Duas escolas públicas, localizadas a milhares de quilômetros uma da outra, mostram como a participação da comunidade pode contrariar as adversidades e garantir educação com qualidade. As experiências da Escola Municipal Casa Meio Norte, localizada em Teresina (PI), e a do CEP n.° 3 de Garupa, na província argentina de Misiones, foram apresentadas no Encontro Latino-Americano de Educadores, que ocorreu em Foz do Iguaçu na semana passada.
As duas escolas, localizadas em áreas pobres e de periferia, pautam as suas ações no que suas diretoras chamam de “pedagogia do amor”. A escola argentina foi construída pela comunidade, a fim de reverter a falta de escolas na região, que viveu um crescimento populacional muito rápido. De acordo com a diretora Graciela Sommerfeld, as crianças e os jovens não tinham condições financeiras de ir à escola, que ficava longe de suas casas, e acabavam perdendo o interesse pelos estudos. “Achavam que se fossem ou não para a escola seria a mesma coisa. Precisávamos trazer as crianças até aqui. Tratamos o aluno como um ser, não um número. Assim, ele se sente bem como pessoa, tem vontade de estudar e está inserido”, lembrou a diretora. Uma das soluções encontradas foi criar oficinas no contraturno – teatro, patinação, atletismo e basquete.
Ir atrás dos alunos, batendo nos barracos da favela de porta em porta para convencer os pais de que a educação é importante, foi uma das ações tomadas pela escola de Teresina. A diretora Ruthneia Alves lembra que, quando assumiu a escola, há cinco anos, os índices eram desoladores: 84% de distorção idade-série (quando um aluno está em uma série que não corresponde à sua idade) e 67% de evasão. Alfabetizar os alunos em 60 dias e incentivar a leitura foi uma das soluções encontradas. Hoje, segundo a diretora, cada aluno lê 40 livros por mês. Atualmente a escola, que atende 900 alunos, tem evasão zero e, nas últimas avaliações do Ministério da Educação (MEC), obteve resultados acima da média nacional. “Se uma mãe não matriculou o filho no início do ano, nós vamos à casa dela lembrá-la dessa obrigação. Somos conhecidas como ‘as cangaceiras da educação’. Um dia sem aula é um dia sem aprender. A família quer ser incluída, mas é preciso apenas que a escola saiba dizer a ela que está aberta à participação”, afirmou.Fonte: Gazeta do Povo, reportagem de Tatiana Duarte
As duas escolas, localizadas em áreas pobres e de periferia, pautam as suas ações no que suas diretoras chamam de “pedagogia do amor”. A escola argentina foi construída pela comunidade, a fim de reverter a falta de escolas na região, que viveu um crescimento populacional muito rápido. De acordo com a diretora Graciela Sommerfeld, as crianças e os jovens não tinham condições financeiras de ir à escola, que ficava longe de suas casas, e acabavam perdendo o interesse pelos estudos. “Achavam que se fossem ou não para a escola seria a mesma coisa. Precisávamos trazer as crianças até aqui. Tratamos o aluno como um ser, não um número. Assim, ele se sente bem como pessoa, tem vontade de estudar e está inserido”, lembrou a diretora. Uma das soluções encontradas foi criar oficinas no contraturno – teatro, patinação, atletismo e basquete.
Ir atrás dos alunos, batendo nos barracos da favela de porta em porta para convencer os pais de que a educação é importante, foi uma das ações tomadas pela escola de Teresina. A diretora Ruthneia Alves lembra que, quando assumiu a escola, há cinco anos, os índices eram desoladores: 84% de distorção idade-série (quando um aluno está em uma série que não corresponde à sua idade) e 67% de evasão. Alfabetizar os alunos em 60 dias e incentivar a leitura foi uma das soluções encontradas. Hoje, segundo a diretora, cada aluno lê 40 livros por mês. Atualmente a escola, que atende 900 alunos, tem evasão zero e, nas últimas avaliações do Ministério da Educação (MEC), obteve resultados acima da média nacional. “Se uma mãe não matriculou o filho no início do ano, nós vamos à casa dela lembrá-la dessa obrigação. Somos conhecidas como ‘as cangaceiras da educação’. Um dia sem aula é um dia sem aprender. A família quer ser incluída, mas é preciso apenas que a escola saiba dizer a ela que está aberta à participação”, afirmou.Fonte: Gazeta do Povo, reportagem de Tatiana Duarte
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