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terça-feira, 22 de junho de 2010

Beto Richa já estuda “plano B” para vice e Senado

Richa: Amanhã é o prazo, não tem mais porque esperar”
Foto: Jonas Oliveira


Osmar Dias pode anunciar nesta terça-feira aliança com PMDB e PT para disputar o governo

Os tucanos já buscam alternativas para compor, como candidatos a vice-governador e senador, a chapa encabeçada por Beto Richa (PSDB) para disputa das eleições de outubro. A procura é motivada pela possibilidade do senador Osmar Dias (PDT) decidir se aliar a petistas e peemedebistas para enfrentar Richa na disputa pelo Palácio das Araucárias. A tendência é que o pedetista anuncie hoje se aceita ou não a proposta do PSDB para disputar a reeleição e indicar o vice do ex-prefeito de Curitiba.

Na noite de ontem, Osmar Dias teve reunião decisiva em Brasília com o presidente nacional do PMDB e candidato a vice-presidente, Michel Temer, com o principal líder pedetista, ministro Carlos Lupi, com o presidente nacional do PT, José Eduardo Dutra, e com o governador Orlando Pessuti (PMDB). Até o fechamento desta edição ainda não havia qualquer confirmação sobre o futuro eleitoral de Osmar Dias.

Desde a convenção do último sábado, quando foi oficializada a candidatura de Richa, vários nomes já foram especulados como possíveis candidatos a vice-governador.

Entre eles o do banqueiro Joel Malucelli (DEM), o senador Flávio Arns (PSDB) e o presidente do PP do Paraná, deputado federal Ricardo Barros, que a princípio é candidato ao Senado.

Na última sexta-feira, Richa teria inclusive oferecido a vice ao ministro da Agricultura, Reinhold Stephanes, como tentativa de atrair o PMDB e evitar que apóiem Osmar.

Especula-se que, dos três, por uma questão geográfica, Barros seja o predileto. O pepista tem base eleitoral em Maringá, a mesma de Osmar Dias.

O candidato tucano chegou a afirmar ontem que o pedetista tem até hoje para responder a proposta de aliança. “Amanhã é o prazo, não tem mais porque esperar. Estamos conversando há mais de um mês. Até a convenção foi adiada para esperar uma resposta do PDT”, afirmou.

Richa garantiu estar preparado para a possibilidade de enfrentar Osmar Dias. “Se esse for o caminho do PDT, estamos preparados. Desde que renunciei (Prefeitura de Curitiba) para ser candidato, já desenhava este cenário”, disse.

Senado — Sem poder contar com o apoio pedetista, os tucanos precisam ainda encontrar alguém disposto a preencher a função de candidato ao Senado, que estava reservada para Osmar Dias.

O próprio Richa citou como alternativas os deputados federais Gustavo Fruet (PSDB), Eduardo Sciarra (DEM), César Silvestri (PPS), senador Flávio Arns (PSDB) e o presidente estadual do PPS, Rubens Bueno. “É um nome que merece nosso respeito (Fruet) e tem condições de ser candidato ao Senado. Se ele não quiser, temos outros nomes, como o senador Flávio Arns, Rubens Bueno, César Silvestri e o Sciarra. Isso não nos preocupa”, garantiu.

Fruet teria afirmado que só aceita disputar o Senado se for o único candidato apoiado pela coligação, o que exigiria aos tucanos “rifar” Ricardo Barros. Fonte: Bem Paraná, reportagem de Abraão Benício

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