Ônibus destruído pelas chamas. Homens armados renderam o motorista e atearam fogo no veículo - Fotos: Roberto Custódio/Jornal de Londrina
Cinco homens renderam o motorista e dois passageiros que estavam no veículo, espalharam líquido inflamável pelos bancos e atearam fogo. Ação seria uma represália contra supostos maus-tratos no CDR
Cinco homens atearam fogo em um ônibus do transporte coletivo na madrugada desta quinta-feira (8) em Londrina. O veículo da linha 210 do Jardim União da Vitória, zona sul, pertence à empresa Londrisul, e ficou completamente destruído. A ação seria uma represália a supostos maus-tratos contra detentos do Centro de Detenção e Ressocialização (CDR). O motorista e os dois passageiros que estavam no carro no momento do atentado não ficaram feridos.
Segundo o gerente da Londrisul, Rodolfo Marinho, o motorista relatou que ao parar no último ponto da linha um homem armado e encapuzado entrou no ônibus. Sob ameaças, o condutor foi obrigado a abrir as portas traseiras para a entrada de mais quatro criminosos. Os dois passageiros que tinham descido do veículo tiveram que voltar para dentro.
Marinho declarou que os homens ordenaram que o motorista levasse o ônibus até a Rodovia José Carlos da Rocha Loures, localizada próximo ao CDR. Chegando ao local, o condutor e os passageiros foram libertados e os criminosos espalharam um líquido inflamável e atearam fogo no coletivo. “Eles ainda entregaram ao motorista folhas de papéis com uma mensagem de opressão no CDR para ser entregue à imprensa”, disse.
O porta-voz do 5º Batalhão da Polícia Militar (PM), tenente Ricardo Eguedis, informou que o serviço reservado está tentando identificar os autores do crime, mas ainda não há pistas dos suspeitos.
Em relação aos papéis deixados pelos homens, Eguedis ressaltou que não há maus-tratos no sistema prisional do Paraná. “O Estado oferece vários serviços de acompanhamento psicológico aos detentos e para as famílias. Não há maus-tratos, no entanto, existem regras que os presos devem seguir”, afirmou.
Procurado, o diretor do CDR, major Raul Leão Vidal, afirmou que não “há o que comentar sobre o fato”. Para ele, o problema é policial e não há ligação com a unidade prisional. Ao ser questionado sobre a reclamação de suposta opressão contra os detentos, Vidal foi direto: “Aqui não há opressão. Não houve nenhuma alteração nas regras da unidade. Todos os direitos dos presos são oferecidos, da mesma forma que os deveres cobrados. Isto é para chamar a atenção”, disse.
Inquérito policial
O delegado-chefe da 10ª Subdivisão da Polícia Civil, Sérgio Barroso, informou que já foi aberto um inquérito para apurar quem foram os responsáveis pelo ato. Ele classificou a ação como “vandalismo”: “Embora os criminosos tenham deixado um panfleto sobre opressão no CDR não recebemos nenhuma reclamação dos presos. Também não há no papel nenhuma assinatura de organização criminosa, por isso acho que foi vandalismo.”
Barroso afirmou que os responsáveis serão indiciados por dano ao patrimônio público, uma vez que o transporte coletivo é uma concessão municipal. Fonte: Jornal de Londrina, reportagem de Daniel Costa
Cinco homens renderam o motorista e dois passageiros que estavam no veículo, espalharam líquido inflamável pelos bancos e atearam fogo. Ação seria uma represália contra supostos maus-tratos no CDR
Cinco homens atearam fogo em um ônibus do transporte coletivo na madrugada desta quinta-feira (8) em Londrina. O veículo da linha 210 do Jardim União da Vitória, zona sul, pertence à empresa Londrisul, e ficou completamente destruído. A ação seria uma represália a supostos maus-tratos contra detentos do Centro de Detenção e Ressocialização (CDR). O motorista e os dois passageiros que estavam no carro no momento do atentado não ficaram feridos.
Segundo o gerente da Londrisul, Rodolfo Marinho, o motorista relatou que ao parar no último ponto da linha um homem armado e encapuzado entrou no ônibus. Sob ameaças, o condutor foi obrigado a abrir as portas traseiras para a entrada de mais quatro criminosos. Os dois passageiros que tinham descido do veículo tiveram que voltar para dentro.
Marinho declarou que os homens ordenaram que o motorista levasse o ônibus até a Rodovia José Carlos da Rocha Loures, localizada próximo ao CDR. Chegando ao local, o condutor e os passageiros foram libertados e os criminosos espalharam um líquido inflamável e atearam fogo no coletivo. “Eles ainda entregaram ao motorista folhas de papéis com uma mensagem de opressão no CDR para ser entregue à imprensa”, disse.
O porta-voz do 5º Batalhão da Polícia Militar (PM), tenente Ricardo Eguedis, informou que o serviço reservado está tentando identificar os autores do crime, mas ainda não há pistas dos suspeitos.
Em relação aos papéis deixados pelos homens, Eguedis ressaltou que não há maus-tratos no sistema prisional do Paraná. “O Estado oferece vários serviços de acompanhamento psicológico aos detentos e para as famílias. Não há maus-tratos, no entanto, existem regras que os presos devem seguir”, afirmou.
Procurado, o diretor do CDR, major Raul Leão Vidal, afirmou que não “há o que comentar sobre o fato”. Para ele, o problema é policial e não há ligação com a unidade prisional. Ao ser questionado sobre a reclamação de suposta opressão contra os detentos, Vidal foi direto: “Aqui não há opressão. Não houve nenhuma alteração nas regras da unidade. Todos os direitos dos presos são oferecidos, da mesma forma que os deveres cobrados. Isto é para chamar a atenção”, disse.
Inquérito policial
O delegado-chefe da 10ª Subdivisão da Polícia Civil, Sérgio Barroso, informou que já foi aberto um inquérito para apurar quem foram os responsáveis pelo ato. Ele classificou a ação como “vandalismo”: “Embora os criminosos tenham deixado um panfleto sobre opressão no CDR não recebemos nenhuma reclamação dos presos. Também não há no papel nenhuma assinatura de organização criminosa, por isso acho que foi vandalismo.”
Barroso afirmou que os responsáveis serão indiciados por dano ao patrimônio público, uma vez que o transporte coletivo é uma concessão municipal. Fonte: Jornal de Londrina, reportagem de Daniel Costa
Um comentário:
Família de preso também não anda de ônibus? de van? Como que os familiares do pcc chega até o cdr? BOTA FOGO gente. "É o melhor time do brasil".
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