Uma assembleia de estudantes da USP (Universidade de São Paulo) decidiu destruir as câmeras de segurança implantadas no campus. Na última gestão, da reitora Suely Vilela, foram instalados 85 equipamentos para a vigilância, com custo de aproximadamente R$ 2,5 milhões.
O texto publicado no site do DCE (Diretório Central dos Estudantes) diz: "A assembléia dos estudantes da USP aprova a iniciativa dos estudantes, organizados ou individualmente, de destruir ou inviabilizar o funcionamento das câmeras espalhadas pelo campus".
Mas, de acordo com Bárbara Vallejos, uma das diretoras do DCE, a medida não tem aprovação da gestão da entidade que representa os universitários. "A assembleia acabou se estendendo até muito tarde e houve um comportamento antidemocrático. A medida passou com a votação de poucos estudantes. A diretoria do DCE foi contra essa proposta", diz.
A reunião ocorreu no último dia 8 de abril, no prédio da FAU (Faculdade de Arquitetura e Urbanismo). Segundo Bárbara, a assembleia avançou além das 23h, horário em que estava esvaziada – já que muitos tiveram de abandoná-la para retornar para suas casas.
"Se a proposta tivesse sido votada duas horas antes, certamente não teria passado. O DCE defende o diálogo e a democracia, o que não tem a ver com essa medida", afirma Bárbara. A universitária diz que a proposta vai ser ignorada e que a entidade pretende debater na próxima reunião, no dia 6 de maio, políticas de permanência estudantil e o ensino a distância.
A Assessoria de Comunicação da USP informou que nenhum ato de vandalismo contra as câmeras foi registrado no campus da Cidade Universitária, na zona oeste da capital. A Universidade não vai se manifestar sobre a resolução da assembleia.Fonte: Notícias Uol, reportagem de Simone Harnik
O texto publicado no site do DCE (Diretório Central dos Estudantes) diz: "A assembléia dos estudantes da USP aprova a iniciativa dos estudantes, organizados ou individualmente, de destruir ou inviabilizar o funcionamento das câmeras espalhadas pelo campus".
Mas, de acordo com Bárbara Vallejos, uma das diretoras do DCE, a medida não tem aprovação da gestão da entidade que representa os universitários. "A assembleia acabou se estendendo até muito tarde e houve um comportamento antidemocrático. A medida passou com a votação de poucos estudantes. A diretoria do DCE foi contra essa proposta", diz.
A reunião ocorreu no último dia 8 de abril, no prédio da FAU (Faculdade de Arquitetura e Urbanismo). Segundo Bárbara, a assembleia avançou além das 23h, horário em que estava esvaziada – já que muitos tiveram de abandoná-la para retornar para suas casas.
"Se a proposta tivesse sido votada duas horas antes, certamente não teria passado. O DCE defende o diálogo e a democracia, o que não tem a ver com essa medida", afirma Bárbara. A universitária diz que a proposta vai ser ignorada e que a entidade pretende debater na próxima reunião, no dia 6 de maio, políticas de permanência estudantil e o ensino a distância.
A Assessoria de Comunicação da USP informou que nenhum ato de vandalismo contra as câmeras foi registrado no campus da Cidade Universitária, na zona oeste da capital. A Universidade não vai se manifestar sobre a resolução da assembleia.Fonte: Notícias Uol, reportagem de Simone Harnik
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