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terça-feira, 2 de fevereiro de 2010

Secretário Antidrogas dá aula a professores da rede pública

O secretário falou sobre prevenção às drogas e à violência em duas aulas transmitidas para 268 salas de aula em quatro Estados

O secretário Antidrogas Municipal, Fernando Francischini, fez nesta terça-feira (2) uma teleconferência para 16 mil professores da rede pública de ensino do Paraná, Rio Grande do Sul, de Santa Catarina e da Paraíba. O secretário falou sobre prevenção às drogas e à violência em duas aulas transmitidas para 268 salas de aula nos quatro Estados.

Na teleconferência, transmitida a partir do Instituto Tecnológico de Desenvolvimento Educacional, no Alto da XV, ele destacou a importância dos professores na prevenção ao uso de drogas a falou sobre o combate ao tráfego e outros temas. "É nosso dever buscar soluções preventivas ao mal causado pelas drogas. O conhecimento é nossa principal arma. A ideia é espalhar o conceito de prevenção, evitando que o jovem chegue a ter uma primeira experiência com estas substâncias nocivas. A maioria deles se envolve com drogas por falta de informação", disse Francischini.

O secretário também ressaltou a necessidade de levar as informações para a população de diversas localidades brasileiras. "Não adianta cuidar do problema apenas em Curitiba. Por isso, uma oportunidade como essa, que envolve outras regiões, é fundamental. Só assim poderemos tirar milhares de jovens do mundo das drogas e ajudar a diminuir os índices de violência".

Prevenção: o bate-papo com os professores seguiu o formato do Encontro de Prevenção às Drogas e à Violência, um dos programas de maior sucesso da Secretaria Antidrogas Municipal.

No ano passado, mais de 5 400 pessoas - entre moradores, líderes comunitários e estudantes - foram capacitadas em Curitiba, região metropolitana e cidades do interior do Paraná.

Com a realização dos encontros, diversos líderes municipais demonstraram interesse em implantar a ideia de Curitiba em suas regiões. Atualmente, dez municípios já contam com departamentos ou secretarias antidrogas. É o caso de Cornélio Procópio que irá implantar um projeto semelhante ao de Curitiba em 2010. Em Colombo e Fazenda Rio Grande, na região metropolitana, os departamentos antidrogas já estão em funcionamento.

A Rede de Colaboração Curitibana e Metropolitana também cresceu em 2009. Atualmente, mais de quatro mil pessoas são cadastradas no sistema da Secretaria Antidrogas e auxiliam na elaboração de denúncias sobre uso e tráfico de drogas, além de outros tipos de crimes. Em menos de dois anos de funcionamento do sistema, mais de 400 denúncias foram realizadas pela internet.

O "Bola Cheia", um dos principais programas da Secretaria, realizou 27.361 atendimentos a jovens e adolescentes em situação de risco nas nove regionais da Prefeitura. O número representa quase 11 mil atendimentos a mais em relação a 2008.

O programa, criado pelo prefeito Beto Richa, é realizado às sextas e sábados, das 21h à 1h da manhã, em escolas da rede municipal de ensino. A cada noite, aproximadamente 1200 jovens participam de atividades esportivas, recreativas e culturais.

Para Francischini, o sucesso do programa está no resgate da autoestima de milhares de jovens. "Muitos não tinham qualquer esperança de um futuro. No Bola Cheia, eles praticam a atividade que gostam, fazem novas amizades e ficam cada vez mais distantes do mundo das drogas e da violência".

Já as operações especiais e o projeto Cão Amigo auxiliaram na redução da violência e do consumo de drogas especialmente em festas de música eletrônica. Os cães farejadores e as câmeras de monitoramento também foram eficientes no projeto piloto para a Copa do Mundo de 2014 em Curitiba.

No mês de outubro, na partida entre Atlético e Grêmio, a Secretaria Antidrogas utilizou a estrutura do projeto para evitar atos de violência e uso de drogas dentro da Arena da Baixada. Na ocasião, três torcedores foram flagrados utilizando drogas no meio da torcida, sendo posteriormente encaminhados à polícia.Fonte:Bem Paraná

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