Condenado em primeira instância na Justiça Federal por suposta corrupção na Operação Satiagraha, em 2008, o banqueiro Daniel Dantas doou, por meio de suas empresas, R$ 1,5 milhão para o diretório nacional do PT nas eleições, informa reportagem de Fernanda Odilla e Rubens Valente, publicada neste sábado pela Folha (íntegra disponível para assinantes do jornal e do UOL).
É a primeira vez desde pelo menos 2002, quando a Justiça Eleitoral passou a divulgar as doações pela internet, que o banco Opportunity aparece na lista de financiadores de campanhas do TSE (Tribunal Superior Eleitoral).
As doações ao PT ocorreram por meio de três fontes: o banco e suas empresas Opportunity Gestora e Opportunity Lógica, sediadas no mesmo endereço no Rio.
Os repasses ocorreram no mês de setembro, antes do primeiro turno das eleições. Como o dinheiro entrou no caixa único do partido, por "doação oculta", não é possível saber para qual campanha ele foi direcionado.
OUTRO LADO
O banco disse apenas que as doações respeitaram a legislação. Em resposta a perguntas encaminhadas pela Folha, o Opportunity não explicou se houve um pedido do PT ou se as doações foram iniciativa do banco. Também não esclareceu o motivo pelo qual outros partidos deixaram de ser atendidos.
O secretário de Comunicação do PT, deputado André Vargas (PR), afirmou não ver problemas nem constrangimentos na doação. "Nós só podemos receber doação de quem tem dinheiro. Desde que seja legal, contabilizada, não há problema."
Ele não soube informar se a iniciativa partiu do grupo ou se foi o partido que procurou o Opportunity. Fonte: Folha Online
É a primeira vez desde pelo menos 2002, quando a Justiça Eleitoral passou a divulgar as doações pela internet, que o banco Opportunity aparece na lista de financiadores de campanhas do TSE (Tribunal Superior Eleitoral).
As doações ao PT ocorreram por meio de três fontes: o banco e suas empresas Opportunity Gestora e Opportunity Lógica, sediadas no mesmo endereço no Rio.
Os repasses ocorreram no mês de setembro, antes do primeiro turno das eleições. Como o dinheiro entrou no caixa único do partido, por "doação oculta", não é possível saber para qual campanha ele foi direcionado.
OUTRO LADO
O banco disse apenas que as doações respeitaram a legislação. Em resposta a perguntas encaminhadas pela Folha, o Opportunity não explicou se houve um pedido do PT ou se as doações foram iniciativa do banco. Também não esclareceu o motivo pelo qual outros partidos deixaram de ser atendidos.
O secretário de Comunicação do PT, deputado André Vargas (PR), afirmou não ver problemas nem constrangimentos na doação. "Nós só podemos receber doação de quem tem dinheiro. Desde que seja legal, contabilizada, não há problema."
Ele não soube informar se a iniciativa partiu do grupo ou se foi o partido que procurou o Opportunity. Fonte: Folha Online
Nenhum comentário:
Postar um comentário