O vendedor de camisetas que avisou um policial a cavalo sobre um "veículo suspeito não ocupado" na noite de sábado (1º) em Nova York, dando o primeiro alerta sobre o atentado frustrado na Times Square, reluta em dar entrevistas e não quer ser considerado um "herói", diz o jornal americano "New York Times".
Usando um crachá que o identifica como Lance Orton, o vendedor foi procurado por muitos repórteres na manhã deste domingo (2), após ter sido citado pelo prefeito de Nova York, Michael Bloomberg, como o primeiro a ter identificado o veículo Nissan Pathfinder verde escuro, que tinha fumaça saindo de orifícios perto do banco de trás e cheirava a pólvora.
"Estou cansado", disse o vendedor à reportagem do "Times", que se recusou a informar seu nome e, fugindo das câmeras de televisão, foi em direção a um táxi na Times Square por volta das 7h da manhã deste domingo.
Times Square foi esvaziada às pressas na noite de sábado (1º), após a polícia ter encontrado um carro-bomba
Negando-se a dar detalhes sobre o seu alerta, que levou ao esvaziamento às pressas da Times Square, o vendedor estava "rabugento e cansado", diz o jornal americano.
"Não vou dizer nada, não vou dizer nada", ele afirmou ao ser indagado por repórteres.
Ao ser aplaudido por vendedores de um restaurante, o vendedor entrou brevemente no estabelecimento e seguiu caminhando em direção à rua 44.
Perguntado se tinha orgulho do que fez, ele disse ao "Times": "É claro que sim, cara. Eu sou um veterano [de guerra]. O que você acha?"
O vendedor disse que tinha servido na guerra do Vietnã e vende artigos na rua há cerca de 20 anos. "Não tenho muitas opções, ninguém me dá emprego", disse.
De acordo com o "Times", ele se recusa a falar muito com a mídia porque em entrevistas anos atrás os repórteres teriam "distorcido" o que ele dissera.
Depois de ter escapado dos repórteres, o vendedor entrou num táxi, sentou no banco de trás e usou o chapeu para se abanar. Antes de sair, foi perguntado sobre o que tinha a dizer aos nova-iorquinos. "Se vir algo, diga algo", ele disse ao "Times". Fonte: Folha Online
Usando um crachá que o identifica como Lance Orton, o vendedor foi procurado por muitos repórteres na manhã deste domingo (2), após ter sido citado pelo prefeito de Nova York, Michael Bloomberg, como o primeiro a ter identificado o veículo Nissan Pathfinder verde escuro, que tinha fumaça saindo de orifícios perto do banco de trás e cheirava a pólvora.
"Estou cansado", disse o vendedor à reportagem do "Times", que se recusou a informar seu nome e, fugindo das câmeras de televisão, foi em direção a um táxi na Times Square por volta das 7h da manhã deste domingo.
Times Square foi esvaziada às pressas na noite de sábado (1º), após a polícia ter encontrado um carro-bomba
Negando-se a dar detalhes sobre o seu alerta, que levou ao esvaziamento às pressas da Times Square, o vendedor estava "rabugento e cansado", diz o jornal americano.
"Não vou dizer nada, não vou dizer nada", ele afirmou ao ser indagado por repórteres.
Ao ser aplaudido por vendedores de um restaurante, o vendedor entrou brevemente no estabelecimento e seguiu caminhando em direção à rua 44.
Perguntado se tinha orgulho do que fez, ele disse ao "Times": "É claro que sim, cara. Eu sou um veterano [de guerra]. O que você acha?"
O vendedor disse que tinha servido na guerra do Vietnã e vende artigos na rua há cerca de 20 anos. "Não tenho muitas opções, ninguém me dá emprego", disse.
De acordo com o "Times", ele se recusa a falar muito com a mídia porque em entrevistas anos atrás os repórteres teriam "distorcido" o que ele dissera.
Depois de ter escapado dos repórteres, o vendedor entrou num táxi, sentou no banco de trás e usou o chapeu para se abanar. Antes de sair, foi perguntado sobre o que tinha a dizer aos nova-iorquinos. "Se vir algo, diga algo", ele disse ao "Times". Fonte: Folha Online
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