O ministro israelense do Interior, Eli Yishai, agradeceu a Deus pela possibilidade de participar da decisão de expandir assentamentos judaicos localizados em territórios palestinos ocupados. "Dou graças a Deus pelo privilégio de ser o ministro que aprovou a construção de mil casas em Jerusalém", disse hoje ao jornal "Iom leiom".
A afirmação de Yishai confirma a posição de Israel de manter os planos de expansão dos assentamentos em Jerusalém Oriental, ponto polêmico que dificulta os esforços de negociações indiretas, mediadas pelos EUA, que deveriam começar ainda este ano.
A cidade é disputada por palestinos e israelenses, e o anúncio das novas construções levou Israel a sofrer pressões da comunidade internacional e à crise com seu principal aliado, os EUA.
Na entrevista ao diário, o ministro ainda acrescentou que a cidade é a "capital do povo judeu", onde os israelenses têm construído há muitos anos e a expansão não deve parar.
Yishai assegura que a conduta da Casa Branca "reforça" o presidente da Autoridade Nacional Palestina (ANP), Mahmoud Abbas, e lhe dá "desculpas" para recusar a retomada das negociações com Israel, paralizadas há mais de um ano.
O ministro afirma que desde a visita do vice-presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, a Israel, quando aumentou a tensão entre as duas nações, os israelenses têm notado um endurecimento da postura da Palestina e se mostra convencido de que Abbas não quer a paz.
Outros ministros se pronunciaram hoje sobre a reunião ocorrida em Washington na terça-feira, entre o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama e o primeiro-ministro israelense, Binyamin Netanyahu.
Segundo a imprensa israelense, a delegação foi "humilhada" pelos anfitriões americanos na Casa Branca.
O vice-primeiro ministro Silvan Shalom disse à rádio estatal de Israel que a construção das colônias judaicas em Jerusalém Oriental -- praticada por todos os governos anteriores há quatro décadas -- é "incondicional" e não pode ser abandonada.Fonte: Efe via Folha Online
A afirmação de Yishai confirma a posição de Israel de manter os planos de expansão dos assentamentos em Jerusalém Oriental, ponto polêmico que dificulta os esforços de negociações indiretas, mediadas pelos EUA, que deveriam começar ainda este ano.
A cidade é disputada por palestinos e israelenses, e o anúncio das novas construções levou Israel a sofrer pressões da comunidade internacional e à crise com seu principal aliado, os EUA.
Na entrevista ao diário, o ministro ainda acrescentou que a cidade é a "capital do povo judeu", onde os israelenses têm construído há muitos anos e a expansão não deve parar.
Yishai assegura que a conduta da Casa Branca "reforça" o presidente da Autoridade Nacional Palestina (ANP), Mahmoud Abbas, e lhe dá "desculpas" para recusar a retomada das negociações com Israel, paralizadas há mais de um ano.
O ministro afirma que desde a visita do vice-presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, a Israel, quando aumentou a tensão entre as duas nações, os israelenses têm notado um endurecimento da postura da Palestina e se mostra convencido de que Abbas não quer a paz.
Outros ministros se pronunciaram hoje sobre a reunião ocorrida em Washington na terça-feira, entre o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama e o primeiro-ministro israelense, Binyamin Netanyahu.
Segundo a imprensa israelense, a delegação foi "humilhada" pelos anfitriões americanos na Casa Branca.
O vice-primeiro ministro Silvan Shalom disse à rádio estatal de Israel que a construção das colônias judaicas em Jerusalém Oriental -- praticada por todos os governos anteriores há quatro décadas -- é "incondicional" e não pode ser abandonada.Fonte: Efe via Folha Online
Um comentário:
O Estado de Israel é um Estado ilegítimo, baseado na religião, que expulsou à força os palestinos (cristãos e muçulmanos) da Palestina. A maioria dos israelens são brancos de origem européia, os palestinos são os habitantes originais dessa terra. Israel repetidamente comete crimes de guerra e usa armas proibidas pelo tratado de Genebra.
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