Nessa segunda-feira (1º), a Comissão Processante que investiga denúncia contra Milton Martini (PP) esteve em Curitiba para ouvir os deputados estaduais Stephanes Júnior (PMDB) e Luis Cláudio Romanelli (PMDB), testemunhas de defesa do prefeito
Na manha dessa segunda-feira (1º), a Comissão Processante da Câmara de Sarandi (região metropolitana de Maringá), que investiga denúncia contra o prefeito Milton Martini (PP), esteve na Assembleia Legislativa, em Curitiba. O grupo foi ouvir os deputados estaduais Stephanes Júnior (PMDB) e Luis Cláudio Romanelli (PMDB), indicados como testemunhas de defesa do prefeito.
A investigação da Comissão Processante busca apurar as suspeitas de que a administração municipal tenha comprado irregularmente bombas de veneno e herbicidas na loja agropecuária pertencente à esposa do então chefe de gabinete da prefeitura, Ailson Donizete de Carvalho.
De acordo com o relator da comissão, o vereador Aparecido Bianco (PT), Romanelli não quis prestar declarações, mas se comprometeu a depor no próximo dia 10 em Sarandi. “Dessa data não passa. Ouviremos as últimas testemunhas até o dia 10, com ou sem a presença do Romanelli. Não vamos esticar ainda mais esse prazo”, afirmou por telefone para o JM.
O grupo ainda reclamou da postura adotada pelo prefeito, que teria se recusado a ser intimado para acompanhar os depoimentos. Em entrevista a rádio CBN Maringá, o advogado da comissão processante, Avanilson Araújo, informou que, por causa das agendas dos deputados, houve modificação na data dos depoimentos das testemunhas de defesa. “Por isso que o prefeito teve que ser intimado de novo. Muito nos estranha a tentativa do prefeito mais uma vez tentar atrasar os trabalhos da comissão. Nós não vamos deixar que o prazo seja extrapolado”.
Sobre a reclamação, a assessoria de imprensa da prefeitura de Sarandi informou que não houve negativa por parte de Milton Martini em receber a intimação, mas, sim, que o portador da notificação foi orientado para entrar em contato com o procurador do prefeito e seu irmão, Celso Martini. “Não houve empecilhos aos trabalhos da comissão”, explicou o assessor por telefone.
Prazos
Após o dia 10, a defesa do prefeito terá cinco dias para apresentar suas alegações finais. Depois, a comissão terá outros cinco dias para entregar o relatório. “Nós acreditamos que até o dia 26 de fevereiro no máximo, a gente já tenha o relatório final entregue e as datas das sessões de julgamento do processo definidas”, afirmou o advogado da comissão processante, Avanilson Araújo, em entrevista para a rádio CBN Maringá.
A investigação da Comissão Processante busca apurar se o ex-chefe de gabinete, Ailson Donizete de Carvalho, fez a compra das bombas e herbicidas para o município na própria loja e sem licitação. Os parlamentares disseram ainda que outras denúncias, inclusive de corrupção, chegaram à Câmara, mas em todos os casos há dificuldade de acesso aos documentos.
Segundo o Ministério Público, a administração municipal está respondendo a 36 inquéritos que estão tramitando em segredo de justiça. Martini chegou a ser afastado do cargo, mas foi voltou ao posto. A Comissão Processante é presidida pelo vereador Luiz Carlos Aguiar (PPS) e tem Aparecido Bianco (PT) como relator e José Roberto Grava (PSC), como membro. O órgão tem até 10 de março para encerrar os trabalhos.
Depoimento do prefeito
No último dia 25, o prefeito de Sarandi, Milton Martini (PP), fez o seu depoimento à Comissão Processante da Câmara dos Vereadores, que foi instalada para investigar e julgar atos de sua administração. Durante o depoimento de três horas, Martini afirmou que nunca autorizou uma compra na empresa ligada ao ex-secretário. De acordo com Martini, a aquisição de dez bombas e 150 litros de herbicida foi feita sem licitação por causa do valor inferior a R$ 8 mil. Ele explicou que nesses casos, as secretarias teriam autonomia total pra fazer as compras.O prefeito ainda acrescentou que foram tomadas todas as providências necessárias para evitar prejuízo ao erário, exonerando o funcionário e devolvendo o dinheiro à prefeitura no dia 5 de novembro. Fonte: Jornal de Maringá, reportagem de Marcus Ayres
Na manha dessa segunda-feira (1º), a Comissão Processante da Câmara de Sarandi (região metropolitana de Maringá), que investiga denúncia contra o prefeito Milton Martini (PP), esteve na Assembleia Legislativa, em Curitiba. O grupo foi ouvir os deputados estaduais Stephanes Júnior (PMDB) e Luis Cláudio Romanelli (PMDB), indicados como testemunhas de defesa do prefeito.
A investigação da Comissão Processante busca apurar as suspeitas de que a administração municipal tenha comprado irregularmente bombas de veneno e herbicidas na loja agropecuária pertencente à esposa do então chefe de gabinete da prefeitura, Ailson Donizete de Carvalho.
De acordo com o relator da comissão, o vereador Aparecido Bianco (PT), Romanelli não quis prestar declarações, mas se comprometeu a depor no próximo dia 10 em Sarandi. “Dessa data não passa. Ouviremos as últimas testemunhas até o dia 10, com ou sem a presença do Romanelli. Não vamos esticar ainda mais esse prazo”, afirmou por telefone para o JM.
O grupo ainda reclamou da postura adotada pelo prefeito, que teria se recusado a ser intimado para acompanhar os depoimentos. Em entrevista a rádio CBN Maringá, o advogado da comissão processante, Avanilson Araújo, informou que, por causa das agendas dos deputados, houve modificação na data dos depoimentos das testemunhas de defesa. “Por isso que o prefeito teve que ser intimado de novo. Muito nos estranha a tentativa do prefeito mais uma vez tentar atrasar os trabalhos da comissão. Nós não vamos deixar que o prazo seja extrapolado”.
Sobre a reclamação, a assessoria de imprensa da prefeitura de Sarandi informou que não houve negativa por parte de Milton Martini em receber a intimação, mas, sim, que o portador da notificação foi orientado para entrar em contato com o procurador do prefeito e seu irmão, Celso Martini. “Não houve empecilhos aos trabalhos da comissão”, explicou o assessor por telefone.
Prazos
Após o dia 10, a defesa do prefeito terá cinco dias para apresentar suas alegações finais. Depois, a comissão terá outros cinco dias para entregar o relatório. “Nós acreditamos que até o dia 26 de fevereiro no máximo, a gente já tenha o relatório final entregue e as datas das sessões de julgamento do processo definidas”, afirmou o advogado da comissão processante, Avanilson Araújo, em entrevista para a rádio CBN Maringá.
A investigação da Comissão Processante busca apurar se o ex-chefe de gabinete, Ailson Donizete de Carvalho, fez a compra das bombas e herbicidas para o município na própria loja e sem licitação. Os parlamentares disseram ainda que outras denúncias, inclusive de corrupção, chegaram à Câmara, mas em todos os casos há dificuldade de acesso aos documentos.
Segundo o Ministério Público, a administração municipal está respondendo a 36 inquéritos que estão tramitando em segredo de justiça. Martini chegou a ser afastado do cargo, mas foi voltou ao posto. A Comissão Processante é presidida pelo vereador Luiz Carlos Aguiar (PPS) e tem Aparecido Bianco (PT) como relator e José Roberto Grava (PSC), como membro. O órgão tem até 10 de março para encerrar os trabalhos.
Depoimento do prefeito
No último dia 25, o prefeito de Sarandi, Milton Martini (PP), fez o seu depoimento à Comissão Processante da Câmara dos Vereadores, que foi instalada para investigar e julgar atos de sua administração. Durante o depoimento de três horas, Martini afirmou que nunca autorizou uma compra na empresa ligada ao ex-secretário. De acordo com Martini, a aquisição de dez bombas e 150 litros de herbicida foi feita sem licitação por causa do valor inferior a R$ 8 mil. Ele explicou que nesses casos, as secretarias teriam autonomia total pra fazer as compras.O prefeito ainda acrescentou que foram tomadas todas as providências necessárias para evitar prejuízo ao erário, exonerando o funcionário e devolvendo o dinheiro à prefeitura no dia 5 de novembro. Fonte: Jornal de Maringá, reportagem de Marcus Ayres
Nenhum comentário:
Postar um comentário