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segunda-feira, 19 de abril de 2010

Jimmy Carter afirma que católicos e batistas são culpados por todos os crimes contra as mulheres

Em palestra numa reunião patrocinada pelo Parlamento das Religiões Mundiais (PRM), o ex-presidente americano Jimmy Carter mais uma vez culpou as religiões tradicionais, principalmente os batistas do Sul dos EUA e os católicos, por “criarem um ambiente onde se justificam violações contra as mulheres”.

É um tema que Carter está usando com muito sucesso para atrair a atenção dos meios de comunicação há anos.

Embora numa coluna de julho no jornal The Observer Carter tenha confessado “não ter nenhuma educação religiosa ou teológica”, em sua palestra para o PRM Carter apelou para sua autoridade como alguém que “tem ensinado lições bíblicas por mais de 65 anos”.

Em oposição à vasta maioria de autênticos acadêmicos e historiadores, Carter declarou: “É claro que durante o início da era cristã as mulheres serviam como diaconisas, padres, bispas, apóstolas, mestras e profetizas”. Ele acrescentou: “Só foi a partir do quarto ou terceiro século que líderes cristãos dominantes, todos homens, torceram e distorceram as Sagradas Escrituras para perpetuarem suas posições de autoridade dentro da hierarquia religiosa”.

Contrariando as hipóteses de Carter, o Papa João Paulo 2 ensinou: “O Senhor Jesus escolheu homens para formar a instituição dos doze apóstolos, e os apóstolos fizeram o mesmo quando escolheram colaboradores para sucedê-los em seu ministério”. Ele acrescentou: “a Igreja reconhece-se como amarrada a essa escolha feita pelo próprio Senhor.

Por esse motivo a ordenação das mulheres não é possível” (Catecismo da Igreja Católica: 1577).

Carter selecionou a Convenção Batista do Sul e a Igreja Católica Romana, afirmando que elas “acham que o Todo-poderoso considera as mulheres inferiores aos homens”. Contudo, ambas as religiões cristãs defendem a verdade bíblica de que Deus criou homens e mulheres iguais.

Carter sugere que o único modo de os líderes religiosos do sexo masculino escolherem interpretar os ensinos para exaltar em vez de subjugar as mulheres é permitindo que as mulheres se tornem padres e pastoras. “Eles têm, para suas próprias finalidades egoístas, escolhido subjugá-las”, disse ele.

“A persistente escolha deles fornece a base ou justificação para grande parte da generalizada perseguição e abuso contra as mulheres no mundo inteiro”, disse Carter. Carter enumerou horrendas violações contra as mulheres, tais como estupro, mutilação genital, aborto de embriões do sexo feminino e violência doméstica.

Respondendo aos pontos praticamente idênticos de Carter em julho, John Paul Meenan, professor de teologia na Academia Our Lady Seat of Wisdom em Barry’s Bay, Ontario, Canadá, caracterizou os pontos de Carter como “ridículos”, comentando que não há evidência de que a Igreja primitiva ordenava mulheres.

Além disso, Meenan frisou que historicamente o Cristianismo tem de receber o crédito por promover a dignidade das mulheres. “É a Igreja que invariavelmente melhorou a sorte das mulheres nas terras que se convertiam e se tornavam cristãs”, disse ele.Fonte: Por John-Henry Westen/Melbourne, Austrália via noticiasprofamilia.blogspot.com, traduzido por Julio Severo

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