Pelo menos seis pequenos partidos preparam candidatura própria no Estado em busca de espaço
Os pequenos partidos prometem inflar a disputa eleitoral no Paraná com candidaturas próprias ao governo. Além dos pré-candidatos das legendas tradicionais – Beto Richa (PSDB), Osmar Dias (PDT) e Orlando Pessuti (PMDB) – outros seis nomes de partidos popularmente chamados muitas vezes de “nanicos” planejam disputar a preferência do eleitorado paranaense. Assim, a tendência é que até nove candidatos disputem o Palácio das Araucárias nas eleições de outubro.
Com recursos e tempo no rádio e televisão na propaganda eleitoral reduzidos, os micropartidos buscam alternativas para cair nas graças dos eleitores.
Enquanto os grandes partidos trabalham com orçamentos milionários, PMN, PSOL, PSTU, PRTB, PCO e PV sobrevivem basicamente das doações dos filiados e simpatizantes.
O PSTU é ainda mais radical e garante que não aceitará nenhuma doação de empresários. “Vamos apostar na independência financeira. Nossa campanha será financiada apenas pela militância. Lógico que vamos ter dificuldades, uma vez que não temos muitos recursos nem tempo de televisão suficientes”, admite o pré-candidato do partido ao Palácio das Araucárias, o advogado Avanilson Araújo. “Não há diferenciação entre projetos, apenas mudam os nomes. Requião, Osmar Dias e Beto Richa representam o mesmo grupo. Hoje não temos alternativas para os trabalhadores no Paraná”, completa.
Já o PSOL, que terá Luiz Felipe Bergmann como cabeça de chapa, promete fazer uma campanha de ataque aos grandes partidos e apostar na criatividade para driblar as dificuldades financeiras. “Vamos mostrar para a população quem financia a campanha deles (grandes candidatos). Queremos desvendar a corrupção na política, que já começa na campanha. Quem financia as campanhas são os empreiteiros e ninguém faz nada de graça. Pretendemos usar bastante horário eleitoral e, no mais, é gastar sola de sapato”, explica Bergmann.
O pré-candidato do PMN, Lineu Thomaz, segue os passos do presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, e aposta na internet para chegar até os eleitores. “Já que tenho dificuldades para dar uma entrevista e aparecer na mídia, adotei a tática de usar um jornal eletrônico para divulgar minhas propostas. De vez em quando, tiro dinheiro do bolso para imprimir um jornal e saio distribuindo”, conta. “O tema da campanha será ‘O jogo da Verdade’. Vamos contra tudo o que acontece na política para os eleitores. A campanha será olho no olho. Vamos propor um governo municipalista. Queremos aumentar a fatia dos municípios no orçamento federal e estadual”, promete.
O PRTB também terá candidato próprio a governador, com Robison Luiz Cordeiro de Paula. De acordo com o presidente do diretório paranaense do partido, Marino Teixeira, a ideia da candidatura própria é aproveitar o tempo de TV para divulgar a legenda e seus ideais. “Vamos buscar o apoio popular e dos empresários que querem uma alternativa. Temos dois minutos por dia na televisão e vamos marcar uma posição. Se não usarmos este espaço, ele será ocupado pelos grandes partidos. Nossa campanha será pautada pela discussão da educação, saúde e segurança”, afirma.
Pré-candidatos ao governo do Paraná
Partido Candidato Tempo de TV
PSTU Avanilson Araújo 14’’81
PV Paulo Salamuni 36’’08
PMN Lineu Thomaz 19’’48
PSOL Luiz Felipe Bergmann 19’’48
PRTB Robison Luiz Cordeiro de Paula 14’’81
PDT Osmar Dias 52’’23
PMDB Orlando Pessuti 2’33’’60
PSDB Beto Richa 1’57’’73
Fonte: Bem Paraná, reportagem de Abraão Benício
Os pequenos partidos prometem inflar a disputa eleitoral no Paraná com candidaturas próprias ao governo. Além dos pré-candidatos das legendas tradicionais – Beto Richa (PSDB), Osmar Dias (PDT) e Orlando Pessuti (PMDB) – outros seis nomes de partidos popularmente chamados muitas vezes de “nanicos” planejam disputar a preferência do eleitorado paranaense. Assim, a tendência é que até nove candidatos disputem o Palácio das Araucárias nas eleições de outubro.
Com recursos e tempo no rádio e televisão na propaganda eleitoral reduzidos, os micropartidos buscam alternativas para cair nas graças dos eleitores.
Enquanto os grandes partidos trabalham com orçamentos milionários, PMN, PSOL, PSTU, PRTB, PCO e PV sobrevivem basicamente das doações dos filiados e simpatizantes.
O PSTU é ainda mais radical e garante que não aceitará nenhuma doação de empresários. “Vamos apostar na independência financeira. Nossa campanha será financiada apenas pela militância. Lógico que vamos ter dificuldades, uma vez que não temos muitos recursos nem tempo de televisão suficientes”, admite o pré-candidato do partido ao Palácio das Araucárias, o advogado Avanilson Araújo. “Não há diferenciação entre projetos, apenas mudam os nomes. Requião, Osmar Dias e Beto Richa representam o mesmo grupo. Hoje não temos alternativas para os trabalhadores no Paraná”, completa.
Já o PSOL, que terá Luiz Felipe Bergmann como cabeça de chapa, promete fazer uma campanha de ataque aos grandes partidos e apostar na criatividade para driblar as dificuldades financeiras. “Vamos mostrar para a população quem financia a campanha deles (grandes candidatos). Queremos desvendar a corrupção na política, que já começa na campanha. Quem financia as campanhas são os empreiteiros e ninguém faz nada de graça. Pretendemos usar bastante horário eleitoral e, no mais, é gastar sola de sapato”, explica Bergmann.
O pré-candidato do PMN, Lineu Thomaz, segue os passos do presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, e aposta na internet para chegar até os eleitores. “Já que tenho dificuldades para dar uma entrevista e aparecer na mídia, adotei a tática de usar um jornal eletrônico para divulgar minhas propostas. De vez em quando, tiro dinheiro do bolso para imprimir um jornal e saio distribuindo”, conta. “O tema da campanha será ‘O jogo da Verdade’. Vamos contra tudo o que acontece na política para os eleitores. A campanha será olho no olho. Vamos propor um governo municipalista. Queremos aumentar a fatia dos municípios no orçamento federal e estadual”, promete.
O PRTB também terá candidato próprio a governador, com Robison Luiz Cordeiro de Paula. De acordo com o presidente do diretório paranaense do partido, Marino Teixeira, a ideia da candidatura própria é aproveitar o tempo de TV para divulgar a legenda e seus ideais. “Vamos buscar o apoio popular e dos empresários que querem uma alternativa. Temos dois minutos por dia na televisão e vamos marcar uma posição. Se não usarmos este espaço, ele será ocupado pelos grandes partidos. Nossa campanha será pautada pela discussão da educação, saúde e segurança”, afirma.
Pré-candidatos ao governo do Paraná
Partido Candidato Tempo de TV
PSTU Avanilson Araújo 14’’81
PV Paulo Salamuni 36’’08
PMN Lineu Thomaz 19’’48
PSOL Luiz Felipe Bergmann 19’’48
PRTB Robison Luiz Cordeiro de Paula 14’’81
PDT Osmar Dias 52’’23
PMDB Orlando Pessuti 2’33’’60
PSDB Beto Richa 1’57’’73
Fonte: Bem Paraná, reportagem de Abraão Benício
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