Ao todo, oito pessoas foram presas pelo Gaeco. Eles se passavam por representante de transportadora para pegar carga de uma empresa do Jardim Industrial
O Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) e a Polícia Militar prenderam oito pessoas que estavam desviando carga em Maringá. O flagrante aconteceu por volta das 17h de sábado (21), na saída para Campo Mourão. Os oficiais encontraram aproximadamente 250 toneladas de fertilizantes em seis bitrens e uma carreta. Foi a primeira operação do Gaeco em Maringá. Os detidos foram encaminhados para a 9ª Subdivisão de Polícia (SDP).
O delegado do Gaeco em Maringá, Elmano Rodrigues Ciriaco, afirma que uma denúncia chegou de forma anônima à polícia na quinta-feira (20) informando que o grupo chegaria a Maringá para aplicar o golpe em uma empresa de fertilizantes localizada no Parque Industrial. Na sequência, oficiais realizaram monitoramento para identificar e vigiar veículos suspeitos. O grupo foi autuado em flagrante assim que tentava deixar a cidade com a carga.
O delegado diz que as pessoas presas são de Curitiba, Araucária e Paranaguá. Segundo ele, o líder entre os presos é Lélio José Tosta, de Paranaguá. O esquema começava quando um informante repassava para o grupo detalhes sobre o transporte de carga de alguma empresa que aconteceria em breve. O grupo se organizava então para chegar na empresa antes da transportadora contratada para o serviço. Os envolvidos se passavam por funcionários da transportadora para levar a carga embora.
Ciriaco acrescenta que, antes de chegar à empresa, o grupo trocava as placas dos caminhões. Em seguida, realizavam o carregamento da carga e iam embora. Depois, recolocavam as placas supostamente verdadeiras. “Assim, quando a transportadora contratada chegava na empresa, ninguém conseguia localizar a carga”, diz. Existe a suspeita de que o grupo também usava notas fiscais frias para fazer o carregamento.
O destino da carga ainda não é conhecido. Segundo Ciriaco, há duas hipóteses: a carga seria levada para algum receptador ou para o porto de Paranaguá. Além disso, o informante do grupo pode ter alguma ligação com a empresa, já que se tratavam de informações privilegiadas sobre o transporte da carga.
Os oito presos vão responder pelos crimes de formação de quadrilha, adulteração de identificação de veículo automotor e tentativa de furto qualificado. Com base nos exames periciais que o Instituto de Criminalística realizará em breve, o Gaeco vai apurar os crimes relativos às possíveis notas fiscais falsas e ao estelionato.
“Vamos tentar também descobrir outros crimes praticados por esse grupo, já que suspeitamos que os envolvidos já aplicaram esse golpe em outras regiões do Paraná e no interior de São Paulo”, diz. Cerca de 20 policiais estiveram envolvidos na operação. Fonte: Jornal de Maringá, reportagem de Thiago Ramari
O Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) e a Polícia Militar prenderam oito pessoas que estavam desviando carga em Maringá. O flagrante aconteceu por volta das 17h de sábado (21), na saída para Campo Mourão. Os oficiais encontraram aproximadamente 250 toneladas de fertilizantes em seis bitrens e uma carreta. Foi a primeira operação do Gaeco em Maringá. Os detidos foram encaminhados para a 9ª Subdivisão de Polícia (SDP).
O delegado do Gaeco em Maringá, Elmano Rodrigues Ciriaco, afirma que uma denúncia chegou de forma anônima à polícia na quinta-feira (20) informando que o grupo chegaria a Maringá para aplicar o golpe em uma empresa de fertilizantes localizada no Parque Industrial. Na sequência, oficiais realizaram monitoramento para identificar e vigiar veículos suspeitos. O grupo foi autuado em flagrante assim que tentava deixar a cidade com a carga.
O delegado diz que as pessoas presas são de Curitiba, Araucária e Paranaguá. Segundo ele, o líder entre os presos é Lélio José Tosta, de Paranaguá. O esquema começava quando um informante repassava para o grupo detalhes sobre o transporte de carga de alguma empresa que aconteceria em breve. O grupo se organizava então para chegar na empresa antes da transportadora contratada para o serviço. Os envolvidos se passavam por funcionários da transportadora para levar a carga embora.
Ciriaco acrescenta que, antes de chegar à empresa, o grupo trocava as placas dos caminhões. Em seguida, realizavam o carregamento da carga e iam embora. Depois, recolocavam as placas supostamente verdadeiras. “Assim, quando a transportadora contratada chegava na empresa, ninguém conseguia localizar a carga”, diz. Existe a suspeita de que o grupo também usava notas fiscais frias para fazer o carregamento.
O destino da carga ainda não é conhecido. Segundo Ciriaco, há duas hipóteses: a carga seria levada para algum receptador ou para o porto de Paranaguá. Além disso, o informante do grupo pode ter alguma ligação com a empresa, já que se tratavam de informações privilegiadas sobre o transporte da carga.
Os oito presos vão responder pelos crimes de formação de quadrilha, adulteração de identificação de veículo automotor e tentativa de furto qualificado. Com base nos exames periciais que o Instituto de Criminalística realizará em breve, o Gaeco vai apurar os crimes relativos às possíveis notas fiscais falsas e ao estelionato.
“Vamos tentar também descobrir outros crimes praticados por esse grupo, já que suspeitamos que os envolvidos já aplicaram esse golpe em outras regiões do Paraná e no interior de São Paulo”, diz. Cerca de 20 policiais estiveram envolvidos na operação. Fonte: Jornal de Maringá, reportagem de Thiago Ramari
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