Na semana passada, três ônibus foram incendiados na cidade. Oito pessoas foram presas e outros adolescentes apreendidos por participação no crime
O secretário estadual de Segurança Pública, Luiz Fernando Delazari, admitiu, nesta segunda-feira (12), que há relação entre os ataques a ônibus em Londrina com represálias de presos detidos no Centro de Detenção e Ressocialização (CDR). Nem o diretor do CDR, major Raul Leão Vidal, nem o delegado-chefe da 10ª Subdivisão Policial, Sérgio Barroso, quiseram comentar as declarações.
“O primeiro incêndio aconteceu em decorrência de represália de alguns presos, que teriam tido direito, em um primeiro momento, de sair porque estariam já com a possibilidade de ingressar em regime semiaberto. No entanto devido à falta de vagas eles resolveram tomar essa atitude”, afirmou Delazari, em nota divulgada pela Agência Estadual de Notícias (AEN), órgão de divulgação oficial do governo. A declaração foi dada durante a reunião chamada de Mãos Limpas, que discute os planos de segurança do estado.
Na semana passada, três ônibus foram incendiados por criminosos na cidade. De acordo com a Polícia Civil, o atentado na sexta-feira (9), em princípio, não teria relação com os dois ataques da quinta-feira (8). Oito pessoas foram presas na sexta e outros dois adolescentes apreendidos nos sábado. Todos tiveram algum grau de envolvimento nos ataques. Outros dois adolescentes devem ser ouvidos e a polícia procura um outro rapaz, maior de idade.
De acordo com o secretário estadual, o segundo ataque teria ocorrido porque o primeiro teve “pouca divulgação”. “Teria ocorrido em decorrência de que o primeiro teria tido um efeito de divulgação menor que se esperava”, disse. Já no terceiro atentado, em que um ônibus quase foi incendiado, não haveria relação com os dois primeiros. “Foram quatro adolescentes, envolvidos com o tráfico de drogas que resolveram cometer um ato de vandalismo, aproveitando do momento.”
O delegado-chefe da Polícia Civil, Sérgio Barroso, disse que em dez dias o inquérito fica pronto. Ele não quis comentar as declarações do secretário. O diretor do CDR, major Raul Leão Vidal, foi pela mesma linha: “Respeito o que o secretário disse, mas vamos esperar o resultado da investigação da polícia”, disse. Entretanto, o major admitiu que alguns detentos aguardam vagas em regime semiaberto.
“Temos presos que já ganharam vaga em regime semiaberto e estão esperando para serem transferidos”, explicou. O major contou que os presos destinados ao semiaberto são, em primeiro lugar, transferidos para a Penitenciária Estadual de Londrina (PEL) até surgir vaga em Curitiba, onde o regime é cumprido. Enquanto não há vaga, eles continuam presos.
Situação sob controle
O governador Orlando Pessuti (PMDB) afirmou nesta segunda-feira que a situação está sob controle. “Não há perspectiva e risco de que possamos ter os episódios se repetindo”, disse, em nota divulgada pela AEN. Para o secretário estadual de Segurança, Luiz Fernando Delazari, todos os episódios serão esclarecidos. “A determinação é que a polícia haja com rigor, principalmente no período noturno, para que casos como esses não aconteçam mais e para prender todos os envolvidos com os crimes.” Fonte: Jornal de Londrina, reportagem de Fábio Luporini
O secretário estadual de Segurança Pública, Luiz Fernando Delazari, admitiu, nesta segunda-feira (12), que há relação entre os ataques a ônibus em Londrina com represálias de presos detidos no Centro de Detenção e Ressocialização (CDR). Nem o diretor do CDR, major Raul Leão Vidal, nem o delegado-chefe da 10ª Subdivisão Policial, Sérgio Barroso, quiseram comentar as declarações.
“O primeiro incêndio aconteceu em decorrência de represália de alguns presos, que teriam tido direito, em um primeiro momento, de sair porque estariam já com a possibilidade de ingressar em regime semiaberto. No entanto devido à falta de vagas eles resolveram tomar essa atitude”, afirmou Delazari, em nota divulgada pela Agência Estadual de Notícias (AEN), órgão de divulgação oficial do governo. A declaração foi dada durante a reunião chamada de Mãos Limpas, que discute os planos de segurança do estado.
Na semana passada, três ônibus foram incendiados por criminosos na cidade. De acordo com a Polícia Civil, o atentado na sexta-feira (9), em princípio, não teria relação com os dois ataques da quinta-feira (8). Oito pessoas foram presas na sexta e outros dois adolescentes apreendidos nos sábado. Todos tiveram algum grau de envolvimento nos ataques. Outros dois adolescentes devem ser ouvidos e a polícia procura um outro rapaz, maior de idade.
De acordo com o secretário estadual, o segundo ataque teria ocorrido porque o primeiro teve “pouca divulgação”. “Teria ocorrido em decorrência de que o primeiro teria tido um efeito de divulgação menor que se esperava”, disse. Já no terceiro atentado, em que um ônibus quase foi incendiado, não haveria relação com os dois primeiros. “Foram quatro adolescentes, envolvidos com o tráfico de drogas que resolveram cometer um ato de vandalismo, aproveitando do momento.”
O delegado-chefe da Polícia Civil, Sérgio Barroso, disse que em dez dias o inquérito fica pronto. Ele não quis comentar as declarações do secretário. O diretor do CDR, major Raul Leão Vidal, foi pela mesma linha: “Respeito o que o secretário disse, mas vamos esperar o resultado da investigação da polícia”, disse. Entretanto, o major admitiu que alguns detentos aguardam vagas em regime semiaberto.
“Temos presos que já ganharam vaga em regime semiaberto e estão esperando para serem transferidos”, explicou. O major contou que os presos destinados ao semiaberto são, em primeiro lugar, transferidos para a Penitenciária Estadual de Londrina (PEL) até surgir vaga em Curitiba, onde o regime é cumprido. Enquanto não há vaga, eles continuam presos.
Situação sob controle
O governador Orlando Pessuti (PMDB) afirmou nesta segunda-feira que a situação está sob controle. “Não há perspectiva e risco de que possamos ter os episódios se repetindo”, disse, em nota divulgada pela AEN. Para o secretário estadual de Segurança, Luiz Fernando Delazari, todos os episódios serão esclarecidos. “A determinação é que a polícia haja com rigor, principalmente no período noturno, para que casos como esses não aconteçam mais e para prender todos os envolvidos com os crimes.” Fonte: Jornal de Londrina, reportagem de Fábio Luporini
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