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segunda-feira, 21 de junho de 2010

PDT, PMDB e PT se reúnem para definir acordo no PR

Dirigentes nacionais do PDT, PT e PMDB se reúnem hoje em Brasília para tratar da eleição no Paraná. Na pauta da discussão estará a candidatura do senador Osmar Dias (PDT) ao governo do estado. Cortejado pelo PSDB e preferido pelo presidente Luiz Inácio Lula da Sil­­va para ser o candidato da base governista no Paraná, Osmar já deu sinais de que poderá abrir mão da candidatura e aceitar a oferta de aliança com os tucanos. Pela proposta, o pedetista disputaria a reeleição ao Se­­nado e a vaga de vice na chapa de Beto Richa seria do PDT – provavelmente do presidente estadual do partido, deputado Augustinho Zucchi.

Na última quinta-feira, Osmar enviou uma carta à executiva nacional do PDT para saber se o partido autorizaria o acordo. O documento foi interpretado pelos tucanos como um sinal da intenção de Osmar de aceitar a oferta. O senador, no entanto, afirmou que a carta foi apenas uma consulta e não significaria que ele aceitou a proposta.

A expectativa dos tucanos é que a resposta da direção nacional do PDT à consulta de Osmar saia na terça-feira. “Nós estamos esperando um resultado positivo dessa reunião. Mesmo porque, na consulta que o senador fez, ele manifestou o desejo da coligação”, afirmou o presidente estadual do PSDB, deputado Valdir Rossoni.

Apesar do aparente otimismo dos tucanos, nos bastidores, o envio da carta foi interpretado como uma possível jogada de Osmar para tentar pressionar PT e PMDB a aceitarem as suas condições para disputar a eleição estadual. O senador do PDT já deixou claro que só entrará na disputa se for o candidato único da base go­­­vernista. Isso implicaria na desistência do governador Orlando Pessuti, do PMDB, na campanha estadual. Na semana passada, Pes­­­suti, que parecia irredutível, sinalizou que poderá abrir mão da candidatura ao Palá­­­cio Iguaçu caso haja um pedido do presidente Lula.

Outra condição imposta por Osmar seria ter a ex-presidente estadual do PT Gleisi Hoffmann como vice em sua chapa. Os petistas, no entanto, insistem em ter Gleisi como candidata ao Senado. Fonte: Gazeta do Povo, reportagem de Caroline Olinda

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