O governador Orlando Pessuti anunciou nesta segunda-feira (31), durante reunião com o Fórum dos Servidores Públicos Estaduais realizada no Palácio das Araucárias, em Curitiba, que o reajuste geral de 5% será depositado na folha de junho. O pagamento, por outro lado, será retroativo ao mês de maio, explicou o governador.
Pelo quarto ano consecutivo, o Governo do Paraná vai corrigir os salários, aposentadorias e pensões do funcionalismo. Neste ano, o índice será aplicado não só sobre o vencimento base, como sobre as gratificações também. A medida vai beneficiar 252,5 mil pessoas (servidores da ativa, aposentados e pensionistas). O reajuste geral acumulado no período 2007-2010 chega a 20,5%.
“Passamos a manhã inteira reunidos com a equipe econômica do governo (secretarias da Fazenda, Planejamento e Administração). Diante da melhora na arrecadação, da desobrigação da multa da Secretaria do Tesouro Nacional [referente aos títulos podres] e do momento da economia que nos dá boas perspectivas, concluímos que será possível suportar esse acréscimo nas despesas com pessoal”, declarou Orlando Pessuti.
IMPACTO - O reajuste de 5% representará um aumento de R$ 38 milhões mensais na folha de pagamento do Poder Executivo, informou a secretária da Administração e da Previdência, Maria Marta Lunardon, que recebeu os sindicalistas junto com o governador. Na implantação, mês que vem - com o pagamento retroativo -, esse impacto será dobrado, ressaltou a secretária.
Maria Marta salientou ainda que no decorrer do ano as despesas com pessoal terão acréscimo significativo em razão também do processo em curso de ampliação dos quadros, indispensável para os investimentos que o Governo do Paraná vem fazendo. “São ingressos de concursados para a segurança pública, de funcionários para as escolas, de servidores para a agricultura e, principalmente, de equipes para os hospitais que estão sendo construídos ou ampliados.”
DIÁLOGO MANTIDO – Os líderes do Fórum de Servidores consideraram positiva a decisão do governo de implantar o reajuste em junho, com a correção retroativa a maio. E enalteceram a continuidade do diálogo que já vinha sendo mantido durante a gestão do ex-governador Roberto Requião.
“Em 2003, o governo recebeu uma 'herança maldita', de sucateamento de salários e do Estado. É importante manter esse debate, que já existia com a Maria Marta e com o Ênio Verri [ex-secretário do Planejamento], para melhorar o serviço público”, afirmou o representante do Sindicato dos Servidores da Agricultura e do Meio Ambiente (Sindiseab), Heitor Raymundo.
As presidentes dos sindicatos da Educação (APP), Marlei Fernandes, e da Saúde (Sindisaúde), Elaine Rodella, também destacaram o debate contínuo. “Já temos a secretária Maria Marta e a Secretaria do Planejamento como interlocutores, é importante mantermos esse diálogo”, disse Elaine. “Ao nos receber em Guarapuava, semana passada, o governador deu demonstração disso”, assinalou Marlei.
Além da secretária Maria Marta Lunardon, participaram da reunião com o Fórum dos Servidores o secretário da Casa Civil, Ney Caldas, o secretário-chefe de Gabinete do Governador, André Pegorer, o assessor especial do governo, José Maria Correa, e o economista Cid Cordeiro, coordenador do Dieese. Fonte: AEN
Pelo quarto ano consecutivo, o Governo do Paraná vai corrigir os salários, aposentadorias e pensões do funcionalismo. Neste ano, o índice será aplicado não só sobre o vencimento base, como sobre as gratificações também. A medida vai beneficiar 252,5 mil pessoas (servidores da ativa, aposentados e pensionistas). O reajuste geral acumulado no período 2007-2010 chega a 20,5%.
“Passamos a manhã inteira reunidos com a equipe econômica do governo (secretarias da Fazenda, Planejamento e Administração). Diante da melhora na arrecadação, da desobrigação da multa da Secretaria do Tesouro Nacional [referente aos títulos podres] e do momento da economia que nos dá boas perspectivas, concluímos que será possível suportar esse acréscimo nas despesas com pessoal”, declarou Orlando Pessuti.
IMPACTO - O reajuste de 5% representará um aumento de R$ 38 milhões mensais na folha de pagamento do Poder Executivo, informou a secretária da Administração e da Previdência, Maria Marta Lunardon, que recebeu os sindicalistas junto com o governador. Na implantação, mês que vem - com o pagamento retroativo -, esse impacto será dobrado, ressaltou a secretária.
Maria Marta salientou ainda que no decorrer do ano as despesas com pessoal terão acréscimo significativo em razão também do processo em curso de ampliação dos quadros, indispensável para os investimentos que o Governo do Paraná vem fazendo. “São ingressos de concursados para a segurança pública, de funcionários para as escolas, de servidores para a agricultura e, principalmente, de equipes para os hospitais que estão sendo construídos ou ampliados.”
DIÁLOGO MANTIDO – Os líderes do Fórum de Servidores consideraram positiva a decisão do governo de implantar o reajuste em junho, com a correção retroativa a maio. E enalteceram a continuidade do diálogo que já vinha sendo mantido durante a gestão do ex-governador Roberto Requião.
“Em 2003, o governo recebeu uma 'herança maldita', de sucateamento de salários e do Estado. É importante manter esse debate, que já existia com a Maria Marta e com o Ênio Verri [ex-secretário do Planejamento], para melhorar o serviço público”, afirmou o representante do Sindicato dos Servidores da Agricultura e do Meio Ambiente (Sindiseab), Heitor Raymundo.
As presidentes dos sindicatos da Educação (APP), Marlei Fernandes, e da Saúde (Sindisaúde), Elaine Rodella, também destacaram o debate contínuo. “Já temos a secretária Maria Marta e a Secretaria do Planejamento como interlocutores, é importante mantermos esse diálogo”, disse Elaine. “Ao nos receber em Guarapuava, semana passada, o governador deu demonstração disso”, assinalou Marlei.
Além da secretária Maria Marta Lunardon, participaram da reunião com o Fórum dos Servidores o secretário da Casa Civil, Ney Caldas, o secretário-chefe de Gabinete do Governador, André Pegorer, o assessor especial do governo, José Maria Correa, e o economista Cid Cordeiro, coordenador do Dieese. Fonte: AEN
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