A pré-candidatura do governador Orlando Pessuti (PMDB) à reeleição atravessa um momento delicado. Não bastasse a pesquisa do Instituto Vox Populi, em que aparece com 10% das intenções de votos, que ficou abaixo das expectativas do partido, o governador tem agora o seu antecessor, ex-governador Roberto Requião, advogando a tese de uma aliança do PMDB com o PDT e o PT.
O que significa levar o PMDB a apoiar a pré-candidatura do senador pedetista Osmar Dias ao governo. O primeiro desafio de Pessuti é tentar convencer os deputados estaduais e federais que o projeto de candidatura própria é viável apesar de não ter atingido o desempenho esperado à essa época, que era próximo a 15%.
A bancada estadual, cuja maioria dos integrantes já não era tão entusiasmada com a candidatura própria, começou novamente a questionar o projeto do governador.
Ontem à tarde, um grupo de deputados esteve no escritório do ex-governador para trocar impressões sobre o quadro da sucessão estadual. Aos poucos, o grupo vai se rearticulando junto a Requião que, nos últimos dias, emitiu sinais inequívocos de que não irá mais se opor a um acordo com seu ex-adversário na campanha eleitoral de 2006.
Requião também já não se importaria em dividir uma chapa ao Senado com a ex-presidente estadual do PT, Gleisi Hoffmann, esposa do ministro do Planejamento, Paulo Bernardo, com quem o ex-governador não se relaciona nem política nem pessoalmente.
Ter Gleisi como companheira de chapa parece melhor do que ter o senador Osmar Dias como adversário ao lado do ex-prefeito de Curitiba Beto Richa (PSDB),analisam os aliados do ex-governador.
Osmar confirmou que tem conversado frequentemente com emissários do ex-governador, como o sobrinho e secretário-geral do PMDB do Paraná, João Arruda. Assim como o ex-secretário especial da Ouvidoria Luiz Carlos Delazari, que também estava no jantar em homenagem à atuação do pedetista no Senado para acabar com a multa aplicada ao Paraná devido à dívida dos títulos públicos herdada na privatização do Banestado.
Sem saída
Interessados, sobretudo, em salvar a própria reeleição, os deputados já começam a confluir para a mesma avaliação de Requião. Ou seja, que é melhor buscar uma aliança com o PT para garantir uma candidatura forte ao governo, no caso a de Osmar Dias.
A pressão dos deputados e a posição de Requião podem receber o reforço da direção nacional do PMDB. Pré-indicado candidato a vice-presidente na chapa da ex-ministra Dilma Rousseff, o deputado Michel Temer pode ser instado a conversar com Pessuti para contribuir na construção do palanque presidencial no Paraná.
Pessuti tem a difícil missão de impedir a debandada dos deputados. Embora os peemedebistas avaliem que Requião não tem mais o controle do PMDB do Paraná, Pessuti não pode se arriscar a ter os deputados trabalhando contra ele na hora de definir a candidatura. Fonte: Paraná Online, reportagem de Elizabete Castro
O que significa levar o PMDB a apoiar a pré-candidatura do senador pedetista Osmar Dias ao governo. O primeiro desafio de Pessuti é tentar convencer os deputados estaduais e federais que o projeto de candidatura própria é viável apesar de não ter atingido o desempenho esperado à essa época, que era próximo a 15%.
A bancada estadual, cuja maioria dos integrantes já não era tão entusiasmada com a candidatura própria, começou novamente a questionar o projeto do governador.
Ontem à tarde, um grupo de deputados esteve no escritório do ex-governador para trocar impressões sobre o quadro da sucessão estadual. Aos poucos, o grupo vai se rearticulando junto a Requião que, nos últimos dias, emitiu sinais inequívocos de que não irá mais se opor a um acordo com seu ex-adversário na campanha eleitoral de 2006.
Requião também já não se importaria em dividir uma chapa ao Senado com a ex-presidente estadual do PT, Gleisi Hoffmann, esposa do ministro do Planejamento, Paulo Bernardo, com quem o ex-governador não se relaciona nem política nem pessoalmente.
Ter Gleisi como companheira de chapa parece melhor do que ter o senador Osmar Dias como adversário ao lado do ex-prefeito de Curitiba Beto Richa (PSDB),analisam os aliados do ex-governador.
Osmar confirmou que tem conversado frequentemente com emissários do ex-governador, como o sobrinho e secretário-geral do PMDB do Paraná, João Arruda. Assim como o ex-secretário especial da Ouvidoria Luiz Carlos Delazari, que também estava no jantar em homenagem à atuação do pedetista no Senado para acabar com a multa aplicada ao Paraná devido à dívida dos títulos públicos herdada na privatização do Banestado.
Sem saída
Interessados, sobretudo, em salvar a própria reeleição, os deputados já começam a confluir para a mesma avaliação de Requião. Ou seja, que é melhor buscar uma aliança com o PT para garantir uma candidatura forte ao governo, no caso a de Osmar Dias.
A pressão dos deputados e a posição de Requião podem receber o reforço da direção nacional do PMDB. Pré-indicado candidato a vice-presidente na chapa da ex-ministra Dilma Rousseff, o deputado Michel Temer pode ser instado a conversar com Pessuti para contribuir na construção do palanque presidencial no Paraná.
Pessuti tem a difícil missão de impedir a debandada dos deputados. Embora os peemedebistas avaliem que Requião não tem mais o controle do PMDB do Paraná, Pessuti não pode se arriscar a ter os deputados trabalhando contra ele na hora de definir a candidatura. Fonte: Paraná Online, reportagem de Elizabete Castro
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