A morte do pedreiro Ademar Jesus da Silva, que disse ter matado seis jovens em Luziânia (GO) em dezembro e janeiro, reacende a discussão sobre a fragilidade do sistema carcerário brasileiro, na opinião do presidente nacional da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil), Ophir Cavalcante, "seja por suicídio, seja por homicídio".
Em nota divulgada na tarde deste domingo, ele afirmou que o sistema é "falho e desumano", o que "acaba estimulando o crime ao invés de proporcionar a recuperação do apenado".
O pedreiro foi preso no último dia 10 e indicou um local em uma região rural onde seis corpos estavam enterrados. De acordo com a polícia, ele se enforcou em uma cela individual da Denarc (Delegacia Estadual de Repressão a Narcóticos). O corpo foi achado por volta das 13h.
"Agora não mais teremos uma só investigação sobre as circunstâncias que levaram um juiz a liberar um psicopata, mas outra para saber como esse psicopata, depois de assassinar seis garotos, morreu sob a vigilância do Estado", ressaltou o presidente da OAB na nota.
Para ele, são "duas falhas do Estado, que mais o aproximam da lei da selva do que da lei dos homens". Cavalcante disse ainda que "é hora de corrigir rumos sob pena de continuamos a assistir esse festival de omissão e de atentado contra a cidadania". Fonte: Folha Online
Em nota divulgada na tarde deste domingo, ele afirmou que o sistema é "falho e desumano", o que "acaba estimulando o crime ao invés de proporcionar a recuperação do apenado".
O pedreiro foi preso no último dia 10 e indicou um local em uma região rural onde seis corpos estavam enterrados. De acordo com a polícia, ele se enforcou em uma cela individual da Denarc (Delegacia Estadual de Repressão a Narcóticos). O corpo foi achado por volta das 13h.
"Agora não mais teremos uma só investigação sobre as circunstâncias que levaram um juiz a liberar um psicopata, mas outra para saber como esse psicopata, depois de assassinar seis garotos, morreu sob a vigilância do Estado", ressaltou o presidente da OAB na nota.
Para ele, são "duas falhas do Estado, que mais o aproximam da lei da selva do que da lei dos homens". Cavalcante disse ainda que "é hora de corrigir rumos sob pena de continuamos a assistir esse festival de omissão e de atentado contra a cidadania". Fonte: Folha Online
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