Osmar: “Não é uma frase pinçada em uma entrevista de mais de uma hora que mudará rumo do meu trabalho”. Foto:Anderson Tozato
O senador Osmar Dias, pré-candidato do PDT ao governo do Estado disse, ontem que não tem condições de disputar a eleição se não conseguir formar uma aliança forte.
A maior dificuldade, segundo o senador, é com relação à estrutura partidária e ao tempo de televisão. Sozinho, o PDT teria apenas 5,2% dos 20 minutos da TV que são distribuídos de acordo com o tamanho das bancadas dos partidos na Câmara, cerca de um minuto.
Apesar de Osmar dizer que as declarações de ontem, em entrevista à rádio CBN de Cascavel, não têm nenhuma diferença em relação ao que ele vem falado durante esta fase de pré-campanha, o fato de o senador ter admitido que está com dificuldade de conquistar novos partidos para seu palanque animou quem aposta em uma eventual desistência do pré-candidato.
“Qualquer cidadão que entenda minimamente de política sabe que ninguém pode ser candidato com só esse tempo de TV. Estou buscando outros partidos, mas sei das dificuldades de se construir uma aliança”, disse.
Segundo colocado em todas as pesquisas de intenção de voto, com cerca de 30% da preferência do eleitorado, Osmar disse que está bastante realista diante do quadro “queria anunciar no dia do meu aniversário (ontem) um presente, que era a formação de uma aliança, mas não foi possível. Só tenho o nosso bom projeto para oferecer aos partidos, e os números das pesquisas não são suficientes, tem que ter estrutura”, disse.
Osmar culpou o longo impasse com o PT por parte de seu insucesso na formação da aliança. “As dificuldades começaram porque o presidente Lula nos garantiu o apoio de toda a base, mas nada foi feito neste sentido. Depois, o PT do Paraná, através do presidente Ênio Verri, disse estar encerrada as conversas com o PDT, então, agora, estou livre desta conversa, e buscando outros partidos”, disse.
Mas para quem acreditava que a declaração era um sinal de que Osmar pode voltar a conversar com Beto Richa (PSDB) e, até, apoiar o tucano, ele deixou o recado: “Não é uma frase pinçada em uma entrevista de mais de uma hora que vai mudar o rumo do meu trabalho”, declarou.
O presidente estadual do PT, deputado Ênio Verri, disse não acreditar numa possível desistência de Osmar. “Ele sempre disse que seria candidato em qualquer circunstância. O PT era apenas mais um partido que o apoiaria. Tem vários outros partidos que vão querer apoiá-lo. Ele é um bom candidato, não vai desistir”, disse o deputado para depois comentar que uma eventual desistência seria um grande prejuízo ao Paraná. “Ele seria um grande candidato, e acredito que mais ainda, seria um ótimo governador, caso fosse eleito”.
Verri disse que não aceita ser responsabilizado pelo fim das conversas, ao menos em nível estadual, entre PT e PDT, “pois foi ele que não quis mais da sequência ao que tinha acordado com o presidente Lula. Dizer que eu fui o responsável, é me transformar em bode expiatório”, mas disse que as direções nacionais dos dois partidos ainda podem chegar ao acordo e o PT vir a apoiar a candidatura de Osmar.
“As alianças entre PT e PDT, há muito tempo, estão por conta das direções nacionais dos dois partidos. O PT ainda pode vir a apoiá-lo, mas será uma decisão nacional, não caberá mais ao PT Estadual discutir isso”, declarou, informando que, se o PT não apoiar Osmar Dias, discutirá em convenção a candidatura própria ou o apoio ao PMDB de Orlando Pessuti. Fonte: Paraná Online, reportagem de Roger Pereira
O senador Osmar Dias, pré-candidato do PDT ao governo do Estado disse, ontem que não tem condições de disputar a eleição se não conseguir formar uma aliança forte.
A maior dificuldade, segundo o senador, é com relação à estrutura partidária e ao tempo de televisão. Sozinho, o PDT teria apenas 5,2% dos 20 minutos da TV que são distribuídos de acordo com o tamanho das bancadas dos partidos na Câmara, cerca de um minuto.
Apesar de Osmar dizer que as declarações de ontem, em entrevista à rádio CBN de Cascavel, não têm nenhuma diferença em relação ao que ele vem falado durante esta fase de pré-campanha, o fato de o senador ter admitido que está com dificuldade de conquistar novos partidos para seu palanque animou quem aposta em uma eventual desistência do pré-candidato.
“Qualquer cidadão que entenda minimamente de política sabe que ninguém pode ser candidato com só esse tempo de TV. Estou buscando outros partidos, mas sei das dificuldades de se construir uma aliança”, disse.
Segundo colocado em todas as pesquisas de intenção de voto, com cerca de 30% da preferência do eleitorado, Osmar disse que está bastante realista diante do quadro “queria anunciar no dia do meu aniversário (ontem) um presente, que era a formação de uma aliança, mas não foi possível. Só tenho o nosso bom projeto para oferecer aos partidos, e os números das pesquisas não são suficientes, tem que ter estrutura”, disse.
Osmar culpou o longo impasse com o PT por parte de seu insucesso na formação da aliança. “As dificuldades começaram porque o presidente Lula nos garantiu o apoio de toda a base, mas nada foi feito neste sentido. Depois, o PT do Paraná, através do presidente Ênio Verri, disse estar encerrada as conversas com o PDT, então, agora, estou livre desta conversa, e buscando outros partidos”, disse.
Mas para quem acreditava que a declaração era um sinal de que Osmar pode voltar a conversar com Beto Richa (PSDB) e, até, apoiar o tucano, ele deixou o recado: “Não é uma frase pinçada em uma entrevista de mais de uma hora que vai mudar o rumo do meu trabalho”, declarou.
O presidente estadual do PT, deputado Ênio Verri, disse não acreditar numa possível desistência de Osmar. “Ele sempre disse que seria candidato em qualquer circunstância. O PT era apenas mais um partido que o apoiaria. Tem vários outros partidos que vão querer apoiá-lo. Ele é um bom candidato, não vai desistir”, disse o deputado para depois comentar que uma eventual desistência seria um grande prejuízo ao Paraná. “Ele seria um grande candidato, e acredito que mais ainda, seria um ótimo governador, caso fosse eleito”.
Verri disse que não aceita ser responsabilizado pelo fim das conversas, ao menos em nível estadual, entre PT e PDT, “pois foi ele que não quis mais da sequência ao que tinha acordado com o presidente Lula. Dizer que eu fui o responsável, é me transformar em bode expiatório”, mas disse que as direções nacionais dos dois partidos ainda podem chegar ao acordo e o PT vir a apoiar a candidatura de Osmar.
“As alianças entre PT e PDT, há muito tempo, estão por conta das direções nacionais dos dois partidos. O PT ainda pode vir a apoiá-lo, mas será uma decisão nacional, não caberá mais ao PT Estadual discutir isso”, declarou, informando que, se o PT não apoiar Osmar Dias, discutirá em convenção a candidatura própria ou o apoio ao PMDB de Orlando Pessuti. Fonte: Paraná Online, reportagem de Roger Pereira
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