Por: Karl Heinz Kienitz
Aprendi a importância da atividade educacional com meu pai, professor, orientador educacional e diretor do antigo ensino primário e secundário. Em retrospectiva, acho que vislumbrei a necessidade de envolvimento ativo com educação pela primeira vez quando um professor convocou meu pai ao colégio para dizer-lhe que minha educação estava sendo “excessivamente cristã”. Surpreso, o professor constatou que aquele pai recalcitrante era um educador que abominava as idiossincrasias pedagógicas dos anos 70 e havia se exilado temporariamente na indústria.
“Toda filosofia da educação está amparada, necessariamente, numa antropologia filosófica; isto equivale a dizer que, anterior a todo e qualquer intento de educação, subjaz uma concepção de homem.” Esta frase do pedagogo anarquista Sílvio Gallo – possivelmente eu discordaria dele em quase tudo – não poderia indicar melhor o cerne do que faz educação ser educação cristã: a opção por uma concepção de homem compatível com a Bíblia.
Qual é o papel dos pais na educação dos filhos? É importante instruir a criança, o adolescente e o jovem nos preceitos da fé cristã? Educação é um serviço para vender e comprar? O estado deve impor preceitos educacionais ou deve atuar como facilitador a serviço das famílias? Seletividade na educação deve ser buscada ou evitada? A resposta a estas e outras perguntas fundamentais dependem da nossa concepção de homem.
A educação cristã consolidou-se ao longo de séculos de pioneirismo. Isto não significa que educação cristã hoje será como a foi ontem. Significa que a concepção norteadora continuará sendo a mesma sólida concepção de Comenius, o pioneiro da educação moderna; de Robert Raikes, criador da escola dominical; de Dom Bosco, criador do sistema preventivo; e de tantos outros grandes pioneiros cujos bons frutos permanecem até hoje. É uma educação cristã que conduz indivíduos à escolha de prioridades compatíveis com a recomendação de James Joule: “Após conhecer e obedecer à vontade de Deus, o próximo alvo deve ser conhecer algo dos seus atributos de sabedoria, poder e bondade evidenciados nas obras de suas mãos”.
Por outro lado, muitas mazelas educacionais de hoje provém da escolha de concepções de homem incompatíveis com a Bíblia. Uma educação alicerçada no ensino de filósofos frequentemente avessos à família estável e sem dedicação pessoal à prática educacional têm levado, entre outros:
a) ao doutrinamento de adolescentes e jovens com uma moral relativista fragilizadora e que incapacita para relacionamentos estáveis;
b) a jovens prejudicados pela institucionalização da discriminação racial;
c) à frequente incapacidade docente e institucional de usar – com justiça – a seletividade e o mérito como motores de melhoria da educação;
d) ao ensino de conteúdos dirigidos contra a fé cristã, como por exemplo: o mito de que cristãos sistematicamente acreditavam numa terra plana (sobre a origem do mito consulte textos de J. B. Russell, professor emérito da Universidade da Califórnia, Santa Bárbara); um alegado conflito entre ciência e fé cristã, que na verdade não existe; a omissão sistemática de aspectos filosóficos e religiosos das biografias de grandes cientistas (tais como Newton, Leibniz, Faraday, Maxwell e Planck), mesmo quando estes aspectos foram relevantes para a motivação e fundamentação da sua atividade científica; conteúdos simplistas, desatualizados e tendenciosos destinados a propagar um evolucionismo de cunho ideológico.
Em países com governos simpáticos ao intervencionismo estatal existe o constante perigo de (ab)usar da educação como instrumento de imposição de posições politicamente corretas. A (tentativa de) imposição do ateísmo no leste europeu foi uma das tragédias deste tipo e deve nos servir de alerta permanente. No Brasil, o governo intervém, por exemplo, cerceando as opções da família ao perseguir indiscriminadamente a escolarização no lar (doméstica), até mesmo nas situações em que este tipo de escolarização seria a alternativa tecnicamente mais adequada.
Entretanto há em nosso país amplo espaço para valer-se de uma educação cristã também fora do lar. Como? Eis algumas possibilidades: selecionar a escola dos filhos (quando isto é possível) com base na concepção adotada pela coordenação pedagógica; participar dos fóruns acessíveis aos pais; influenciar, fiscalizar e confrontar estratégias, conteúdos e práticas em todos os níveis; mostrar aos filhos como usar a mídia ao invés de ser usado por ela; conduzir os filhos a atividades que fortaleçam seu conhecimento bíblico e da fé cristã.
Educação cristã possui história e tem respostas para os desafios de hoje. Além de todas as razões técnicas, encontrei na seguinte frase de Paulo de Tarso, grande professor de sua época, o principal motivo para optar por uma educação cristã para os meus filhos: “Mas a verdade de Deus mantém-se firme como uma rocha onde se lê: O Senhor conhece os que são seus”. E é este tipo de fundamento inabalável que eu sempre desejei para eles.
Aprendi a importância da atividade educacional com meu pai, professor, orientador educacional e diretor do antigo ensino primário e secundário. Em retrospectiva, acho que vislumbrei a necessidade de envolvimento ativo com educação pela primeira vez quando um professor convocou meu pai ao colégio para dizer-lhe que minha educação estava sendo “excessivamente cristã”. Surpreso, o professor constatou que aquele pai recalcitrante era um educador que abominava as idiossincrasias pedagógicas dos anos 70 e havia se exilado temporariamente na indústria.
“Toda filosofia da educação está amparada, necessariamente, numa antropologia filosófica; isto equivale a dizer que, anterior a todo e qualquer intento de educação, subjaz uma concepção de homem.” Esta frase do pedagogo anarquista Sílvio Gallo – possivelmente eu discordaria dele em quase tudo – não poderia indicar melhor o cerne do que faz educação ser educação cristã: a opção por uma concepção de homem compatível com a Bíblia.
Qual é o papel dos pais na educação dos filhos? É importante instruir a criança, o adolescente e o jovem nos preceitos da fé cristã? Educação é um serviço para vender e comprar? O estado deve impor preceitos educacionais ou deve atuar como facilitador a serviço das famílias? Seletividade na educação deve ser buscada ou evitada? A resposta a estas e outras perguntas fundamentais dependem da nossa concepção de homem.
A educação cristã consolidou-se ao longo de séculos de pioneirismo. Isto não significa que educação cristã hoje será como a foi ontem. Significa que a concepção norteadora continuará sendo a mesma sólida concepção de Comenius, o pioneiro da educação moderna; de Robert Raikes, criador da escola dominical; de Dom Bosco, criador do sistema preventivo; e de tantos outros grandes pioneiros cujos bons frutos permanecem até hoje. É uma educação cristã que conduz indivíduos à escolha de prioridades compatíveis com a recomendação de James Joule: “Após conhecer e obedecer à vontade de Deus, o próximo alvo deve ser conhecer algo dos seus atributos de sabedoria, poder e bondade evidenciados nas obras de suas mãos”.
Por outro lado, muitas mazelas educacionais de hoje provém da escolha de concepções de homem incompatíveis com a Bíblia. Uma educação alicerçada no ensino de filósofos frequentemente avessos à família estável e sem dedicação pessoal à prática educacional têm levado, entre outros:
a) ao doutrinamento de adolescentes e jovens com uma moral relativista fragilizadora e que incapacita para relacionamentos estáveis;
b) a jovens prejudicados pela institucionalização da discriminação racial;
c) à frequente incapacidade docente e institucional de usar – com justiça – a seletividade e o mérito como motores de melhoria da educação;
d) ao ensino de conteúdos dirigidos contra a fé cristã, como por exemplo: o mito de que cristãos sistematicamente acreditavam numa terra plana (sobre a origem do mito consulte textos de J. B. Russell, professor emérito da Universidade da Califórnia, Santa Bárbara); um alegado conflito entre ciência e fé cristã, que na verdade não existe; a omissão sistemática de aspectos filosóficos e religiosos das biografias de grandes cientistas (tais como Newton, Leibniz, Faraday, Maxwell e Planck), mesmo quando estes aspectos foram relevantes para a motivação e fundamentação da sua atividade científica; conteúdos simplistas, desatualizados e tendenciosos destinados a propagar um evolucionismo de cunho ideológico.
Em países com governos simpáticos ao intervencionismo estatal existe o constante perigo de (ab)usar da educação como instrumento de imposição de posições politicamente corretas. A (tentativa de) imposição do ateísmo no leste europeu foi uma das tragédias deste tipo e deve nos servir de alerta permanente. No Brasil, o governo intervém, por exemplo, cerceando as opções da família ao perseguir indiscriminadamente a escolarização no lar (doméstica), até mesmo nas situações em que este tipo de escolarização seria a alternativa tecnicamente mais adequada.
Entretanto há em nosso país amplo espaço para valer-se de uma educação cristã também fora do lar. Como? Eis algumas possibilidades: selecionar a escola dos filhos (quando isto é possível) com base na concepção adotada pela coordenação pedagógica; participar dos fóruns acessíveis aos pais; influenciar, fiscalizar e confrontar estratégias, conteúdos e práticas em todos os níveis; mostrar aos filhos como usar a mídia ao invés de ser usado por ela; conduzir os filhos a atividades que fortaleçam seu conhecimento bíblico e da fé cristã.
Educação cristã possui história e tem respostas para os desafios de hoje. Além de todas as razões técnicas, encontrei na seguinte frase de Paulo de Tarso, grande professor de sua época, o principal motivo para optar por uma educação cristã para os meus filhos: “Mas a verdade de Deus mantém-se firme como uma rocha onde se lê: O Senhor conhece os que são seus”. E é este tipo de fundamento inabalável que eu sempre desejei para eles.
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