. Para Wiroshi, o prazo de oito meses é mais do que suficiente. “As chuvas atrapalharam um pouco no começo, mas mesmo assim foi possível fazer alguns trabalhos internos”, diz o engenheiro. “Está tudo dentro do cronograma”, assegura. Na semana que vem, adianta o Wiroshi, serão iniciadas as instalações elétricas e hidráulicas. Trabalhos de serralheria, limpeza de terreno e ligações de água e luz já vinham sendo feitas.

Controvérsia
A Penitenciária Semiaberta de Maringá terá 608 vagas, mas setores da sociedade organizada de Maringá e Paiçandu – ela fica no limite dos dois municípios – são contra a conclusão do presídio e propõem que o local seja destinado a uma incubadora industrial. A obra foi paralisada devido a uma disputa judicial entre a empreiteira responsável e o governo do Estado. Para ser concluída, restam cerca de 70% das obras. Fonte: O Diário, reportagem de Luiz Fernando Cardoso

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