Cerca de 130 policiais, entre civis e militares, participaram de uma megaoperação no Jardim União da Vitória, na Zona Sul da cidade, para prender nos atentados
A polícia de Londrina prendeu, na tarde desta sexta-feira (9), pessoas suspeitas de participar dos ataques a dois ônibus da cidade, ocorridos nesta semana, em um intervalo de menos de 24 horas. Oito pessoas foram encaminhadas à delegacia da cidade. Até as 19h, porém, a polícia não informava quantas tinham envolvimento com os crimes. Cerca de 130 policiais, entre civis e militares, participaram de uma megaoperação no bairro Jardim União da Vitória, na Zona Sul da cidade, para prender possíveis envolvidos nos atentados.
Com os detidos, os agentes encontraram uma metralhadora e um revólver calibre 38. Também havia roupas com marcas de fogo e um celular queimado, o que, segundo o porta-voz da Polícia Militar (PM), tenente Ricardo Eguedi, aponta para uma tentativa de eliminas as provas dos crimes. A Secretaria Estadual de Segurança Pública (Sesp) informou que equipes do Centro de Operações Especiais (Cope) e da Força Samurai também participam do cerco.
As primeiras informações são de que um dos mandantes dos ataques aos ônibus estaria no União da Vitória. Ele seria irmão de um rapaz preso no Centro de Detenção e Ressocialização (CDR). A informação não foi confirmada pela polícia. Os ônibus queimados seriam em represália à prisão do rapaz. Os policiais fecharam a entrada principal do bairro e revistam todas as pessoas que entram e saem. A imprensa foi impedida de acompanhar a operação no local.
Participam da operação policiais militares, inclusive do pelotão de choque, e policiais do Comando de Operações da Polícia Civil. O tenente Ricardo Eguedis, porta-voz da PN, foi procurado pela reportagem, mas disse apenas que estava em uma blitz. O delegado-chefe da Polícia Civil, Sérgio Barroso, pediu que a reportagem ligasse mais tarde, pois estava no trânsito.
Ministério Público
Os dois atentados a ônibus do transporte coletivo de Londrina levaram as autoridades policiais e o Ministério Público (MP) a realizarem uma reunião de emergência, na manhã desta sexta-feira (9), para discutir o assunto. O encontro, na sede do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), reuniu os comandos das polícias Civil e Militar, promotores do MP e a direção do Centro de Detenção e Ressocialização (CDR).
Nos dois atentados, os criminosos deixaram mensagens afirmando que os atos eram uma represália a supostos maus tratos na unidade prisional. Na saída da reunião, o diretor do CDR, major Raul Leão Vidal, afirmou que não há qualquer irregularidade e também não foram registradas queixas dos detentos nos últimos dias. “As diretrizes são as mesmas desde o início das atividades da unidade. Nada foi alterado. Temos as nossas regras e elas continuaram a ser cumpridas”, declarou.
Ele ainda declarou não acreditar que os crimes estejam relacionadas a atuação de facções criminosos. No entanto, Vidal entregou aos promotores do Gaeco uma lista com 26 nomes de presos ligados a organizações, a maioria ao Primeiro Comando da Capital (PCC), que estão isolados em uma ala do presídio. “O caso foi uma surpresa, pois este tipo de retaliação parte na maioria das vezes de dentro para fora das unidades. Desta vez, está ocorrendo de fora para dentro. Não houve nenhuma movimentação dos presos e nem dos familiares”, afirmou.
O caso
No final da noite da quinta-feira (8), um micro-ônibus da empresa Grande Londrina foi incendiado no Jardim Pindorama, zona leste. Durante a madrugada, o ônibus da linha 210 do Jardim União da Vitória, na Zona Sul, foi totalmente destruído pelo fogo. Nos dois casos, cinco homens armados renderam os motoristas e passageiros, espalharam um líquido inflamável e atearam fogo nos veículos. Ninguém ficou ferido e nenhum dos suspeitos foi preso. Fonte: Jornal de Londrina, reportagem de Fábio Luporini, do Jornal de Londrina, e Renan Colombo, do Jornal de Maringá
A polícia de Londrina prendeu, na tarde desta sexta-feira (9), pessoas suspeitas de participar dos ataques a dois ônibus da cidade, ocorridos nesta semana, em um intervalo de menos de 24 horas. Oito pessoas foram encaminhadas à delegacia da cidade. Até as 19h, porém, a polícia não informava quantas tinham envolvimento com os crimes. Cerca de 130 policiais, entre civis e militares, participaram de uma megaoperação no bairro Jardim União da Vitória, na Zona Sul da cidade, para prender possíveis envolvidos nos atentados.
Com os detidos, os agentes encontraram uma metralhadora e um revólver calibre 38. Também havia roupas com marcas de fogo e um celular queimado, o que, segundo o porta-voz da Polícia Militar (PM), tenente Ricardo Eguedi, aponta para uma tentativa de eliminas as provas dos crimes. A Secretaria Estadual de Segurança Pública (Sesp) informou que equipes do Centro de Operações Especiais (Cope) e da Força Samurai também participam do cerco.
As primeiras informações são de que um dos mandantes dos ataques aos ônibus estaria no União da Vitória. Ele seria irmão de um rapaz preso no Centro de Detenção e Ressocialização (CDR). A informação não foi confirmada pela polícia. Os ônibus queimados seriam em represália à prisão do rapaz. Os policiais fecharam a entrada principal do bairro e revistam todas as pessoas que entram e saem. A imprensa foi impedida de acompanhar a operação no local.
Participam da operação policiais militares, inclusive do pelotão de choque, e policiais do Comando de Operações da Polícia Civil. O tenente Ricardo Eguedis, porta-voz da PN, foi procurado pela reportagem, mas disse apenas que estava em uma blitz. O delegado-chefe da Polícia Civil, Sérgio Barroso, pediu que a reportagem ligasse mais tarde, pois estava no trânsito.
Ministério Público
Os dois atentados a ônibus do transporte coletivo de Londrina levaram as autoridades policiais e o Ministério Público (MP) a realizarem uma reunião de emergência, na manhã desta sexta-feira (9), para discutir o assunto. O encontro, na sede do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), reuniu os comandos das polícias Civil e Militar, promotores do MP e a direção do Centro de Detenção e Ressocialização (CDR).
Nos dois atentados, os criminosos deixaram mensagens afirmando que os atos eram uma represália a supostos maus tratos na unidade prisional. Na saída da reunião, o diretor do CDR, major Raul Leão Vidal, afirmou que não há qualquer irregularidade e também não foram registradas queixas dos detentos nos últimos dias. “As diretrizes são as mesmas desde o início das atividades da unidade. Nada foi alterado. Temos as nossas regras e elas continuaram a ser cumpridas”, declarou.
Ele ainda declarou não acreditar que os crimes estejam relacionadas a atuação de facções criminosos. No entanto, Vidal entregou aos promotores do Gaeco uma lista com 26 nomes de presos ligados a organizações, a maioria ao Primeiro Comando da Capital (PCC), que estão isolados em uma ala do presídio. “O caso foi uma surpresa, pois este tipo de retaliação parte na maioria das vezes de dentro para fora das unidades. Desta vez, está ocorrendo de fora para dentro. Não houve nenhuma movimentação dos presos e nem dos familiares”, afirmou.
O caso
No final da noite da quinta-feira (8), um micro-ônibus da empresa Grande Londrina foi incendiado no Jardim Pindorama, zona leste. Durante a madrugada, o ônibus da linha 210 do Jardim União da Vitória, na Zona Sul, foi totalmente destruído pelo fogo. Nos dois casos, cinco homens armados renderam os motoristas e passageiros, espalharam um líquido inflamável e atearam fogo nos veículos. Ninguém ficou ferido e nenhum dos suspeitos foi preso. Fonte: Jornal de Londrina, reportagem de Fábio Luporini, do Jornal de Londrina, e Renan Colombo, do Jornal de Maringá
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