A pré-candidata do PV à Presidência da República, Marina Silva, disse hoje que a criação de um Ministério exclusivo para a Segurança Pública não é a solução para o problema da violência no País. De acordo com a senadora, os entraves na área são muito grandes e estão enraizados na sociedade, o que vai exigir uma reforma profunda do setor.
Para Marina, a criação de um Ministério seria uma "cereja sem bolo". "A segurança no País exige uma reforma sistêmica, senão vamos criar instituições em cima de uma base que está deteriorada. Não basta colocar uma cereja, um Ministério que seja, caso não tenha bolo", afirmou.
Marina afirmou que a criação de um Ministério da Segurança Pública - como foi proposto pelo pré-candidato do PSDB à Presidência, José Serra - seria um paliativo. A senadora avaliou que o uso das Forças Armadas em funções de segurança pública é um improviso do Estado para lidar com um problema grave. "As Forças Armadas não podem ser tratadas como um puxadinho. Isso só denuncia a gravidade do problema", criticou. Para a presidenciável, algumas vezes os papéis institucionais das forças de segurança são confundidos diante das situações de emergência que se apresentam ao governo federal e aos governos estaduais.
De acordo com a senadora, não existe um programa de governo para a área de segurança. Segundo ela, o tema está sendo discutido por sua equipe de campanha, que deverá apresentar propostas sobre o assunto.
As declarações de Marina foram feitas em São Paulo, durante evento sobre segurança pública promovido pelo Instituto Democracia e Sustentabilidade (IDS), entidade que preside. Fonte: Agência Estado
Para Marina, a criação de um Ministério seria uma "cereja sem bolo". "A segurança no País exige uma reforma sistêmica, senão vamos criar instituições em cima de uma base que está deteriorada. Não basta colocar uma cereja, um Ministério que seja, caso não tenha bolo", afirmou.
Marina afirmou que a criação de um Ministério da Segurança Pública - como foi proposto pelo pré-candidato do PSDB à Presidência, José Serra - seria um paliativo. A senadora avaliou que o uso das Forças Armadas em funções de segurança pública é um improviso do Estado para lidar com um problema grave. "As Forças Armadas não podem ser tratadas como um puxadinho. Isso só denuncia a gravidade do problema", criticou. Para a presidenciável, algumas vezes os papéis institucionais das forças de segurança são confundidos diante das situações de emergência que se apresentam ao governo federal e aos governos estaduais.
De acordo com a senadora, não existe um programa de governo para a área de segurança. Segundo ela, o tema está sendo discutido por sua equipe de campanha, que deverá apresentar propostas sobre o assunto.
As declarações de Marina foram feitas em São Paulo, durante evento sobre segurança pública promovido pelo Instituto Democracia e Sustentabilidade (IDS), entidade que preside. Fonte: Agência Estado
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