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sexta-feira, 28 de agosto de 2009

Desapontado, Francenildo reagiu armado de silêncio

Francenildo Costa acompanhou o julgamento do STF. Pediu para falar aos ministros. Negaram-lhe a palavra. Alegou-se falta de previsão legal.

Consumado o arquivamento da denúncia contra Antonio Palocci, o caseiro esquivou-se dos jornalistas. Parecia irritado.

Wlicio Chaveiro Nascimento, o advogado de Francenildo, corrigiu o adjetivo. Não era irritação. "Ele ficou muito decepcionado e por isso não vai falar".

Natural. Lá atrás, violaram-lhe o sigilo bancário. Agora, invadiram-lhe a esperança de ver seu algoz acomodado no banco de réus.

Francenildo não foi o único a deixar o prédio do Supremo desapontado. Teve a luxuosa companhia do criminalista Alberto Zacharias Toron.


Toron é o defensor de Jorge Mattoso, único dos três denunciados a arrostar a aceitação da denúncia. De acusado, passou a réu.

Natural. Mattoso paga o preço do compadrio. Num primeiro depoimento à PF, livrara a cara dos servidores da Caixa, não a de Palocci.

Reinquirido num segundo momento, passou a sustentar a tese de que agira sozinho. Dissera que Palocci não ordenara coisa nenhuma.

"A decisão para mim foi absolutamente surpreendente”, Toron lamiriou-se. “É como se reavivasse aquele velho ditado de que a culpa é do mordomo".

É, faz sentido. Há uma maneira de corrigir o insólito. Basta que o doutor Mattoso saia do meio do mato. Basta que diga o que realmente aconteceu.
Fonte: Blog do Josias de Souza

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