Um grupo de aproximadamente dez mulheres formalizou ontem, em Curitiba, a criação de uma associação unindo parentes de pessoas detidas no sistema prisional do Paraná.
Com o auxilio do Conselho Regional de Serviço Social (Cress) e do Instituto de Defesa dos Direitos Humanos (Iddeha), as mulheres que deram o primeiro passo da organização afirmam que irão lutar, através da associação, por melhorias nas condições de vida de seus filhos e maridos detidos no Estado.
Com o grupo elas pretendem lutar por benefícios como maior número de visitas, colchões, roupas e alimentação, itens que ficaram, segundo elas, mais restritos após a rebelião na Penitenciária Central do Estado (PCE), em Piraquara, Região Metropolitana de Curitiba, ocorrida nos dias 14 e 15 de janeiro.
De acordo com a assistente social do Iddeha, Adriana Matias, varias denúncias foram recebidas por meio do Centro de Referência do instituto, mas que precisavam ser unificadas em uma associação para que fossem checadas.
“Devemos ser muito cuidadosos com esses assuntos penitenciários. A denúncia, quando é feita de forma isolada, pode trazer risco para aquele familiar que acaba expondo o fato. A associação permitirá que essas famílias tenham mais informações sobre seus parentes que estão detidos. Trata-se de uma maneira mais forte de se conseguir informações, benefícios e até mesmo apoio político e psiquiátrico”, afirma.
Para a conselheira e diretora do Cress, Leovalda Rodrigues Moreira, a criação da associação representa a união dos familiares que lutam pelos direitos de seus parentes.
“Formaremos uma organização que garantirá o direito a esses familiares detidos. O grupo irá atuar como elo entre a estrutura presidiária e as famílias. Dificilmente isso aconteceria com elas individualmente, o grupo irá fortalecer a luta dessas mulheres”, diz.
Uma nova reunião será realizada no próximo dia 19, quando as mulheres participantes irão discutir, juntamente com o Iddeha e o Cress, aspectos mais específicos da criação da associação.
De acordo com elas, que não quiseram se identificar por medo de represálias, a associação não ficará restrita às famílias de presidiários locais, mas de todo o Paraná.Fonte: Paraná Online, reportagem de Leonardo Coleto
Com o auxilio do Conselho Regional de Serviço Social (Cress) e do Instituto de Defesa dos Direitos Humanos (Iddeha), as mulheres que deram o primeiro passo da organização afirmam que irão lutar, através da associação, por melhorias nas condições de vida de seus filhos e maridos detidos no Estado.
Com o grupo elas pretendem lutar por benefícios como maior número de visitas, colchões, roupas e alimentação, itens que ficaram, segundo elas, mais restritos após a rebelião na Penitenciária Central do Estado (PCE), em Piraquara, Região Metropolitana de Curitiba, ocorrida nos dias 14 e 15 de janeiro.
De acordo com a assistente social do Iddeha, Adriana Matias, varias denúncias foram recebidas por meio do Centro de Referência do instituto, mas que precisavam ser unificadas em uma associação para que fossem checadas.
“Devemos ser muito cuidadosos com esses assuntos penitenciários. A denúncia, quando é feita de forma isolada, pode trazer risco para aquele familiar que acaba expondo o fato. A associação permitirá que essas famílias tenham mais informações sobre seus parentes que estão detidos. Trata-se de uma maneira mais forte de se conseguir informações, benefícios e até mesmo apoio político e psiquiátrico”, afirma.
Para a conselheira e diretora do Cress, Leovalda Rodrigues Moreira, a criação da associação representa a união dos familiares que lutam pelos direitos de seus parentes.
“Formaremos uma organização que garantirá o direito a esses familiares detidos. O grupo irá atuar como elo entre a estrutura presidiária e as famílias. Dificilmente isso aconteceria com elas individualmente, o grupo irá fortalecer a luta dessas mulheres”, diz.
Uma nova reunião será realizada no próximo dia 19, quando as mulheres participantes irão discutir, juntamente com o Iddeha e o Cress, aspectos mais específicos da criação da associação.
De acordo com elas, que não quiseram se identificar por medo de represálias, a associação não ficará restrita às famílias de presidiários locais, mas de todo o Paraná.Fonte: Paraná Online, reportagem de Leonardo Coleto
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