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quarta-feira, 21 de setembro de 2011

200 presos devem ser transferidos da Casa de Custódia de Maringá até sexta-feira

Mais 200 presos devem ser transferidos da Casa de Custódia de Maringá (CCM) até sexta-feira (23). A informação foi confirmada no final da manhã desta terça-feira (20) pela assessoria de imprensa da secretaria da Justiça, Cidadania e Direitos Humanos do Paraná (Seju). Conforme a Seju, do total de 891 presos que estavam na CCM na rebelião, 486 serão removidos e 405 permanecem na Casa de Custódia.

A assessoria da Seju informou que um total de 30 presos devem seguir até esta terça-feira para a Penitenciária Estadual de Cascavel (PEC). Até quarta-feira (21), outros 40 detentos serão levados à Penitenciária Estadual de Francisco Beltrão (PFB), e até sexta, mais 40 presos serão encaminhados para Curitiba, e devem ser distribuídos nas unidades regionais da capital paranaense.

Na segunda-feira (19), 90 detentos foram levados para as penitenciárias estaduais de Foz do Iguaçu (PEF 1 e 2). Logo após o término da rebelião, 23 presos foram transferidos para Curitiba, e outros 80 seguiram para a capital paranaense na manhã de quarta-feira (14). Para a Penitenciária Estadual de Maringá (PEM), foram transferidos 117 detentos do regime semiaberto e 66 condenados.

Conforme a Seju, no total, são 486 presos transferidos da CCM – parte deles será transferida em definitivo, e uma parcela deve retornar à Casa de Custódia após a reforma do local, que deve demorar em torno de quatro meses, segundo estimativas da direção da Casa. No entanto, a assessoria de imprensa da Seju não soube precisar quantos detentos vão voltar à CCM.

Outros 405 devem permanecer na Casa de Custódia, mesmo no período da reforma. Todos os presos que ficaram na CCM estão acomodados em celas, informou a Seju. As reformas, que devem ser licitadas em caráter emergencial, devem demorar cerca de quatro meses após o início, estima a Seju.

Levantamento concluído no último dia 15 por técnicos da Seju indicam que a soma de todos os prejuízos materiais da rebelião é de cerca de 30% do conjunto da unidade penal. Cerca de 80% das camas, colchões e portas das 150 celas foram destruídas na rebelião. Para que a situação seja normalizada o mais rápido possível, mais de 50 presos da própria unidade penal estão envolvidos nos trabalhos de recuperação. Fonte: O Diário, reportagem de Larissa Ayumi Sato

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