O ano legislativo começa nesta terça-feira com a escolha dos membros das comissões permanentes. Assuntos importantes, como os contratos com a TCCC e Sanepar, serão debatidos em 2010
As concessões dos serviços de saneamento básico e de transporte coletivo urbano tendem a ser os assuntos de maior importância nas discussões da Câmara de Maringá em 2010. O ano, que já promete ser agitado para os vereadores por conta das eleições de presidente, governadores, senadores e deputados – quem não for candidato, certamente se envolverá no apoio a outras candidaturas –, também será pautado pela definição sobre o futuro do fornecimento de água e tratamento de esgoto, coleta e destinação final do lixo e dos destinos do transporte coletivo.
A primeira sessão do ano, nesta terça-feira (2), já começa com uma polêmica interna: a definição dos membros que vão compor cada uma das três comissões permanentes da Casa, a partir das 14 horas. A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), pela qual devem passar todos os projetos de lei antes de serem submetidos em plenário, é a mais cobiçada.
Soma-se à lista de assuntos relevantes e igualmente polêmicos, as novas restrições à venda e ao consumo de bebidas alcoólicas – e em ano de Copa do Mundo •, – reforma do prédio do Legislativo e a implantação de uma emissora de TV a cabo para os assinantes acompanhar as sessões da Câmara ao vivo.
“É ano eleitoral. Acredito que os ânimos vão se acirrar e vai ter mais quebra-pau do que no ano passado”, diz o vereador Heine Macieira (PP), líder do prefeito na Casa. “Vamos ter que discutir a questão da água, do lixo e do transporte coletivo. Acho que 2010 será bem aproveitado, porque os vereadores novatos já tiveram um ano de aprendizado”, comenta.
Mais experientes
O presidente da Câmara, Mário Hossokawa (PMDB), tem a mesma opinião de Macieira. “Tivemos a renovação de oito cadeiras no ano passado. Agora, que já passou um ano e o pessoal sabe melhor o que pode propor de projeto, os novos vereadores estão com mais noção da coisa”, diz.
Humberto Henrique (PT) também prevê discussões acirradas entre os temas que envolvem as concessões de serviços públicos. “A definição da lei de saneamento e de transporte coletivo vão exigir debates com a sociedade. Precisamos de mais linhas de ônibus, resolver o problema do lixo e decidir sobre o futuro da água e esgoto”, diz.
Henrique lembra que a volta aos trabalhos no Legislativo tende a começar com pelo menos uma polêmica: o veto do prefeito Silvio Barros (PP) à lei que desonera a carga de tributos sobre os cartórios – ela foi aprovada após ser proposta por Wellington Andrade (PRP), a pedido de Evandro Júnior (PSDB), filho de dono de cartório. “Vamos ver qual será a reação dos vereadores. É o tipo de projeto que a gente critica, porque não contribui com a melhoria da qualidade de vida da população”, diz.
Flávio Vicente (PSDB) também prevê mais polêmica com o veto ao projeto de lei que beneficia os cartórios. “Essa questão do veto ainda vai dar o que falar”. Fonte: O Diário, reportagem de Fábio Linjardi
As concessões dos serviços de saneamento básico e de transporte coletivo urbano tendem a ser os assuntos de maior importância nas discussões da Câmara de Maringá em 2010. O ano, que já promete ser agitado para os vereadores por conta das eleições de presidente, governadores, senadores e deputados – quem não for candidato, certamente se envolverá no apoio a outras candidaturas –, também será pautado pela definição sobre o futuro do fornecimento de água e tratamento de esgoto, coleta e destinação final do lixo e dos destinos do transporte coletivo.
A primeira sessão do ano, nesta terça-feira (2), já começa com uma polêmica interna: a definição dos membros que vão compor cada uma das três comissões permanentes da Casa, a partir das 14 horas. A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), pela qual devem passar todos os projetos de lei antes de serem submetidos em plenário, é a mais cobiçada.
Soma-se à lista de assuntos relevantes e igualmente polêmicos, as novas restrições à venda e ao consumo de bebidas alcoólicas – e em ano de Copa do Mundo •, – reforma do prédio do Legislativo e a implantação de uma emissora de TV a cabo para os assinantes acompanhar as sessões da Câmara ao vivo.
“É ano eleitoral. Acredito que os ânimos vão se acirrar e vai ter mais quebra-pau do que no ano passado”, diz o vereador Heine Macieira (PP), líder do prefeito na Casa. “Vamos ter que discutir a questão da água, do lixo e do transporte coletivo. Acho que 2010 será bem aproveitado, porque os vereadores novatos já tiveram um ano de aprendizado”, comenta.
Mais experientes
O presidente da Câmara, Mário Hossokawa (PMDB), tem a mesma opinião de Macieira. “Tivemos a renovação de oito cadeiras no ano passado. Agora, que já passou um ano e o pessoal sabe melhor o que pode propor de projeto, os novos vereadores estão com mais noção da coisa”, diz.
Humberto Henrique (PT) também prevê discussões acirradas entre os temas que envolvem as concessões de serviços públicos. “A definição da lei de saneamento e de transporte coletivo vão exigir debates com a sociedade. Precisamos de mais linhas de ônibus, resolver o problema do lixo e decidir sobre o futuro da água e esgoto”, diz.
Henrique lembra que a volta aos trabalhos no Legislativo tende a começar com pelo menos uma polêmica: o veto do prefeito Silvio Barros (PP) à lei que desonera a carga de tributos sobre os cartórios – ela foi aprovada após ser proposta por Wellington Andrade (PRP), a pedido de Evandro Júnior (PSDB), filho de dono de cartório. “Vamos ver qual será a reação dos vereadores. É o tipo de projeto que a gente critica, porque não contribui com a melhoria da qualidade de vida da população”, diz.
Flávio Vicente (PSDB) também prevê mais polêmica com o veto ao projeto de lei que beneficia os cartórios. “Essa questão do veto ainda vai dar o que falar”. Fonte: O Diário, reportagem de Fábio Linjardi
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